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quinta-feira, março 10, 2011

Administraçao.:.Estudo de viabilidade

Introdução


Este trabalho referiu-se ao estudo de viabilidade de abertura de uma nova empresa, sendo esta, uma empresa destinada a atuar com consultoria em informática.
Após a análise de diversas áreas de atuação, optou-se pela consultoria em informática. O motivo que levou o grupo a optar pela consultoria foi a experiência do aluno Rogério Alves Tortosa, que atua especificamente na área a aproximadamente três anos como consultor técnico, transmitindo o seu conhecimento, o que foi de suma importância na realização de toda a pesquisa. A empresa onde o aluno trabalha, Pró-Data System’s Softwares & Serviços LTDA., também forneceu o suporte necessário para a realização deste projeto.
Este projeto apresenta uma definição teórica a respeito de mercado consumidor, mercado concorrente e o mercado fornecedor, evidenciando as principais características de cada um.
Para demonstrar a necessidade da utilização da informática, uma abordagem sintética da evolução histórica da mesma foi realizada, pois contém dados e informações importantes, que serão utilizados como base para o empreendimento na área d consultoria.
O grupo realizou a pesquisa de mercado na área de consultoria em informática com base nos dados fornecidos pela empresa Pró-Data System’s, analisando os possíveis clientes, futuros concorrentes e fornecedores. A partir desta análise, obteve-se uma visão mais específica a respeito da viabilidade do negócio em questão.
Unindo os conhecimentos adquiridos nesta pesquisa, foi possível decidir pela abertura de uma empresa de consultoria em informática, como pode ser observado no capítulo justificativas para a criação da consultoria em informática.
Sendo assim, este capítulo definiu com bastante clareza e concisão a missão e os objetivos da empresa.



Justificativas para a criação de uma consultoria em informática


Em virtude de um dos componentes do grupo possuir uma admirável experiência na área de informática, atuando inclusive na área de treinamento de pessoal, decidiu-se concentrar os estudos do grupo na área de consultoria em informática. Este fator motivou o grupo, pois observou-se que o tipo de negócio em discussão exige pessoas muito dinâmicas, organizadas, perfeccionistas e uma incansável busca pelo aperfeiçoamento contínuo.
Além dos motivos anteriormente citados, a influência das informações dos mercados consumidor, concorrente e fornecedores, a evolução histórica da informática e um estudo específico na área de consultoria também tiveram peso na decisão do grupo. No que diz respeito ao mercado concorrente, existe algumas empresas que oferecem serviços semelhantes, por esta razão a necessidade de um aperfeiçoamento contínuo, a fim de conseguir “sobreviver” no mercado. Há a necessidade de diversificar os serviços prestados e melhorar constantemente a qualidade dos serviços. Deve-se ainda observar as deficiências dos concorrentes e desenvolver meios para suprir tais deficiências.
O mercado fornecedor neste ramo é muito amplo, porém, é preciso buscar aquele que melhor atenda as necessidades desta empresa em termos de preço, prazos de entrega e qualidade, pois uma sólida parceria com os fornecedores será um fator decisivo para a competitividade da empresa. Uma vez adquirindo produtos confiáveis, torna-se possível oferecer serviços confiáveis e melhores, satisfazendo a todas as necessidades dos clientes.
Também é de grande importância o conhecimento da evolução histórica da informática, pois através deste é possível prever a velocidade do crescimento da tecnologia. Constantemente são colocados no mercado microcomputadores softwares cada vez mais sofisticados, com o intuito de atender as necessidades de um mercado muito exigente.
Este ramo de negócio é muito didático, em virtude do volume de informações disponíveis e a facilidade de acesso as mesmas, possibilitando assim melhorar sensivelmente o nosso conhecimento. Atualmente, a utilização da informática deixou de ser um mero diferencial e passou a ser um pré-requisito considerável. Em um futuro não muito distante, a informática tende a ampliar ainda mais seu campo de atuação.



Consultoria em informática


Objetivando conhecer as características de um negócio na área de consultoria em informática, realizou-se uma pesquisa de campo, centrada na técnica de observação direta junto a empresa concorrente, Pró-Data System’s Softwares & Serviços LTDA. Os resultados desta pesquisa serão detalhados neste capítulo.
A consultoria em informática integra processos de informatização à organização empresarial de maneira prática e eficaz. Procura criar uma cultura de informática nas organizações envolvendo diretores, gerentes, coordenadores e o usuário final( pessoa que executa os processos em seu setor ), no sentido e estabelecer a informática como ferramenta de auxílio organizacional e consequentemente, proporcionar à organização saltos qualitativos e quantitativos bastante expressivos no ramo em que atua.
Com esta cultura, ocorrerá criações de projetos de informática sintonizados com a filosofia na organização, uma vez que estão se desenvolvendo internamente na empresa, promovendo assim o aperfeiçoamento do corpo funcional da organização e também as demais pessoas envolvidas no processo, tornando-as mais competentes e compromissadas com o projeto de informática que estão criando.
Contudo, não há uma fórmula para criação dessa cultura. O que existe são métodos confiáveis para desenvolver o trabalho, respeitando a individualidade de cada organização, procurando estabelecer um trabalho conjunto no sentido de capacitar a instituição para identificar e solucionar os problemas existentes.
Este trabalho consiste em planejar o ambiente de trabalho especificando os recursos tecnológicos, integrando profissionais de diversas áreas, trabalhando com diretores, pesquisando softwares empresariais, criando atividades, avaliando sinteticamente o processo e garantindo a continuidade e a qualidade da implementação.
Além disso, a consultoria em informática oferece cursos e seminários que abordam assuntos diversos, desde a manipulação de normas até assuntos específicos na área de informatização empresarial, atingindo um público composto por diretores, gerentes, coordenadores e usuários.
Outro serviço é oferecido através de um centro tecnológico de informática montado e estruturado para levar ao conhecimento do clinte toda gama de softwares existentes no mercado; principalmente os empresariais; incluindo os últimos lançamentos, evitando compras desnecessárias dos clientes.
São ministrados cursos e palestras que abordam temas de informática e administrativos de grande valor para diretores, gerentes e coordenadores.



Componentes fundamentais do mercado



Este capítulo tratará dos componentes fundamentais do mercado, tais como: mercado consumidor, concorrentes e fornecedores, que representam conceitos extremamente importantes para o sucesso do empreendimento.
O mercado é constituído por empresas e/ou pessoas que oferecem bens e serviços e, também, por empresas e/ou pessoas que desejam consumir estes bens e serviços.
Ao iniciar suas atividades, o empresário está atuando ao lado da oferta. Para conseguir sucesso na implantação da sua empresa, é necessário possuir amplos conhecimentos sobre os mercados consumidor, concorrente e fornecedor.


Mercado Consumidor

Abrange pessoas físicas ou jurídicas que buscam a satisfação de suas necessidades através dos bens e serviços oferecidos.
É preciso obter o maior número de informações possíveis para conhecer o perfil do seu futuro cliente. Procurar descobrir qual motivo levaria seu futuro cliente a procurar pelo seu bem ou serviço.
Também é muito importante considerar sempre a opinião de seus clientes, pois somente assim, é possível saber exatamente quais são as necessidades que devem ser satisfeitas.



Mercado Concorrente

Formado por pessoas ou organizações que atuam no ramo da informática oferecendo produtos ou serviços iguais ou semelhantes aos que são oferecidos por esta empresa, visando a satisfação do consumidor.
Este mercado pode ser analisado através das características das mercadorias ou serviços oferecidos, tais como: qualidade, preço, funcionalidade, confiabilidade, atendimento, aparência, praticidade e facilidade de utilização. Uma forma de testar os produtos e serviços é através de experimentos, objetivando o melhoramento dos mesmos, no sentido de aplicar as melhorias no próprio empreendimento, atingindo principalmente o mercado consumidor, onde o concorrente não estará presente.


Mercado Fornecedor

Responsável pelo suprimento da empresa, no que se refere a equipamentos, mercadorias, matéria-prima e outros materiais necessários ao funcionamento da organização.
Os fornecedores poderão poderão ser definidos mediante alguns critérios estabelecidos previamente pelo empreendedor, para o bom funcionamento da empresa, como: qualidade, preço, forma de pagamento, atendimento, prazo e forma de entrega, quantidade, assistência técnica, garantia e tecnologia.
É importante estabelecer um bom relacionamento de parceria com o fornecedor, com o intuito de garantir o abastecimento da empresa e assim satisfazer o mercado consumidor.




Estudo do mercado na área de consultoria em informática



Com o apoio de uma pesquisa de campo centrada na técnica de observação direta e intensiva, este capítulo tratará de maneira mais detalhada os mercados consumidor, concorrente e fornecedor voltados à consultoria em informática.

Mercado Consumidor

Após a realização de uma pesquisa de campo de caráter observatório, baseado em documentos fornecidos pela Pró-Data System’s, através de contatos telefônicos, constatou-se o interesse na aquisição de serviços de consultoria em informática, em virtude da concentração de empresas de grande porte e grande capital de investimento, as quais se demonstraram bastante eufóricas em relação a criar uma “cultura de informática”, ou seja, implantação da informática juntamente com os processos da organização.

Mercado Concorrente

Através de um processo exploratório, baseado em folhetos promocionais de empresas com serviços semelhantes, contatos telefônicos e pesquisas na Internet , indicaremos a seguir as principais características dos concorrentes desta empresa. A avaliação dos pontos fortes e fracos permitirá erguer as bases da estratégia de negócios a ser seguida.




Pró-Data Sistems Softwares & Serviços LTDA.


Nascida em 1989, a empresa originou-se de profissionais empreendedores, capacitados e comprometidos com a criação de um futuro diferente.
Diferenciando-se pela qualidade de seus produtos e serviços, a Pró-Data, de espírito jovem e maturidade profissional, oferece a seus clientes e parceiros a segurança e a integridade necessárias nas relações comerciais.
Prestando serviços de consultoria e assessoria empresarial, assessoria em informática, treinamento e cursos e desenvolvimento específico de soluções empresariais, sempre com melhorias constantes, assegurando a satisfação total dos clientes externos e internos, mantendo sua excelência em qualidade.


Sap Brasil

Fundada em 1972 em Walldorf, Alemanha, a Sap (Systems, Applications and Products in Data Processing) é o fornecedor mundial líder de soluções em aplicações cliente/servidor. Hoje, mais de 7500 empresas em mais de 90 países escolheram os sistemas SAP para mainframe e cliente/servidor para gerenciar funções abrangentes de finanças, manufatura, vendas, distribuição e recursos humanos, essenciais para suas operações. A SAP AG emprega mais de 15000 profissionais e tem escritórios em mais de 50 países. Com uma fatia de 29% no mercado mundial de software corporativo cliente/servidor, a SAP é o fornecedor número um em software aplicativo para negócios e o quarto maior fornecedor independente de software do mundo.
A SAP faturou US$ 3,5 bilhões em 1997, sendo que 80% desse total foi gerado fora da Alemanha.
A SAP Brasil, subsidiária da SAP AG, líder mundial no fornecimento de soluções para gestão empresarial, encerrou o ano de 97 com um faturamento de US$ 73,2 milhões, resultado 159% superior ao mesmo período do ano anterior.



J. D. Edwards

A J.D. Edwards é uma empresa privada, fundada em 1977 e sediada em Denver, Colorado, EUA. Seu faturamento mundial no ano fiscal de 1996 foi de US$ 478 milhões. Possui escritório no Brasil desde 1993, na cidade de São Paulo. Sua solução OneWorld é composta de uma suíte de módulos de Gestão Empresarial (ERP). A empresa conta com uma equipe de consultoria para identificar as reais necessidades de cada cliente, além de oferecer suporte completo antes, durante e após o processo de decisão. Os produtos J.D. Edwards estão disponíveis em português, inglês, espanhol e outros 12 idiomas. A versão brasileira está totalmente adaptada à nossa legislação contábil e fiscal, permitindo rápida atualização nos casos de alteração.
A J.D.Edwards conta com mais de 4200 clientes em mais de 90 países, 43 escritórios e mais de 3000 funcionários em todo o mundo, possui uma taxa de crescimento anual maior que 50% desde sua fundação, lucratividade constante e é a terceira empresa mundial no mercado ERP.
Além disso, a J.D.Edwards atende os seguintes segmentos do mercado: manufatura, distribuição e logística; finanças; serviços; arquitetura, engenharia e construção; energia e química; serviço público, governo e educação.
A J.D.Edwards está presente em 16 países, através da sua rede de escritórios, mais de 250 parceiros de negócios em todo o mundo, mantendo seu padrão de excelência em vendas e serviços em todas as regiões em que atua.


Microsiga do Brasil

A Microsiga foi constituída no último trimestre de 1996. O primeiro ano de atividade foi dedicado à reconquista da credibilidade de clientes ativos, que estavam mal implantados e agora, desde maio de 1998, a Microsiga iniciou sua alavancagem comercial, concentrando esforços nas pequenas e médias empresas.
Atualmente, a Microsiga conta com 43 clientes ativos, entre grandes, médios e pequenos, entretanto, sua filosofia de trabalho não se prende à vendas de sistemas ou pedaços do SIGA, se prende unicamente em apresentar uma solução de informatização de acordo com a realidade de cada empresa. Adota a técnica de fazer um diagnóstico e planejar uma implantação dentro de critérios definidos em conjunto com a direção de cada empresa.



Mercado Fornecedor

Os fornecedores são aqueles que suprem a empresa com: microcomputadores, equipamentos que visam melhorar o desempenho do computador ( placas, cabos, acessórios, etc. ), softwares empresariais (programas voltados ao gerenciamento da organização) e materiais de escritório e informática ( canetas, papéis, formulários, tinta para impressão, disquetes, etc. ).




Parceiros

Nossos fornecedores são nosso maiores parceiros, pois estes dão toda acessoria para o corpo técnico desta empresa, para o mesmo ser capacitado a ministrar cursos e prestar auxílio técnico aos clientes.



Kalunga

O oferece materiais de escritório e de informática em grande volume, a preços relativamente baixos e em diversas regiões de São Paulo.



Plug Use Computer Warehouse

Empresa que oferece produtos variados na área de informática como jogos, computadores, impressoras, softwares, acessórios e diversos materiais para informática.


WK Sistemas

Empresa especializada em software contábil, oferecendo produtos com qualidade e garantia em relação ao mercado. Oferece softwares para contabilidade fiscal e gerencial, escrita fiscal e ativo imobilizado.


Senior Sistemas

Empresa especializada em softwares de recursos humanos oferecendo produtos com qualidade e garantia em relação ao mercado. Oferece softwares para recursos humanos como folha de pagamento, ponto eletrônico, treinamento, benefícios, cargos e salários, etc.


NorthSoft Sistemas

Empresa especializada em softwares corporativos, oferecendo produtos com qualidade e garantia em relação ao mercado. Oferece softwares para área corporativa como estoque, faturamento, financeiro, produção, etc.




Riscos do Empreendimento

Os riscos do empreendimento foram levantados através de da coleta de informações junto à empresa Pró-Data System’s. Destacaremos a seguir, os mais relevantes.



Tecnologia

O empresário deve estar atento as inovações. O avanço tecnológico na área de informática é muito rápido. Com isso, o empreendedor deve estar sempre investindo em equipamentos, revistas especializadas, cursos, entre outros, visando estar sempre atualizado e oferecer o que existe de melhor e mais moderno ao seu cliente.
Além disso, devido ao fato do serviço ser prestado no próprio local das organizações, o cliente deve investir em seu parque industrial. Isso acarreta uma certa resistência do cliente em adquirir estes serviços, pois além da empresa pagar pelo serviço de consultoria, terá também de pagar pela tecnologia.



Preços

Ao adquirir a consultoria, o investimento inicia por parte do cliente será muito alto que consequentemente, repassará este custo para os seus produtos, atingindo o mercado consumidor e acarretando o possível afastamento dos consumidores, prejudicando assim o empreendimento, pois o cliente não terá mais condições de investir nesta área.



Profissionais

A consultoria procura trabalhar diretamente com o corpo de funcionários de cada setor ou função da empresa. Isso pode acarretar uma resistência por parte dos funcionários, devido a alguns funcionários não possuírem conhecimentos suficientes de informática. Geralmente, o funcionário tem medo, ou seja, receio do próprio computador. Isso dificulta a qualidade do projeto e fatalmente a satisfação do cliente.










Missão e Objetivos do Empreendimento

A finalidade deste capítulo é definir a missão e os objetivos deste empreendimento. Utilizando como base para o desenvolvimento do mesmo a pesquisa de campo centralizada na realização de uma entrevista com a empresa Pró-Data System’s.
Uma organização existe para atingir algum objetivo. A princípio, ela tem um propósito ou missão bem definida, mas ao longo do tempo, esta missão pode tornar-se obscura à medida que a organização cresce, acrescenta novos produtos e mercados. Ou a missão pode permanecer clara, mas alguns administradores podem não mais estar comprometidos com ela; ou pode permanecer clara mas não será a melhor alternativa, dada as novas condições do ambiente.
Quando a administração sente que a empresa está desviando dos seus objetivos, ela deve indagar-se: “Qual é o nosso negócio?” “Quem é o nosso cliente?” “O que nossos clientes valorizam?” Estas questões parecem simples, mas estão entre as mais difíceis para uma empresa. Empresas bem sucedidas freqüentemente levantam estas questões e as respondem de maneira cuidadosa e completa.
A administração deve evitar que a sua missão seja muito restrita ou muito ampla. A definição da missão deve ser específica e realista.
Mas a missão só fará sentido se sustentada por objetivos específicos determinados pela organização. A missão da empresa precisa ser traduzida em objetivos detalhados para cada nível de gerência. Cada administrador deve Ter objetivos e ser responsável por alcançá-los.
Apresentaremos à seguir a missão e os objetivos da empresa de consultoria em informática.



Missão da Consultoria em Informática


“Informatizar organizações empresariais, facilitando a interação do ser humano aos processos de gerenciamento.”
Seguindo esta missão, a empresa terá melhor visualização dos componentes da administração sobre os efeitos da informática como ferramenta de auxílio administrativo.


Objetivos da Consultoria em Informática

“Integrar o ser humano e a tecnologia, dominando e desmistificando a informática, promovendo e capacitando administradores, contribuindo assim, para uma administração melhor”.
“Promover verdadeiramente os gerentes à condição de usuários criativos, capazes de utilizar adequadamente estas tecnologias a serviço do desenvolvimento da empresa. A tecnologia deve permear a organização, na criação da chamada cultura de informática”.
“Persistir na busca pela qualidade, atendendo melhor ao cliente e dando ênfase a administração.”
“Possuir profissionais integrados e altamente qualificados, que se destacam por suas habilidades técnicas, inteligência e produtividade, que integrem-se em atividades multidisciplinares complexas, capazes de catalisar decisivamente o aprimoramento de pessoas e organizações.”
Com os objetivos mencionados, a consultoria em informática criará uma “cultura de informática” que irá desmistificar a idéia de que o computador é apenas um elemento de operação e que torna o ser humano incapaz de pensar, mostrando que ao contrário disso, ele é uma poderosa ferramenta administrativa e proporcionará melhor desenvolvimento para a organização.



Políticas

As políticas representam o impacto das decisões atuais sobre o futuro. Trata de desenhar qual seria o futuro desejado e os caminhos para torná-lo realidade. Apresentaremos a seguir as várias estratégias que serão adotadas pela consultoria em informática.



Políticas Organizacionais

A empresa procura implantar suas políticas organizacionais para atingir seus objetivos gerais.
No caso da consultoria em informática, além de controlar despesa fixas como salários, luz, água, aluguel, benefícios e também diversas despesas variáveis ( impostos, fornecedores, combustível, etc. ), é preciso manter serviços de última geração, tais como Internet, novas técnicas de apresentação, hardware, software entre outros, sempre destinados para a administração.
Além disso, todas as despesas precisam ser rigorosamente planejadas, de acordo com o faturamento para viabilizar o investimento em tecnologia e recursos humanos, pois a empresa não pode fugir de seu objetivo final que é o lucro.
É fundamental a apresentação de um diferencial em relação aos concorrentes, no que se refere a qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo.


Política de Negócios

Para elaborar uma política de negócios, primeiramente deve-se analisar os mercados: consumidor, fornecedor e concorrente. É preciso possuir capacidade para detectar a necessidade ideal de cada cliente e identificar as falhas dos concorrentes dentro dessas necessidades.
A omissão de um concorrente pode tornar-se em uma oportunidade de negócios; por isso é necessário estar sempre atualizado, buscando avanços tecnológicos, bem como, é imprescindível possuir profissionais capacitados e treinados.
Toda pessoa envolvida neste processo deve estar sempre em busca de aprimoramento, por taratar-0se de um mercado em constante evolução.
A consultoria em informática está direcionada para o investimento em tecnologia, pessoas e organizações para cumprir a missão de integrar processos de informatização à administração de maneira eficiente e eficaz.


Políticas Funcionais


Área de suporte técnico

Esta área preocupa-se com os métodos aplicados para a informatização das empresas visando uma perfeita interação entre a informática e a administração.
A Qualidade somente será mensurada através do grau de sati Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Administraçao.:.Custo fixo

TRABALHO DE CUSTO


1) - CUSTO FIXO: Sabidamente, não existe custo ou despesa eternamente fixos: são isso sim, fixos dentro de certos limites de oscilação da atividade a que se referem, sendo que, após tais limites, aumentam, mas não de forma exatamente proporcional, tendendo a subir em “degraus”. Assim, o custo com a supervisão de uma fábrica pode manter-se constante até que se atinja, por exemplo, 50% da sua capacidade; a partir daí, provavelmente precisará de um acréscimo (5,20 ou 80%) para conseguir desempenhar bem sua função.
Alguns tipos de custos podem mesmo só se alterar se houver uma modificação na capacidade produtiva como um todo, sendo os mesmos de 0 a 100% da capacidade, mas são exceções (como a depreciação, por exemplo).
Podemos começar por verificar que uma planta parada, sem atividade alguma, já é responsável pela existência de alguns tipos de custo e despesas fixos (vigia, lubrificação das máquinas, depreciação, etc...).

Exemplos: Mão-de-obra indireta, constas do telefone da fábrica, depreciação das máquinas da produção, aluguel do prédio utilizado para produção da fábrica, etc...

1) - CUSTO VARIÁVEL: Em inúmeras empresas, os únicos custos realmente variáveis no verdadeiro sentido da palavra são as matérias-primas. Mesmo assim pode acontecer de o grau de consumo delas, em algum tipo de empresa, não ser exatamente proporcional ao grau de produção. Por exemplo, certas industrias têm perdas no processamento da matéria-prima que, quando o volume produzindo é baixo, são altas, tendendo a diminuir percentualmente quando a produção cresce.
Pode a mão-de-obra direta, noutro exemplo, crescer à medida que se produz mais, mas não de forma exatamente proporcional, devido à produtividade que tenderia a aumentar até certo ponto, para depois começar a cair.




Se o pessoal tem oito horas para produzir 60 unidades, quando normalmente levaria seis para tal volume, provavelmente gastará as oito horas todas trabalhando de

forma um pouco mais calma (se não estiver o volume por hora condicionado por máquinas). Se o volume passar para 80 unidades, trabalharão as mesmas oito horas; se for de 90 unidades, talvez levem pouco mais de nove horas, em função do cansaço, que faz decrescer a produtividade.
Exemplos: Matéria prima, mão-de-obra direta, embalagens, energia elétrica (consumida na fabricação direta do produto)etc... Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Administraçao.:.Contabilidade e Meio ambiente

INTRODUÇÃO

O mundo, dia após dia, passa a industrializar-se, há muito se foi o tempo em que o artesão, com seus instrumentos rústicos, era a única fonte de mercadorias e serviços consumidos pela sociedade.
Hoje, talvez mais do que nunca as produções em série e em grandes quantidades têm regido os processos de fabricação, fato que acarreta conseqüências, como os problemas, de qualidade de vida, falando numa forma mais abrangente.
Há de se convir, por exemplo, que os meios e métodos utilizados por uma empresa que venham a modificar as características ambientais de uma região, afetará toda a sociedade que ali residir ou até mesmo outras regiões que estejam em lugares mais longínquos e isto, é óbvio, está relacionado à qualidade de vida dessas pessoas.
E o que os universitários podem fazer para mudar a situação atual, como os inúmeros casos de atrocidades cometidas contra o meio ambiente?.
A resposta talvez seja simples: as dificuldades estariam em promovê-las, numa integração entres os diversos profissionais e áreas de atuação dos mais diversos segmentos, desde o produtor responsável pela geração de alimentos até o economista preocupado com questões ligados a finanças públicas ou privadas.
Diante dessa perspectiva como atuaria a figura do contador?
Ele tem, certamente, importante papel diante das questões ecológicas, pois é responsável pela divulgação, análise e, principalmente, como fornecedor de dados que possibilitem a tomada de decisões dentro de um mundo de economia industrializada, principalmente em países do primeiro mundo, onde se verifica um maior nível de industrialização.

1. HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DA CONTABILIDADE

Segundo Peter Drucker, (1998, 57) há cerca de 80 anos surgia a contabilidade de Cadeia Econômica, a qual provê custos ao longo de toda cadeia econômica, desde fornecedores até o consumidor final dos seus produtos ou serviços.
Inventada nos Estados Unidos por Willian C. Durant, que entre 1908 e 1920 construiu a G.M., esse modelo foi copiado pela Sears na década de 20 e algum tempo depois ligeiramente modificado por Marks & Spencer. Em 1950 a Toyota o copia sem grandes modificações e, por volta da década de 70, Sam Walton, novamente nos Estados Unidos, faz dele a base do sucesso do Wal-Mart.
Atualmente um novo conceito tem dispertado interesse dos seus usuários: é a contabilidade baseada na atividade, que, ao invés de objetivar a minimização de custos, foi projetada para maximizar rendimentos.
O que se percebe é que a contabilidade evoluiu através dos tempos de mãos dadas com a sociedade, e mais do que informações a proprietários, credores, investidores e governo, fornece meios de se obter resultados satisfatórios a toda a sociedade, atuando direta e positivamente no bem estar social.

2. BALANÇO SOCIAL E MEIO AMBIENTE

A Contabilidade, dentro de suas diversas áreas de atuação, nos mostra o lado social das empresas através do Balanço Social.
Com a crescente conscientização da humanidade, em 1992 acontece no Rio de Janeiro a ECO/92, reunindo representantes de 114 países com o objetivo de debater, analisar e fixar diretrizes sobre práticas ecológicas. De todo esse processo uma coisa é certa, as demonstrações contábeis e relatórios devem se ajustar a uma nova consciência, conciliando metas ambientais, sociais e econômicas.
Sendo assim, a contabilidade deve rever seus objetivos, com o intuito de atender essas expectativas e não mais atender somente a credores, sócios das empresas e governo. Ela deve prestar informações atualizadas sobre mutações patrimoniais no ambiente social, não se limitando a questões de ordem monetária.
Objetivando a manutenção da convivência harmoniosa entre organizações e a humanidade, o Balanço Social é uma demonstração que nos permitirá identificar as relações de uma empresa com seus empregados e comunidade, além do meio ambiente.

2.1 Evolução do Balanço Social

Kroetz, (1998, 44) ao citar o profº. Serge Launois, afirma que a empresa é um ser de importante papel dentro da sociedade, seus atos influenciam na vida desta, ocasionando conseqüências positivas e/ou negativas e a Contabilidade, através de seus mecanismos, é agente responsável pelo fornecimento de informações que auxiliem, na tomada de decisões, a usuários internos e externos; no caso específico do Balanço Social, serve para informar à sociedade e principalmente a consumidores das práticas e métodos adotados por esta organização e seus respectivos efeitos sobre eles.
Ainda de acordo com Kroetz (46), a evolução do Balanço Social pode ser observado analisando-se resultados de pesquisas do profº. João E.P. Tinoco, nas quais esse autor verifica que no início dos anos 60, em decorrência da Guerra do Vietnã, o governo Nixon (EUA) e as empresas que o apoiavam foram severamente criticadas por suas posições diante do fato: “Clamava-se pelo fim da guerra, e por outro lado exigia-se que as empresas adotassem uma nova postura moral e ética, perante os cidadãos”.
A partir daí surgem as primeiras informações a respeito das relações sociais da empresa, internas e externas.
Ao se referir ao profº. A. Lopes de Sá, o profº. Kroetz (46) nos fala que o balanço social representa a expressão de uma prestação de contas da empresa à sociedade em face de sua responsabilidade para com a mesma, e diz ter sido inicialmente desenvolvido na década de 50, apesar de que na Alemanha, em 1939, a empresa AEG já publicava tal peça.
Com a já citada Guerra do Vietnã e as fortes pressões estudantis em decorrência de graves problemas sociais, outras empresas começam a divulgar o Balanço Social e assim aumentam as discussões sobre as responsabilidades sociais da empresa.
É o caso, na Alemanha, além da AEG, da Shell, da Bortelsman e da Hoechst; na França, da Savien, da Renault e da Siger; nos EUA, da Exxon; na Suíça, da Mygres; no Chile, das Manufaturas de Cobre S.A., MADECO, da Asociación Chilena de Seguridad e da SAACOL & CODIGAS.
Atualmente já se sabe que não bastam preços competitivos e produtos de qualidade. Os consumidores querem saber se os produtos ou serviços não são provenientes da degradação do meio ambiente ou da produção de grandes quantidades de lixo industrial.

2.2 Importância do Balanço Social

Diante da globalização, uma nova filosofia surge dentro das empresas: os clientes são mais conscientes, os investidores mais exigentes e o governo é mais rigoroso, devido até a alterações na legislação societária.
Perante essas exigências, as organizações são obrigadas, se não pela lei, pelo mercado, a publicar demonstrações com maior transparência e qualidade, evidenciando aspectos qualitativos do seu patrimônio, enfatizando o bem estar social e ambiental.
Além disso o Balanço Social é uma ferramenta para comparação e tomada de decisão relativos à empresa/meio ambiente/sociedade, e serve para evidenciar efeitos de políticas e estratégias sendo que muitos o usam como uma peça de marketing.

2.3 Composição do Balanço Social

Kroetz (48) diz que a empresa não é apenas um aglomerado de recursos que produz ou transforma bens e os coloca no mercado; ela é, também, um poder que representa uma força sócio-econômico-financeira determinada, com sua força de emprego, de expansão e criatividade que influi na melhor ou pior condição de vida na localidade em que se situa.
Quanto à forma apresentada, o Balanço Social pode ser evidenciado através de demonstrações monetárias, reflexos de questionários de entrevistas, de graus de satisfação, etc. Todas essas informações contribuirão para a elaboração do Balanço Social, que por sua vez demonstrará a contribuição das empresas em benefício da sociedade.

2.4 Realidade Brasileira

Encontra-se em estudo no Congresso Nacional o projeto Lei nº 3.116/97, apresentado pelas deputadas Marta Suplicy, Maria da Conceição Tavares e Sandra Starling, que, composto de maneira semelhante à lei francesa, obriga as empresas públicas de modo geral e as empresas privadas com mais de cem empregados a publicar o Balanço Social.
A proposição, em tramitação no Congresso Nacional, em seu Parágrafo. III, dispõe que o Balanço Social deverá conter informações sobre remuneração e encargos acessórios, condições de trabalho, formação do pessoal, relações profissionais e condições de vida dos trabalhadores e suas famílias.
Com relação ao meio ambiente (escopo deste estudo), no parágrafo XII lê-se o seguinte:
Investimento em meio ambiente: reflorestamentos, despoluição; gastos com introdução de métodos não poluentes e outros gastos que visem à conservação ou melhoria do meio ambiente, relacionando em cada item, os valores dos respectivos benefícios fiscais existentes.
Um dos maiores problemas a respeito desse projeto de lei é o da obrigatoriedade de sua publicação, questão que ainda gera muita polêmica porque em relação a essa obrigatoriedade de publicar, a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) apoia e incentiva, porém, não a torna obrigatória.

2.5 Responsabilidade Social da Empresa

A empresa deve entender o lucro não como algo a ser obtido independentemente de meios e métodos utilizados, mas como o resultado final do seu trabalho, respeitando aspectos humanos e ambientais.
É a partir desse respeito que se observa a responsabilidade social da empresa. Sendo algo maior do que exigências legais, ela deve ser entendida como um dever desta perante a comunidade em geral, visto sua influência e dependência devido à aceitação ou não do produto exposto no mercado.
Martins e Ribeiro citam alguns aspectos essenciais para proporcionar o bem estar social na organização, como:
Manutenção de condições saudáveis de trabalho, segurança, treinamento e lazer, para seus funcionários e familiares;
Contenção ou eliminação dos níveis de resíduos tóxicos decorrentes de seu processo produtivo e do uso ou consumo de seus produtos de maneira a não agredir o meio ambiente de forma em geral;
Elaboração e entrega de produtos ou serviços de acordo com as condições de qualidade e segurança desejadas pelos consumidores (1995, 02).
Diante desse contexto e com a padronização das normas internacionais de qualidade, principalmente aquelas voltadas para a preservação do meio ambiente como ISO 14.000, muitas empresas se aproveitam desses investimentos e os usam como marketing para seus produtos e serviços, tornando-os mais atrativos diante de similares de empresas que não praticam tais políticas sociais.

3. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL

Com certeza, uma das mais difíceis tarefas para a melhoria da qualidade de vida no planeta é a de promover a conscientização por parte não somente das empresas, mas principalmente da sociedade, visto que esta é detentora do poder de decidir se uma marca continua ou não no mercado.
Alicerçando esta linha de pensamento recente matéria publicada no jornal Gazeta Mercantil (SCHARF, 1999, A-8) enfatiza e tem como título “A conquista de mercado do produto verde”, nesta observa-se que “uma empresa que contribui para um projeto ambiental se diferencia no mercado porque devolve á comunidade” diz Garo Batmaniam, diretor executivo no Brasil da WWF (Fundo Mundial para a Natureza).
Contudo, o grande problema em se querer que a sociedade e empresas entendam esses mecanismos de responsabilidade social do qual trataremos com mais ênfase a seguir está em conciliar sistemas econômicos e ecológicos, visto que ambos se interagem e são essenciais para a manutenção da vida das gerações presentes e futuras.
Pensemos que a interação entre estes dois sistemas está condicionada da seguinte forma: enquanto a população sofre com a degradação do meio ambiente proveniente de exploração, poluição e outras promovidas pelas corporações no ensejo de constituir bens e serviços e com isso gerar riquezas, ela também depende dessas empresas das mais variadas formas para sua sobrevivência, seja como fonte de emprego ou como fabricantes dos produtos de que necessita, os quais, muitas vezes, são essenciais, como: alimentos, roupas, habitação e assistência médica.
Ribeiro (1992, 20) cita um exemplo de uma histórica afirmação do chefe da delegação Brasileira (General José Costa Cavalcanti) na primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente em 1972, na Suécia “um país que não alcançou o nível satisfatório mínimo no prover o essencial, não está em condições de desviar recursos consideráveis para a proteção do meio ambiente”.
As riquezas computadas pelos homens ao longo dos anos teve um preço, sofrido por todo o planeta diante das agressões ambientais das quais só vêm a diminuir a expectativa de vida das futuras gerações.
Após a observação dessas questões, sociedade, empresários e governo começaram a mobilizar-se. Formou-se em nível internacional o Comitê Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável e, seguindo essa mesma idéia, criou-se a Fundação Brasileira para Desenvolvimento Sustentável, ambas com o objetivo de angariar recursos para investimentos no controle ambiental.
A maneira com que os recursos naturais foram extraídos nos faz pensar que muitas vezes isto significou sacrificar até regiões inteiras, uma vez que esses recursos eram gratuitos e raras eram as penalidades impostas.
Outro fato importante é que os custos referentes a essa degradação não eram (e muitas vezes ainda não são) computados à mercadoria produzida, uma vez que podem representar uma quantia muito superior àquelas conhecidas, influindo nas demonstrações de resultado.
Diante dessa perspetiva, uma coisa nos chama atenção: se estes custos não são computados às mercadorias produzidas, então os resultados obtidos não são reais, sendo assim a riqueza gerada por essas empresas na formação do PIB (Produto Interno Bruto) não é real.
A professora Ribeiro (21) nos alerta que “custos menores implicam lucros maiores, usualmente computados no PIB como aumento da riqueza nacional. Entretanto, neste caso, a soma das parcelas é igual ao produto bruto. Embora as empresas aumentam seus lucros individualmente, a riqueza do país não está crescendo de fato. Isto ocorre porque os recursos naturais não são mensurados economicamente, porém, a perda de seu potencial, isto é, o seu esgotamento determina a capacidade econômica do país, deixando-o mais pobre, ao contrário do que demonstram os resultados dos atuais cálculos do PIB”.
O que ocorre é justamente o inverso daquilo que se costuma considerar para efeito de cálculo, é como se fosse demonstrada a riqueza gerada por uma máquina ao longo de um período sem que se observasse o desgaste desta.
No mesmo trabalho a professora Ribeiro (22) cita exemplo de um vazamento de petróleo pelo navio Exxon Valdez, no Alasca, cujos gastos com a limpeza das áreas afetadas fizeram com que houvesse entrada de recursos financeiros nos cofres públicos, fazendo com que aumentasse o PIB dos Estados Unidos. Isso, porém, é ilusório, dada a contaminação gerada pelo vazamento que representa um consumo de recursos necessários à obtenção de receita.
Nesse sentido, a redução de custos ambientais significa aumento real de lucros com deterioração do planeta em que vivemos.
Outro exemplo citado no trabalho da professora Ribeiro (26) é o uso de refugos industriais de uma empresa que podem ser utilizadas por outra, caso da indústria de cimento S/A Indústrias Votorantim, que passa a utilizar o reprocessamento de resíduos sólidos de uma empresa química - a Monsanto do Brasil - em lugar do carvão utilizado, o qual é bastante poluidor.
Essa alternativa, além de diminuir os custos na obtenção do material necessário no seu processo industrial, também diminui a agressão ao meio ambiente em duas fontes: no carvão que iria ser consumido e iria poluir, e no consumo dos resíduos da empresa química, que provavelmente não teria outra utilidade.
Com o objetivo de promover a interação entre o sistema financeiro e o ecológico, o conceito de desenvolvimento econômico sustentável está fundamentado no princípio, do que ao mesmo tempo que a sociedade produz riquezas, deve propiciar a menor quantidade de resíduos e a menor degradação do meio ambiente, para que viva em melhores condições, além, é claro, de ter melhores resultados na própria obtenção de lucros.

4. CUSTOS AMBIENTAIS POR MEIO DO CUSTEIO POR ATIVIDADES

Os custos ambientais estão relacionados às práticas adotadas pelas empresas para confecção de seus produtos, ou seja os danos causados ao meio ambiente são resultados de poluentes expelidos no ar, água, em seu próprio lixo e até mesmo o barulho (poluição sonora) decorrente do processo industrial.
Esses valores podem ser identificados em passivos ambientais originados em taxas, contribuições, impostos, penalidades decorrentes do não-cumprimento das legislações ambientais ou pela implantação de métodos que tornem viável a continuidade de negócios relativos a aspectos ambientais.
Segundo Ribeiro (1998, 84) “custos ambientais são representados pelo somatório de todos os custos dos recursos utilizados pelas atividades desenvolvidas com o propósito de controle, preservação e recuperação ambiental”.
Ainda de acordo com a pesquisadora, poderiam ser identificados como custos diretos:
Insumos adicionais para combater a produção de resíduos poluentes.
Mão de obra especializada.
Depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na proteção e preservação ambiental.
Como custos indiretos poderíamos citar:
Aluguel da área ocupada por máquinas e pessoas destinadas ao trabalho de preservação e recuperação ambiental.
Salário de supervisores.
Como despesas operacionais:
Taxas.
Penalidades exigidas por legislação ambiental,
Materiais de escritório.
Salário do pessoal de escritório.
Depreciação de máquinas utilizadas no processo administrativo.
Em outro artigo, Martins e Ribeiro (1998, 07) afirmam que “o custo da atividade será o produto da multiplicação do custo de cada direcionador pela quantidade de vezes em que este se repete para a realização de uma atividade”.
A valorização dessas atividades far-se-á pela identificação da localização, na qual se encontram-se os agentes geradores e a classificação poderá ser feita por natureza, processo, centro de custo, período, linha de produto, produto e outros.
O custeio por atividade recém surgido oferece resultados bem mais precisos do que métodos como o variável e o de Absorção, por motivo de que a maioria dos custos indiretos de fabricação pode ser identificada por meio das atividades que o origina, diferente dos dois outros métodos citados, que na sua composição, especialmente no caso do método por absorção, tende à falta de precisão causada pelos rateios e no variável devido à falta de mensuração do custo de natureza fixa, que são considerados como custos gerais da empresa.
Martins e Ribeiro (14) afirmam que “o custeio por atividade “ABC” oferece informações mais confiáveis sobre os recursos realmente consumidos em cada fase do processo por produto e durante todo o ciclo de vida deste. Em decorrência, fica mais evidente a existência de desperdícios, sua origem e causa e as fases do processo operacional passíveis de melhorias”.
O que se pode concluir é que o método mais preciso oferecerá informações mais úteis, ainda mais quando falamos em meio ambiente, que geralmente envolve grandes valores. Sendo assim, existe uma necessidade de dados precisos para que esses ofereçam condições para redução de custos, em detrimento a desperdícios com matéria prima, ociosidade de mão de obra e má distribuição de recursos, e no que se refere a investimentos para controle e preservação ambiental.
Isso não só tem importância para uma saudável gestão econômica mas também pela própria continuidade da empresa, uma vez que existe responsabilidade social desta para com os habitantes que a circundam e, ainda, devido a sua imagem diante dos consumidores de seus produtos.

5. AUDITORIA

A auditoria ambiental ganhou espaço na área de auditoramento, principalmente depois de vários casos em que a não evidenciação de riscos potenciais de poluição de algumas empresas resultaram em declínios de suas ações nas bolsas de valores por provocar danos ao meio ambiente.
Além do trabalho de cientificação aos seus usuários, a auditoria ambiental pode diminuir ou até evitar danos causados por potenciais poluidores e degradadores do meio ambiente.
A professora Ribeiro (1992, 70) nos dá um exemplo de uma subsidiária de uma empresa canadense produtora de alumínio ALCAN, na qual verificou, através de auditoria, que os resíduos de soda caústica obtidos nas unidades de Utinga (SP) e Contagem (MG) poderiam ser utilizados no processo de transformação da bauxita em alumínio, na sua unidade de Ouro Preto (MG).
Outro exemplo, este de resultados não tão positivos, nos é dado pela professora Ferreira, (1996,76) a qual relata um fato ocorrido na Índia com a empresa Union Carbide, cuja tragédia resultou em centenas de mortes devido a vazamento de gases, e por isso suas ações despencaram nas Bolsas de Valores.
Episódios como este só vêm comprovar a importância do auditor ambiental nas demonstrações contábeis e na própria empresa, que no caso da ALCAN a fez economizar substanciais quantias utilizadas na aquisição de matéria prima.

6. ENFOQUES DA CONTABILIDADE AMBIEMTAL

6.1 Usuários da Contabilidade

A contabilidade existe para atender às necessidades de informação de administradores, além, é claro do governo.
Tais informações tem no seu encerramento, um usuário final que nada mais é, que toda a sociedade, quando essas demonstrações são publicadas.

6.2 As demonstrações de Resultado

Cairns (1998, 06) citando o relatório sobre questões do meio ambiente segundo estudos do ISAR (Grupo de Trabalho de Pronunciamentos Internacionais de Contabilidade e relatórios da área Organização das Nações Unidas ONU), divulgada pelo IBRACON, fala das informações que uma empresa deve incluir nas divulgações de resultado. Em suma, esse relatório diz respeito 1) às políticas contábeis adotadas, 2) montante de custos operacionais e não operacionais, 3) multas e penalidades ou danos causados na mensuração, 4) política formal e programas adotados pela empresa, 5) melhorias feitas pelas empresas nos últimos cinco exercícios, 6) grau em que as medidas de proteção ambiental foram resultado de aplicação da legislação governamental e 7) quaisquer processos judiciais importantes que a empresa sofreu de acordo com as leis ambientais.
No Brasil as demonstrações contábeis pertinentes ao meio ambiente é tratada em uma recomendação da Comissão de Valores Mobiliários (Parecer de Orientação 15/87), mas como foi dito, é uma recomendação que na sua maioria só é usada quando interessa à empresa.

6.3 Valor Adicionado Negativo

Surgindo inicialmente na França, o Valor Adicionado Negativo é o inverso do Valor Adicionado.
Segundo Tinoco (1994, 26) ele tem como principal idéia mostrar o montante de gastos que as empresas deveriam realizar para restabelecer o meio ambiente que degradam.

6.4 Ecobilan

Ecobilan é o balanço utilizado para analisar os processos de produção de forma a torná-los menos poluentes.

6.5 Despesas

Ao definir “despesa”, Ribeiro (1992, 77) recorre às palavras de Iudicibus, para os quais “Despesa, em sentido restrito, representa a utilização ou o consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas. Note que a despesa pode referir-se a gastos efetuados no passado, no presente ou que serão realizadas no futuro. De forma geral podemos dizer que o grande fato gerador de despesa é o esforço continuado para produzir receita”.
Imaginemos uma empresa que, para continuidade de seu processo produtivo, venha a degradar o meio ambiente. Os efeitos catastróficos deste ato só irão aparecer no futuro.
Nesse caso, a receita ocorreu na venda do produto, porém a despesa só será notada depois de algum tempo.
Sendo assim, a profª. Ribeiro (78) diz que: “Sabendo-se que os custos e despesas destinados à preservação ambiental ocorrem em conexão com o processo produtivo e/ou em decorrência deste, entendemos que deveriam ser destacados um grupo específico da Demonstração de Resultados do Exercício”.
O reconhecimento da despesa se fará na proporção em que beneficia o exercício em curso, sendo identificada contra o resultado do exercício em que tenha seu fato tido como gerador da ocorrência. Entretanto, as despesas ambientais decorrentes de um processo produtivo dificilmente poderá ser associada a este exclusivamente; dessa forma, a melhor maneira para contabilização será a distribuição através de rateios entre os períodos identificados como geradores.

6.6 Ativos Ambientais

Os ativos ambientais compreenderiam tudo aquilo que a empresa possui (bens) que sirvam para preservação, proteção e recuperação ambiental. O estoque corresponderia a todos os itens que tenham por finalidade atender aos tópicos citados, como um produto que sirva para despoluir áreas atingidas.

6.6.1 Ativo Permanente

No grupo dos Ativos Permanentes classificam-se aqueles bens duráveis de baixa liquidez, máquinas e equipamentos que tenham a função de operacionalizar o processo de preservação e proteção ambiental. Sendo assim, estes seriam alocados no subgrupo Imobilizado.

6.7 Diferido Ambiental

De acordo com a lei 6.404/76, Deferidos Ambientais seriam os gastos com intenção de obter receitas em específicos períodos futuros; poderiam ser projetos, pesquisas e outras atividades que venham refletir seus resultados vindouros quando postos em atividade.




6.8 Desvalorização

A desvalorização provisionar-se-ia quando da percepção de fato que torne o valor econômico da empresa diminuído, normalmente ocasionado por mudanças no valor de mercado, mas, nesse caso, devido à mudança efetuada que tenha sua causa na ação do meio ambiente.
Ribeiro (93) cita caso da Eletro Paulo, possuidora, entre outros, das Usinas de Traição e Pedreira no Rio Pinheiros, São Paulo. Ela nos conta que as instalações dessas usinas estão corroídas devido ao contato com as águas do Rio Tietê, que como sabemos, tem em seu trecho que passa por São Paulo águas extremamente poluídas, reduzindo em 50% a capacidade de bombear água das usinas e fazendo com que as taxas de depreciação sejam até 10 vezes maiores, do que a de outras usinas.

6.9 Goodwill – (Know-How)

O termo Goodwill é definido por Calderelli (1997, 390) como “um valor material que um patrimônio qualquer tem em seu favor devido a sua capacidade de auferir bons resultados”.
Relacionado com aspectos ambientais e Ativos Intangíveis, o Goodwil de uma empresa poderá ser afetado em razão de mudanças que possam sofrer ou proporcionar ao meio ambiente onde se localizam.
Uma empresa de bens de gênero alimentício que tenha suas imediações tomado por empresas poluidoras, perderá valor econômico perante outra do mesmo porte e características que se encontre em local saudável.
Também pode haver casos em que a própria empresa polua, podendo ser alvo de retaliações de consumidores adeptos de movimentos ecológicos.

6.10 Contingências

Segundo Ribeiro, (1992, 103) Contingências “refere-se a possíveis efeitos decorrentes de ações passadas ou presentes que, contudo, não necessariamente se realizarão”.
6.10.1 Contingências Passiva

A Contingência passiva pode se realizar das seguintes maneiras:
Cumprimento de exigências legais;
Indenização a terceiros por prejuízos causados;
Prevenção em relação a eventos inesperados.

6.10.2 Contingência Ativa

Ao contrário da contingência passiva, esta se refere a ganhos que a empresa poderá ter em decorrência de condições e situações de incertezas.
Da mesma forma que a empresa poderá ter de desembolsar quantias, em virtude de atender indenizações, esta também poderá acionar terceiros para ressarcir prejuízos por eles causados. Uma vez existindo a chance de ganho de causa, existirá a contingência ativa.

6.11 Passivos Ambientais

Passivos Ambientais são gastos que preservam, recuperam e protegem o meio ambiente, originados em despesas do período atual ou anteriores e à aquisição de bens que teriam sua utilização na preservação e/ou recuperação do meio ambiente.

6.12 Despesas do Exercício Atual

As despesas do Passivo Ambiental serão reconhecidas e contabilizadas em contra partida a uma conta de resultado, quando essa despesa tiver origem no período em andamento.
Ribeiro (114) citando pesquisa da empresa Price Walter House, afirma que algumas indústrias extrativistas nucleares e de exploração e produção de carvão e de óleo, fazem o reconhecimento de suas obrigações de recuperação ou restauração no momento em que o fato gerador ocorre.


6.13 Resultado de Exercícios Anteriores

Quando existirem valores a serem contabilizados e que tiverem o fato gerador em períodos passados, estes deverão ser computados em conta de resultado do exercício em andamento.

6.14 Balanço Ambiental

O Balanço Ambiental tem sua origem no Balanço Social, e conterá informações físicas e monetárias, ou seja, informações quantitativas e qualitativas.
Tinoco (1994, 26) diz que “os reportes entre dados físicos e dados monetários devem permitir acumular, ao menos parcialmente, as insuficiências em matéria de avaliação. A colocação em paralelo, dos dois sistemas de dados permite evidenciar os custos específicos que representam os investimentos antipoluição segundo os setores”.

6.15 Exemplo de Balanço Ambiental Publicado

Ribeiro (1992, 66) nos mostra o exemplo de um Balanço Ambiental publicado por uma multinacional Holandesa, com filial no Brasil, a BSO/ORIGIN, uma “joint venture” da Philips e BSO/ Behher BV, a qual quantificou os prejuízos por ela causados no meio ambiente, embora esta não seja uma empresa que na suas atividades cotidianas degrade o meio ambiente.
Foram analisados fatores que causam impacto ao meio ambiente, como os gases emitidos pelos automóveis utilizados pelos funcionários, energia elétrica consumida, gás natural, entre outros.
Esse estudo mostrou que a dívida ambiental da empresa era de aproximadamente US$ 1.2 milhão e que ela tinha recolhido menos US$ 100 mil para pagamento de taxas de tratamentos de esgotos e de resíduos. Além disso, verificou-se que essa dívida representava 10% do seu lucro líquido.



6.16 Fusão, Cisão, Incorporação, Venda e Privatização

Nesses processos o Passivo ambiental deve ser observado instintivamente, uma vez que pode representar até 15% do potencial do valor de compra, como nos é citado por Marins e Ribeiro (1995, 05) que por sua vez citam pesquisa realizada pela Cetepla Tecnometal, empresa de consultoria especializada no ramo, que fez esse levantamento na época em que ocorria maior número de privatizações, por incentivo do governo Collor. Ainda nesse levantamento em 1989, estudos mostravam que para controlar as fontes de poluição na capacidade de produção da época, (15.9 milhões de toneladas por ano), as cinco empresas siderúrgicas do sistema Siderbras necessitavam investir 5% o Patrimônio Líquido dessas empresas.

CONCLUSÃO

A contabilidade hoje, e mais do que nunca, constitui uma importante ferramenta para promover a conscientização da sociedade, além é claro de resguardar os interesses de potenciais investidores em empresas que venham a interferir no meio ambiente, seja como poluidoras ou extrativistas.
Em seus registros guardam importantes informações não somente de cunho quantitativo, referentes a valores, mas qualitativos, expressos em suas notas explicativas e Balanços Sociais e Ambientais.
Entendemos que hoje a melhor forma de demonstrar todos esses registros das questões de natureza ambiental sejam feitas em demonstrações à parte, prelúdio para a formação de uma demonstração específica dos fatos dessa natureza.
Já não existem dúvidas de que as empresas que degradam o meio ambiente serão alvo de discriminação por parte da sociedade, e mais especificamente de consumidores, conscientes da barbárie em que se encontram determinados locais do planeta, devido à exaustão provocada pelo Homem em prol da acumulação de riqueza, como se tais recursos não fossem finitos.
Diante dessas constatações, cabe a cada um de nós, profissionais ou somente consumidores, fazer a nossa parte para a preservação do meio em que vivemos, tornando possível a existência saudável de futuras gerações.
Bibliografia

DRUCKER, Peter. A quarta revolução da informação. Exame, São Paulo, 26 ago, 1998. nº. 18. p. 56-58.
KROETZ, César Eduardo Stevens. Balanço social. Revista Brasileira de Contabilidade. [s.l.] set. 1998, nº. 113. p. 43-51.
MARTINS, E. ; RIBEIRO, M. S. A informação como instrumento de contribuição da contabilidade para a compatibilização do desenvolvimento econômico é a preservação do meio ambiente. Boletim do IBRACON. São Paulo. set. 1995 nº. 208.
SCHARF, Regina. Conquista de mercado do produto verde. Gazeta Mercantil. São Paulo. 9 abr. 1999. p. A-8.
RIBEIRO, Maisa de Souza. Contabilidade e Meio Ambiente. São Paulo, 1.992. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo.
RIBEIRO, Maisa de Souza. O Custeio por atividades aplicado ao tratamento contábil dos gastos de natureza ambiental. Caderno de Estudos. FIPECAFI. set. 1998. São Paulo. nº. 19, p.82-91.
RIBEIRO, M. S. ; MARTINS, E. Apuração dos custos ambientais por meio do custeio por atividades. Boletim do IBRACON. ago. 1998. São Paulo. nº. 243. p. 1-15.
FERREIRA, A. C. S. Contabilidade de Custos para gestão do meio ambiente. Revista Brasileira de Contabilidade. [s.l.] nº. 101. set. 1996. p. 72-79.
CAIRNS, David. Relatórios sobre questões do meio ambiente. Boletim do IBRACON. São Paulo. mar. 1998. p. 2.
TINOCO, J. E. P. Ecologia, Meio Ambiente e Contabilidade. Revista Brasileira de Contabilidade. [s.l.] nº. 89. nov. 1994. p. 24-31.
CALDERELLI, Antônio. Enciclopédia contábil e comercial brasileira. São Paulo: CETEC, 1.997. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Administraçao.:.O consenso de Washington

O CONSENSO DE WASHINGTON


Washington mostra neste consenso o escancaramento econômico dos países latinos americanos, a convicção destes países de só mostrar os pontos positivos onde eles mesmos esquecem à miséria crescente, as altas taxas de juros, de desemprego, de tensão social e graves problemas que deixam perplexa a burocracia internacional, que baseava-se em Washington.
Vários foram os países que se alinharam ao modelo neoliberal, e que não estão sofrendo tensões no balanço de pagamento tão fortes que façam correr o risco de um colapso cambial.
A maioria destes países tem no mercado internacional taxas de juros em alta. Para explicar que o terceiro mundo está dando certo perante as normas neoliberais do FMI e do banco mundial, os tecnocratas de Washington sugerem um comportamento mais humilde nas suas atitudes e que levassem em conta a complexidade e as especificidade latino americanas.
Após toda esta impressão amarga de que a América latina tenha sofrido com a liberdade econômica e o desejo de expansão em sua industrialização fica marcada toda burocracia internacional baseada em Washington, que integrava-se de uma elite de economistas que não se preocupavam com a realidade política e econômica de sua região mas buscava por em prática em nome de uma pretensa modernidade, teorias e doutrinas nas quais não há eco nos próprios países desenvolvidos onde alegadamente procurava expiração.
O Brasil foi um dos primeiros países que teve seus princípios neoliberais consolidados no consenso de Washington, e que bate de frente com a liberdade de ação que desejava manter para prosseguir em seu processo de industrialização.
Um dos pontos mais marcantes do neoliberalismo no país foi vivida na era Collor, que trouxe para nós o seu impeachment, que contou com forte apoio externo. O Brasil vive hoje um momento delicado, onde as classes dirigentes se acham minadas pela visão neoliberal.
Para concluir, não basta entretanto dizer que os países desenvolvidos não praticam um modelo neoliberal, ou melhor, podemos dizer que não o fazem da mesma forma e rigor que os recomendam. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Administraçao.:.Bovespa

INTRODUÇÃO
BOVESPA

INTRODUÇÃO
BOVESPA


A Bolsa de Valores de Nova York gira mais de US$ 1 bilhão num dia normal de pregão, fechando o ano com qualquer coisa como 4% do Produto Nacional Bruto dos Estados Unidos. Um em cada dez americanos tem interesse direto nas cotações de ações e de commodities de seu país, seja comoinvestidores, como cotistas de fundos mútuos, ou como participantes de planos de pensão, individuais e de empresas.
A origens das Bolsas de Valores é bastante remota. Durante toda a Idade Média e até o século XVII, as operações de Bolsa resumiram-se á compra e venda de moedas, letras de câmbio e metais preciosos. A palavra Bolsa, no seu sentido comercial e financeiro, nasceu em Bruges, cidade lacustre da Bélgica, a Bourse de Paris foi implantada por Luís VII em 1141. Em 1698 foi fundada a Bolsa de Fundos Públicos de Londres, mas só no século XVIII estas instituições atingiram grande desenvolvimento, quando as exigências de crédito público obrigaram os banqueiros a fracionar os empréstimos em títulos de participação.
No Brasil, seu desenvolvimento está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da estrutura financeira do País, que se assentou basicamente sobre dois tipos de instituições: os bancos comerciais e as Bolsas de Valores. Antes do século XIX não se encontravam instituições organizadas, mas apenas indivíduos exercendo as funções de banqueiros ou corretores.
Em 13 de março de 1897 foi expedido o Decreto nº 2475, que veio a se constituir na espinha dorsal da legislação sobre Bolsas e Corretoras. Em São Paulo, em dezembro de 1894, foi aprovada uma tabela de corretagem para a embrionária Bolsa Livre de Valores, por ato do governo estadual. Este fato representou o passo inicial para a criação dos primeiros cargos de corretores de fundos públicos.Em 1897, o Governo Estadual instituía a Bolsa Oficial de títulos de São Paulo. Foi a partir das reformas que institucionalizaram o sistema financeiro nacional, iniciadas em 1964, que as Bolsas de Valores assumiram as características que hoje possuem.

















Perseguindo mais o modelo norte-americano do que outros modelos europeus, as Bolsas de Valores brasileiras- as de São Paulo e Rio de Janeiro em especial- assumiram postura empresarial que as classifica, na atualidade, entre as instituições mais modernas do mundo. A organização interna das Bolsas volta-se para a divulgação instantânea de informações sobre o desenrolar das atividades de pregão, e da oferta de dados adicionais sobre as companhias cotadas.
As Bolsas de Valores são associações civis, sem fins lucrativos. Seu patrimônio é representado por títulos que pertencem ás sociedades corretoras membros. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa, mas estão sujeitas á supervisão da Comissão de Valores Mobiliarios e obedecem ás diretrizes e políticas emanadas do Conselho Monetário Nacional. Seus objetivos e atividades são:
*Manter local adequado á realização, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários.
*Criar e organizar os meios materiais, os recursos técnicos e as dependências administrativas necessárias a pronta, segura e eficiente realização e liquidação das operações efetuadas no recinto de negociação(pregão), entre outros.
A atividade do corretor (com esse nome ou o de cambista) começou na mais remota antiguidade, referia-se ás pessoas que se dedicavam a troca de moedas.
No Brasil, o corretor de fundos públicos atuou, e foi reconhecido como tal, desde os tempos de Império. Na República, o corretor, pessoa física, com caráter de ofício público vitalício, era nomeado pelo Presidente da República e sua indicação referenciada pelo Ministro da Fazenda, sendo exigidas condições especiais para o exercício do cargo.
A Lei de Mercado de Capitais extinguiu a figura do corretor de fundos públicos e instituiu as sociedades corretoras, instituições financeiras membros da Bolsa de Valores, constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
Pretendeu-se, também, a igualdade de condições legais para todo mercado de títulos no território nacional, o que não ocorria quando os corretores funcionavam como serventuários oficiais nas Bolsas estaduais. Houve, portanto, uma espécie de federalização das atividades das sociedades corretoras, que acompanhavam idêntica medida de federalização das Bolsas de Valores.
As sociedades corretoras estão sujeitas ás normas do Conselho Monetário Nacional, Banco Central e CVM. Seus objetivos são:
Operar com exclusividade em Bolsas de Valores.
Comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários por conta de terceiros;
Formar e gerir, como líder ou participantes de consórcios para lançamento público;
Encarregar-se da administração de carteiras de valores e da custódia de títulos e valores mobiliários;
Encarregar-se da subscrição de títulos e valores mobiliários;
Promover o lançamento de títulos e valores mobiliários, públicos e particulares;
Instituir, organizar e administrar fundos mútuos de investimentos, bem como clube de investimentos;
Oganizar fundos de investimentos, sob a forma de sociedade anônima de capital autorizado;
Operar em open market e overnight, desde que especificamente credenciada pelo Banco Central do Brasil;
Intermediar operações no mercado de commodities;
Assessorar os clientes no processo de tomada de decisão.

Relacionamento investidor-corretora-Bolsa necessita ser especialmente formal, para conferir ás operações a segurança essencial á sua legitimação.
Os investidores podem emitir aos seus corretores vários tipos de ordens de compra e venda de ações. As mais comuns são: Mercado; Limitada; Casada; De financiamento; De stop; Para o dia; Prazo determinado; Em aberto.
Os investidores compram ações de companhias, em Bolsa, através das sociedades corretoras. O investidor emite uma ordem de compra e venda á sua corretora e esta se encarrega de executá-la no pregão. O operador, de posse das ordens de compra e de venda dos clientes de sua corretora, participa diretamente do pregão, apregoando seus negócios. As operações em Bolsa são remuneradas á base de comissões sobre os negócios efetuados.
Local mantido pelas Bolsas para a realização de negócios de compra e venda de títulos, principalmente ações, em mercado livre e aberto. O pregão é o principal recinto de uma Bolsa de Valores, e onde se realiza todo o seu processo operacional. Apesar de realizar-se dentro de uma sala de dimensões normais, o pregão é um mercado onde se efetuam milhares de negócios em um só dia, de forma segura, ágil e livre. No pregão encontram-se os fluxos de oferta e procura do mercado de ações. Milhares de pessoas que desejam comprar e vender ações estão aí representadas pelos operadores de Bolsa (os próprios corretores ou seus prepostos).
Sistemas de informações liga, através de terminais, o pregão de uma Bolsa aos pregões das demais Bolsas do País, ás sociedades corretoras dos diversos Estados, a bancos de investimento e investidores individuais.
Pregão pode ser organizado segundo os sistemas de negociaçãoexistentes:
Operadores ficam em volta de balcão circular, onde anunciam de viva voz suas ofertas de compra e venda. O diretor do pregão delimita intervalo de tempo para a negociação de cada título. Esgotado o tempo, o mesmo título só pode ser transacionado no final, em nova rodada, ou no dia seguinte. (Call System).
Negócios são realizados durante todo o período do pregão. O sistema é consagrado nas maiores Bolsas do País e estrangeiras, e permite efetuar grandes volumes de negócios (Trading Post).
Os negócios são realizados segundo quatro processos:
Negociação Comum- Realiza-se entre dois representantes. Apregoação de viva voz mensiona intenção de comprar e vender, o título, características, quantidade e preço unitário.
Negociação Direta- O mesmo operador é, simultâneamente, comprador e vendedor: comprador para um dos clientes de sua corretora e vendedor para outro. Apregoação é feita por um representante da Bolsa.
Negociação por Leilão- Semelhante a negociação direta. Ao ocorrer apregoação de compra e venda de grande quantidade, representante da Bolsa interfere colocando em leilão.
Negociação por Oferta- Realizada entre dois operadores, sendo um deles representado pelo posto de negociação que recebeu sua oferta.
Introduzido em 1990 e operado pela Bolsa de Valores de São Paulo, o CATS oferece um sistema de informações de mercado e instrumentos de análise de investimentos, contribuindo para que a Bolsa possa manter um sistema eficiente de negociações e funcinamento do mercado.
Á Vista: Compra e venda de lotes padronizados de ações, executadas a um preço estabelecido em determinado instante da sessão do pregão, ou através de sistemas eletrônicos de negociação.
A Termo: Compra e venda de ações, em sessão de pregão ou através de sistemas eletrônicos de negociação, a um preço fixado, para entrega numa data definida, entre 30 e 180 dias, a partir da data da negociação, daí resultando um contrato entre as partes.
Operações a Prazo-Conta Margem: No mercado de Bolsa as operações a prazo podem ser realizadas através da conta margem que é um mecanismo de crédito, operado pelas Corretoras, a seus clientes. Em verdade a conta-margem é uma operação extra-bolsa. A Corretora empresta a seu cliente dinheiro para comprar ações, ou ações para serem vendidas no mercado.
Operações a Futuro: Operação de futuro é aquela em que a prestação e a contra prestação são contemporâneas no futuro.
O outro mercado que não se liquida a vista ou contra entrega é o mercado de opções. No mercado de opções o que se negocia são direitos sobre ações. São direitos de uma parte comprar ou vender a outra, até uma determinada data, certa quantidade de ações a um preço preestabelecido, pagando-se de uma só vez o valor da opção.
Lançador: É quem vende a opção.
Titular: É que compra a opção.
Ação-Objeto: Ação a ser comprada ou vendida no dia de vencimento da opção.
Dia de Exercício: Dia de vencimento da opção.
Day Trade: Compra e venda de opções da mesma série, numa mesma sessão de pregão, na mesma Bolsa.
Dentro do Preço: Opção cujo preço de exercício é maior do que o preço a vista da ação-objeto; entre outros.
Em síntese, ao investidor no mercado de opções é dado lançar, fechar posições exercer, comprar e vender opções e ainda fazê-lo da forma day trade.
O Índice de ações são indicadores de variação de preços de mercado utilizados para a avaliação comparada de performance dos preços das ações para administradores e investidores. É ainda poderoso instrumento de avaliação nas negociações a futuro.
índice de ações mais conhecido no Brasil é o Índice BOVESPA. Calculado ininterruptamente há mais de 25 anos, em função do movimento da maior Bolsa do país, o BOVESPA, é importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações. O Índice BOVESPA é o valor atual em moeda do país de uma carteira teórica de ações, a partir de uma aplicação hipotética.
O sistema de difusão de informações das Bolsas de Valores brasileiras é, possivelmente, um dos mais avançados do mundo. As Bolsas utilizam quase todos os meios de comunicação disponíveis: correio, malotes, imprensa escrita, falada e televisada, telex e o teleprocessamento de dados com terminais de computadores on-line ou ligados a telex. Além disso, as Bolsas de Valores do Rio e de São Paulo estão ligadas na rede internacional Internet e por sistemas de E-mail.
As principais Bolsas de Valores do País, do Rio de Janeiro e de São Paulo, estão equipadas com o que há de mais moderno em teleprocessamento de dados. Todo o processo, desde o fechamento da operação até o momento da liquidação, é feito através do computador.
As duas Bolsas instalaram uma rede de terminais que opera on-line com o sistema central de computadores e permite a utilizaçãode um amplo sistema integrado de teleprocessamento, com unidades que podem ser distribuídas por todo o território nacional e memso no exterior.
As Bolsas de Valores são obrigadas a manter um Fundo de Garantia, com a finalidade de ressarcir os clientes de seus associados dos prejuízos que lhes sejam ocasionados por ato doloso ou culposo dos membros da entidade.

































INTRODUÇÃO
BMF (Bolsa de Mercadorias e Futuros)




A BMF é um mercado fascinante, onde é possível comprar sem ter dinheiro e vender sem ter mercadoria; em que menos de 2% das operações são líquidas pela entrega efetiva do bem transacionado; onde a especulação, mais do que tolerada ou desejável, é imprescindível.Em nenhum outro mercado, ganham-se ou perdem-se fortunas com tanta facilidade, tudo isso é o mercado de futuros, até recentemente denominado de commodities.(mercadorias).
Muitas pessoas relutam em negociar com futuros, por acreditar que seus mecanismos sejam mais complicados do que na realidade o são. Depois vale esclarecer os detalhes de um mercado extremamente interessante, repleto de perspectivas operacionais de alta rentabilidade e motivação.
O princípio básico das negociações a futuro- contrate agora, acerte depois- é muito antigo. Apesar do declinio de civilizações, os princípios básicos de mercado central sobreviveram a Idade Média. Um pouco mais de tempo e duas outras grandes áreas de comércio firmaram-se: no Norte da Itália, e na França, logo surgiram agentes beneficiando-se, da oportunidade de geração de lucros em operações a termo- com entrega da mercadoria em época posterior ao fechamento do negócio. É no Japão feudal, do século XVII que está o primeiro caso registrado de comércio organizado a futuro.


















Nos Estados Unidos do início do século passado, todos os anos assistia-se a um problema de grandes proporções econômicas. É que os fazendeiros, chegando, ao mesmo tempo, aos poucos mercados regionais existentes, carregados de grão ou de reses, geravam excesso de oferta com relação á demanda imediata ou de curto prazo. Por outro lado, ocorria também o inverso: em anos de quebra de safras ou de escassez de carne, os suprimentos exauriam-se, os preços disparavam e as pessoas passavam fome nas cidades.
Com a guerra civil e o agravamento dos problemas de oferta e demanda, surgiu o estímulo ao desenvolvimento de contratos a futuro. Desenvolveu-se, então, o hedge, para minimizar o risco puro.
A Chicago Board of Trade e a Chicago Mercantile Exchange foram a grande força por detrás dos esforços legislativos para melhoria de estradas, instalações portuárias, armazéns e transportes, além de terem contribuído enormemente para a fixação e aceitação plena, até em nível internacional, de padrões de qualidade e unidades de medida. A partir da consolidação das bolsas de Chicago, da consiliação das experiências japonesas e européias e do surgimento de novas necessidades e orientações econômicas, foi-se delineando, com clareza e rapidez, o atual panorama do mercado mundial de futuros:
já não se contratam futuros apenas de mercadorias ou produtos primários, evolui-se para a negociação com metais, moedas estrangeiras, petróleo e outros;
não se fala em mercadorias ou commodities, e sim, simplismente em futuros;
os contratos mais movimentados geram quase sempre, como subprodutos, contratos de opções;
as bolsas especializam-se em certos contratos futuros, baseadas em sua experiência, seus instituidores e investidores, seu marketing ou nas características da economia da microrregião em que se situam.
As principais características do mercados de futuros resultam da análise da definição e da natureza dos contrato nele operados, um contrato de futuro é o compromisso legalmente exigível de entregar ou receber determinada quantidade ou qualidade de uma commodity, pelo preço combinado na bolsa de futuros, no momento em que o contrato é executado.Os contratos são compensados através ou de uma divisão específica das bolsas de futuros ou de uma empresa autônoma, prestadora de serviços de compensação.
Cada contrato para comprar ou vender no futuro, especifica a quantidade exata de bens de qualidade predeterminada- o que significa que tais contratos são intercambiáveis, podendo ser rapidamente negociados entre compradores e vendedores.
As características mais importantes do mercado de futuros são também facilmente aprendidas quando se o compara ao mercado de capitais, momento em que fica evidente que as diferenças entre ambos são muito maiores do que suas semelhanças. O principal propósito do mercado de ações é assistir á formação de capital; as commodities são em geral de oferta incerta; os contrato futuros são altamente alavancados, os títulos e papéis de mercado não; o mercado de futuros está sujeito a alterações de preços muito mais rápidas do que no mercado de capitais; no mercado de futuro utilizam-se limites de preço e de posições, nenhum deles existe nos mercados de ações e de capitais; não há limites sobre o número total de contratos que podem ser efetuados; o mercado de futuros é mais competitivo. Outra grande e peculiar característica do mercado de futuros é a coexistência, de duas figuras exponenciais de participantes: o hedger e o especulador. Aquele não existe sem este, e vice-versa, e o mercado não se forma nem evolui sem qualquer dos dois.
As bolsas têm de ser participantes ativas e fortes incentivadoras do desenvolvimento dos futuros. Cabe as bolsas em primeiro lugar, buscar a todo o tempo a formatação contratual mais conveniente para novas commodities e ativos financeiros, de modo que surjam novas oportunidades para hedgers e especuladores.
Depois as bolsas precisam estar sempre alertas e prontas a adaptar os contratos futuros em vigor ás novas condições ou exigências do mercado, para que a bolsa de futuros cumpra a contento seu importantíssimo papel, deve:
dialogar permanentemente com o governo e as autoridades institucionais, buscando soluções para situações que afetem os futuros;
manter a disposição de seus membros e dos interessados em geral, departamentos, câmaras ou áreas especializadas por commodity, esclarecendo dúvidas e prestando informações;
oferecer assessoria jurídica e juízo arbitral a seus membros e aos interessados em geral.

Câmara de compensação, trata-se de uma entidade-chave para o mercado, que tranforma o que não passaria de simples contrato a termo em contratos a futuro de alta liquidez. As câmaras de compensação realizam duas funções primórdias; primeiro, tentam assegurar a integridade financeira das transações a futuro, seja garantindo diretamente alguns contratos, seja estabelecendo um elaborado mecanismo auto-regulável, para manter a saúde das finanças de todos os seus associados, os agentes ou membros da compensação; segundo, como as câmaras de compensação tornam-se parte de todos os contratos a futuros, oferecem um meio muito simples e conveniente para seu ajuste e sua liquidação: a compensação por diferença. A câmara de compensação do mercado de futuros atua, na prática, como a vendedora de todos os compradores e a compradora de todos os vendedores.
Para alguém liquidar por compensação financeira sua posição a futuro, seja comprada seja vendida, é necessário que assuma outra posição no mesmo contrato, igual e contrária, mas os valores dos contratos oscilam diariamente. Daí o ajuste diário, cujo objetivo principal é a manutenção, a cada dia , dos valores das posições compradas e vendidas de qualquer contrato nos exatos níveis em que foram negociados. E cabe á câmara de compensação pagar o ajuste, a quem tenha a receber, e cobrar o ajuste, de quem tem a pagar.
orgão regulador do mercado de futuros dos Estados Unidos, a Commodities Futures Trading Commision- CFTC, define os intermediários de mercado de futuros como indivíduos, associações, sociedades, corporações ou grupos, engajados na aceitação ou no repasse de ordens de compra ou de venda de uma commodity, para entrega futura em bolsa autorizada, segundo as regras de tal instituição, que recebem somas em dinheiro, títulos de crédito ou bens reais, ou abrem crédito para margear, garantir ou assegurar todos os negócios ou contratos que resultam, ou possam resultar, da execução de ordens.
Tanto hedgers como especulador entram no mercado para conseguir lucros e , assim fazendo, acabam por assumir riscos, portanto, em último análise, os dois especulam. O que usualmente se define como especulação- ou seja, posições compradas ou vendidas em contratos futuros, é especulação nas alterações nos nívei de preços. Por outro lado, o que se identifica como hedge- isto é, posições compradas no físico e vendidas no futuro, ou vice-versa, é especulação nas relações entre os preços. Hedge e especulações não são opostos, ao contrário, são conceitualmente similares, constituindo-se, tão-somente, em espécies diferentes de especulação.
Hedge significa contrabalançar a compra e venda de um título, através da venda ou da compra de ouro. Fazer hedge é gerenciar, administrar o risco, conseguir quase um seguro de preço para o bem ou ativo transacionado. O entendimento da base pode ser uma das mais importantes ferramentas do hedger. A base dá o tom ao mercado, oferecendo ao hedger auxílio precioso para descobrir quando deverá vender commodities no disponível ou quando o relacionamento entre os preços dos mercados favorecerá, ao contrário, a venda de contrato futuros.
O especulador julga e age segunda padrões de comportamento tipicamente humanos. O especulador é como qualquer pessoa, sujeito a emoções e influências alheias ao racional, por isso mesmo ele erra muito. A New York Stock Exchange, principal bolsa de valores do mundo, define especulador como “aquele que se dispõe a assumir um risco relativamente alto, em contrapartida a uma expectativa de ganho”.Os especuladores são os que , dependendo de suas previsões acerca dos movimentos dos preços futuros, ou compram ou vendem contratos futuros. O especulador quase nunca tem qualqer interesse em ser proprietário ou possuir a commodity física. Ele compra um contrato quando sua análise de preço sugere um movimento ascendente, esperando fazer, mais tarde, uma venda, pelo melhor preço, e proporcione lucro. Ao contrário, ele vende um contrato quando seus prognósticos indicam redução de preço, dependendo, por conseguinte, fazer uma compra compensatória pelo menor preço, e, obter o lucro.
O especulador, nos mercados futuros, executa diversas funções econômicas fundamentais, que facilitam a produção, o processamento e o marketing das commodities básicas. Ele proporciona ao hedger tanto a oportunidade de transferência de risco quanto a liquidez, para comprar ou vender grandes volumes com facilidade.
Com efeito, o especulador avalia o movimento provável dos preços e aventura seu capital de risco, com o propósito de auferir lucros.
Uma primeira forma de classificar os especuladores é segundo o tipo de posição que assumem. Por esse critério, existem especuladores short (vendidos) e long (comprados). Depois os especuladores podem classificados segundo o tamanho, o volume ou a expressão monetária das posições que detêm. Nesse caso, existemespeculadores grandes e pequenos. Em terceiro lugar, é possível classificar os especuladores segundo o critério de previsão de preços que utilizam para assumir posições. Entre as classificações mais convenientes e elucidativas para distinguir as qualidades ou espécies de especuladores, encontra-se a que os agrupa e determina segundo o espaço de tempo que permanecem com a posição assimida.
Scalper (escalpelador) é o especulador que tem por técnica negociar baseado em flutuações mínimas. Já o day trader permanece com a posição por tempo superior ao do scalper- mas, normalmente, por não mais do que um dia. Por último, o position trader é o especulador que carrega suas posições por um período maior: dias, semanas ou meses.
Um investidor prudente deve considerar a possibilidade de se estar formando uma tendência favorável; deve antecipar o tamanho do movimento potencial; e deve planejar a alocação específica de parte de seu capital operacional. No mercado de futuros, a alavancagem e os riscos são ilimitados, uma vez que é perfeitamente possível operar sem qualquer dispêndio inicial.
Cada contrato de commodity negociado no Brasil exige a prestação de determinado depósito, ou margem original. Acontece que essa margem pode ser coberta ou ofertada por carta de fiança bancária. Assim, se alguém tiver a sorte de realizar exclusivamente lucros, o único pagamento que precisará fazer será o da taxa cobrada pelo banco em troca do compromisso por assinatura.
Há duas grandes escolas de análise do mercado de futuros: a Fundamentalista e a Técnica. O fundamentalista utiliza informação econômico-histórica para estabelecer uma curva de preços de oferta e procura. O técnico pode fazer as mesmas avaliações a cerca do verdadeiro valor econômico de uma commodity, mas emprega técnica diferente, para tirar vantagens dos movimentos de preços. O trabalho de análise do fundamentalismo externa-se em relatórios-pareceres e o técnico, em gráficos. Em geral plotados por computadores.
Investir em commodities diferentes usualmente resulta em mudanças menores na conta corrente total de lucros e perdas, essa política praticamente garante ao investidor estar em pelo menos uma tendência favorável de mercado, embora possa haver perdas com algumas commodities, os lucros com outras amortecerão o impacto negativo.
A volatilidade é a qualidade do movimento de preços em certo período de tempo. Quanto maior a variacão de preços no período considerado, maior a volatilidade. Fica evidente que as commodities com maior volatilidade são a de maior alavancagem e potencial de lucros e, por conseguinte, de perdas.
Os especuladores experietes recomendam que parcela substancial do capital nunca deve ser arriscada numa única operação. Os especuladores bem-sucedidos também sugerem que acréscimos á posição inicial sejam feitos exclusivamente quando esta se tenha mostrado correta e gerado lucro financeiro. Trata-se, em última análise, de calcular o volume de capital necessário para operar uma única commodity, independentemente do método, técnica ou sistema empregado, isso porque a taxa de retorno sobre o capital, estará na razão direta da projeção efetuada.
Para obter êxito em qualquer especulação, você precisa, primeiro, estabelecer sólida base operacional e determinar normas. O numerário do especulador para operar em futuros deve ser dinheiro que ele possa perder sem que arrisque o bem-estar de sua família ou que altere sue padrão de vida, nenhum especulador tem sucesso sempre, e ele tem que estar ciente disto.
Há ocasiões em que a incerteza dos outros participantes, a indefinição da política nacional ou a necessidade de esclarecimentos sobre certos fatos internacionais faz com que o mercado fique inseguro e perigoso, é óbvio que, nesses casos, é melhor o investidor ficar de fora.
O investidor tem sempre que possuir uma reserva de capital de investimento, tanto em sua conta de futuro como fora dela. Trata-se de um ponto básico para preservação de um julgamento isento, que é indispensável para a especulação bem-sucedida.
O problema é que ninguém começa intencionalmente a deixar os prejuízos crescer e a limitar os lucros. Mas se o investidor não se fixar rigorozamente a certos procedimentos operacionais, descobrirá que fez, sem meditar, exatamente isso. O segredo do sucesso no mercado de futuros é encarrar o ano operacional com lucros maiores do que as perdas, o total de dólares e centavos auferido como lucro contra o total de dólares e centavos realizado como prejuízo.
O investidor deve apurar o intervalo de preços de uma tendência, observar a extenção dos movimentos de contratendência que venham a acontecer e escolher seu preço de stop longe o bastante de tal intervalo. E, conforme o mercado se mover a favor do investidor, o ponto de stop também deverá ser movido ao longo da tendência, para proteger o lucro em ascensão.
Ao contrário de lutar contra a tendência, é mais lúcido observar seu movimento e procurar enxergar sua extenção e seu ciclo, para pular fora antes dos outros.
É bom não ser muito afoito no mercado de futuros e atentar para dois conselhos dos investidores mais experientes: não acresça sua posição, a menos que os contratos anteriores tenham demonstrado lucros; e não adicione a sua posição original, em momento algum, mais contratos do que os que possuí.
Os especuladores mais sofisticados, aqueles que não se incomodam e até procuram vender a descoberto, sejam os que mais ganham dinheiro nas operações a futuro. No mercado de futuros, o investidor sentir-se tão livre para vender a descoberto quanto para comprar a descoberto.
Pesquisas do governo confirmam a impressão geral de que o especulador sem sofisticação é mais afeito a estar long do que short, mas demonstram igualmente que as posições short tendem a ser mais rentáveis.



















BIBLIOGRAFIA



FORBES, Luiz F., ‘Mercados Futuros: Uma Introdução’ Editora Bolsa de Mercadorias & Futuros.
RUDGE, Luiz Fernando & CAVALCANTE, Francisco, “Mercado de Capitais”- terceira edição, CNBV ( Comissão Nacional de Bolsas de Valores). Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Administraçao.:.Ambiente externo

AMBIENTE EXTERNO


CONCEITO DE SISTEMAS
Ë um conjunto integrado de partes íntima e dinamicamente relacionadas, que desenvolve uma atividade ou função e destina em atingir um só objetivo. A organização visualiza como um sistema que é constituído de subsistemas.
Os elementos fundamentais de sistema:
Entradas ou insumos (inputs) = sistema importa e recebe insumos do ambiente, como recursos, energia e informação.
Saídas ou resultados( outputs) = as estradas são devidamente processadas e transformadas em resultados exportadas de novo ao ambiente na forma de produtos ou serviços,..
Subsistemas = são partes do sistemas que processam toda atividades e constituem o sistema. Os subsistemas são ligados integrados através de uma rede de comunicações.
Retroação ( feedeback) = é o efeito de retorno da saída sobre a entrada do sistema, no sentido regulá-la dentro de parâmetros.
Limites = a separação entre o que é organização e o que é ambiente que a envolve externamente. As fronteiras representam a periferia da organização que se relaciona com ambiente externo.

CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS

Sistemas fechados : são sistemas de intercâmbio com ambiente, portanto, inteiramente programado e determinísticos. Na verdade não existe sistemas totalmente fechados, mas sim sistema herméticos a qualquer influência ambiental o funcionamento é perfeitamente previsível e programado.
Sistemas abertos: são sistemas que apresentam intensas relações de intercâmbio com o ambiente. São inteiramente probabilítico e totalmente flexíveis, pois não é possível mapear todas as suas entradas e saídas.

Característica sistêmicas:
Totalidade ou globalismo: é um conjunto que prevalece sobre a visão analítica. A totalidade ou globalismo significa todo é diferente da soma de suas de suas partes. Então, o sistema deve ser visualizado como uma entidade global, características peculiares e diferentes das características de cada uma das partes.
Abordagem teleológicas: todo sistema tem um propósito. A visão mostra que é a função e não a sua estrutura que faz o órgão ou sistema.

CONCEITO DE AMBIENTE

É tudo que envolve a empresa e é tudo o que está além das fronteiras ou limites da organização. O ambiente é caracterizado por intensa competição, dificuldades econômicas, mudanças tecnológicas, incertezas sobre políticas governamentais e outros fatores que ameaçam o seu futuro.


AMBIENTE GERAL ou MACROAMBIENTE

O ambiente geral é o meio mais amplo que envolve toda a sociedade, as noções, organizações, empresas, comunidades etc. Todas as organizações operam em um macroambiente, que é definido pelos elementos mais gerais no ambiente externo que pode potencialmente influenciar decisões estratégicas. Os componentes são:

Ambiente cultural => representam a parte do ambiente geral que contém os elementos relacionados com os valores culturais que prevalecem na sociedade.
Ambiente Legal / Político => são as políticas do governo americano que impõem limitações estratégicas e provêem oportunidades.
Economia => O ambiente internacional é um importante contribuinte para outro componente crucial do macroambiente : a economia. O ambiente econômico é composto de interconexões complexas entre a economias de diferentes países.
O ambiente econômico afeta intensamente a habilidade de as empresas operarem eficazmente e influencia suas escolhas estratégicas.
Tecnologia => é uma aplicação sistemática de conhecimento científico a um novo produto, processo ou serviço. A medida que a tecnologia avança, novos setores industriais, mercados aparecem nichos competitivos.
Demografia => a demografia constitui-se de mensurações de várias características de pessoas que compõem grupos ou outras unidades sociais.
Ambientes Social e Natural => as tendências sociais implícitas no modo como as pessoas pensam e agem têm implicações para a administração da força de trabalho , as ações corporativas sociais e as decisões estratégicas sobre os produtos e mercados.


AMBIENTE ESPECÍFICO

O ambiente específico ou microambiente se refere ao ambiente mais próximo e imediato de cada organização. Cada organização funciona em um ambiente competitivo mais próximo e imediato. O ambiente competitivo compreende organizações específicas com as quais a organizações interage.


Concorrentes
Ë um dos componentes de ambiente competitivo, os concorrentes dentro do setor devem lidar em primeiro lugar um com os outros. As organizações competem pelos mesmos consumidores e tentam ganhar participação de mercado.

Agências Reguladoras
Os novos entrantes em um setor competem com as empresas estabelecidas. Muitos fatores dificultam a entrada de novas empresas em um setor. Se houver poucas barreiras à entrada. Algumas principais barreira à entrada são as políticas governamentais, as necessidades de capital, a identificação de marcas , as desvantagens de custos e os canais de distribuição.

Fornecedores
As organizações devem adquirir recursos de seus ambientes e converter esses recursos.
Uma empresa está em desvantagem se ela é demasiadamente dependente de fornecedores poderosos. Poderosos constrói custos de mudanças ( custo fixos com que os compradores arcarão se quiserem mudar de fornecedores.)

Consumidores
São os consumidores compram os produtos ou serviços que as organizações oferecem. Sem consumidores uma empresa não sobrevivem. Existem dois tipos de consumidores: O consumidor final é aqueles que compram produtos em sua forma final; e o consumidor intermediário que é aqueles consumidores que compram matérias-primas ou produtos do atacado antes de vendê-las ao consumidor final.
Serviços ao consumidores é oferecer aos consumidores o que eles que querem ou necessitam.

DINAMISMO DO AMBIENTE

O ambiente funciona como um campo dinâmico de forças que interagem entre si provocando mudanças e influências positivas nas oportunidades que sugerem e amortecer e absorver as influências negativas ou adaptar-se a elas. A organização identifique e aprenda a comporta-se frente a uma multiplicidade de forças ambientais diferentes, de modo a saber aproveitar o embalo das forças favoráveis e a evitar o impacto das forças desfavoráveis para manter sua sobrevivência e seu crescimento. O ambiente é uma fonte de recursos e oportunidades de onde a organização extrai os insumos necessários ao seu funcionamento e subsistência , mas é também uma fonte de restrição, limitações, coações, problemas, ameaças e contigências para a sua sobrevivência.

Homogeneidade e Heterogeneidade ambiental
Quando uma organização tem, uma ponta, fornecedores homogêneos, na outra o cliente homogêneos e , no mercado, concorrentes homogêneos, dizemos que ela atua em um ambiente homogêneo. A homogeneidade ocorre quando os elementos ambientais apresentam as mesmas características e ações decorrentes de sua necessidades. Quando a organização tem, em uma ponta, fornecedores diferenciados e heterogêneos. A heterogeneidade ocorre quando os elementos ambientais apresentam diferentes características e ações decorrentes de suas necessidades próprias.

Estabilidade e Instabilidade ambiental
Os elementos ambientais de uma organização - fornecedores, clientes, concorrentes e agências reguladoras - são estáveis, conservadores, previsíveis e pouco mutáveis em suas ações e decisões, dizemos que ela opera em um ambiente estável, a organização mecanística ou burocrática é suficiente, face à permanência e imutabilidade dos elementos ambientais. Quando os elementos ambientais são instáveis, inovadoras, imprevisíveis e mudam constantemente suas ações e decisões, dizemos que a organização atua em um ambiente instável, a organização orgânica e adaptativa é a mais indicada, face à inovação e mutualidade dos elementos ambientais.

RELAÇÕES ENTRE ORGANIZAÇÃO E SEU AMBIENTE

Quais as razões que levam a Ter preocupação em seu ambiente? Cria incerteza para a sua administração das organizações. Difícil é trabalhar com incerteza e imprevisibilidade.Os eventos ambientais mudam rapidamente em função das inúmeras variáveis, o administrador não consegue absorver e conhecer todas elas e nem mesmo perceber quais serão suas tendências e resultados. Quando os fatores ambientais são poucos é de baixo grau de incerteza, quando os fatores ambientais mudam rapidamente, as organizações experimentam alto grau de incerteza. Para lidar com a incerteza, as organizações procuram agir através de duas formas de comportamento: adaptar-se ao ambiente ou influenciá-lo.

Adaptação Ambiental
Previsão e planejamento: A previsão de mudanças ambientais e o planejamento organizacional são atividades típicas das grandes organizações. Criam departamento de planejamento quando incerteza é elevada. Ë um esforço para delinear tendências que permitam aos administradores predizerem eventos futuros.

Estrutura flexível
Uma estrutura organizacional ágil e flexível pode funcionar como um meio de responder eficazmente as rápidas mudanças externas. Estrutura orgânica caracteriza a organização que tem fluxos de comunicação mais livre, poucas regras e regulamentos, que encoraja o espírito de equipe entre os empregados e que descentraliza. As organizações orgânicas criam muitas equipes para lidar com a mudanças em matérias- primas, novos produtos, marketing, novos processos, novas leis ou mudanças de hábitos de clientes. Estrutura mecanística é o contrário é caracterizada pela rigidez das tarefas definidas, muitas regras e regulamentos que impedem maior liberdade das pessoas, centralização das decisões e pouco espírito de equipe. Ë ideal para ambientes estáveis e previsíveis.

Papéis de fronteira
Os órgãos com papéis de fronteira ligam e coordenam a organização com os elementos -chave do seu ambiente .

Fusões e empreendimentos conjuntos
Ocorre quando duas ou mais organizações decidem se tornar uma só. A fusão também é um meio de reduzir a incerteza a respeito do ambiente de negócios da organização.

Influenciação do Ambiente

Incerteza ambiental é passar por cima e tentar modificar aqueles elementos ambientais que causam problemas.

Propaganda e Relações Públicas: A propaganda tem sido um meio bem- sucedido para administrar a demanda de produtos ou serviços de uma organização.
Atividade Política : A atividade representa uma ação organizacional para influenciar a legislação e regulação do governo.
Associações de Organizações: Organizações se juntam a outras com interesses similares para constituir associações de interesses próprios.

Visualizar as características ambientais no ambiente que está o cliente, o fornecedor , o concorrente e todos os órgãos e entidades que afetam direta ou indiretamente a organização. O desafio do administrador é mapear, localizar, conhecer, interpretar todos esses segmentos importantes para a organização. Precisa intuição antecipar segmentos se encaminhando. Ë prever o rumo das tendências antes dos concorrentes.


Marcelino Epifânio Soares Botelho -
BIBLIOTECA VIRTUAL
http://www.bibliotecavirtual.com.br Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...