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quinta-feira, julho 07, 2011

Vantagens de se trabalhar com o Marketing de Rede Multinível

  Vantagens de se trabalhar com o Marketing de Rede Multinível

   O que me leva a escrever sobre este assunto é a crise que hoje estamos vendo no mundo inteiro, já nao temos segurança em nosso trabalho formal no mundo tao globalizado; insegurança esta que pode bater em sua porta a qualquer hora após ser despedido  de seu emprego, sem ao menos ser comunicado, e agora? Como tratar de sua familia? Se voce já estiver desenvolvendo um trabalho de renda extra, uma oportunidade de negócio baseado em sua casa, será mais facil de contornar esta situação tao desesperadora.

  Hoje é necessario estarmos trabalhando em horas vagas para completarmos a renda familiar, isto é, se voce quizer dar um maior conforto para seus familiares. Quero mostrar para voce que é possivel sim conseguir uma renda extra invejável apenas trabalhando com marketing de rede multinivel usando o conhecimento dos nossos dias atuais e a tecnologia, o marketing de rede multinivel ou marketing de rede é um negócio de visao do futuro, Essencialmente Marketing Multinível é uma forma de fazer os produtos e serviços chegarem diretamente aos consumidores sem intermediários e sem os custos das gigantescas campanhas publicitárias, por meio de uma estrutura disposta em camadas de distribuidores independentes. O negócio consiste de formar uma rede de consumidores fidelizados, que patrocinam outros consumidores e com isso obtêm comissões percentuais sobre o capital movimentado pela rede.

  O marketing  multinivel é uma oportunidade de trabalhar em casa que cresce mais de 11% anualmente, sao centenas de pessoas interessadas em um novo emprego ou nova oportunidade de renda extra. E porque crece tanto?

E quais as vantagens de trabalhar com marketing multinivel? Veja Alguns dos benefícios de se trabalhar com Marketing Multinivel:

 *       A principal vantagem é a possibilidade de desenvolver s seu negócio próprio de baixos investimentos sem os altos custos que seriam necessários a um negócio tradicional;*      Ter uma renda adicional;*       Dispor mais tempo livre;*       Ser seu próprio chefe;*     Ajudar mais pessoas a ingressar em seu negócio;*       Carga horária compatível com seu desejo;
*
       Ter um capital maior tendo uma maior segurança em seu emprego formal;
*
       Sem investimento em local fisico, estoque, acessoria, contabilidade, funcionarios, etc.;
*
       Pode viajar e levar o notebook e trabalhar a beira da praia, dentro do carro e qualquer lugar.
*
       Voce pode montar seu escritorio dentro de sua casa e trabalhar tranquilo ao lado de sua familia.

 Gostou? E entao?Nao perca tempo e entre neste mundo inovado, trabalhe em casa tendo uma renda extra, uma oportunidade de negócio que voce nao pode perder.

Conheça em nosso site grandes empresas de marketing de rede ( marketing multinível)

Muito obrigado e muito sucesso para voce e toda a sua familia.

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O Que é Marketing Multinivel ?


O que é Marketing Multinivel ?

  Marketing Multinível, também conhecido como Marketing em rede, ocorre quando os próprios consumidores indicam outros consumidores, ganhando algo por isso.

  De acordo com Will Marks “O Marketing de Rede é um sistema de distribuição, ou forma de Marketing, que movimenta bens e/ou serviços do fabricante para o
consumidor por meio de uma ‘rede’ de contratantes independentes”. Surgiu na década de 1940, com o químico americano chamado Carl Rhenborg.
  Ele não estava satisfeito com o sistema de distribuição atual, onde o distribuidor ganhava somente aquilo que vendia. Então ele pensou no conceito de rede,
ou seja, quem nunca indicou um restaurante ou uma lanchonete, mas o que o restaurante ou a lanchonete lhe pagaram por isso? Nada. Exatamente aí que estava o erro segundo Rhenborg. Então resolveu criar um sistema diferente, um sistema de bonificação onde o revendedor ganharia um
percentual sobre o que outros distribuidores que ele trouxe para a companhia vendessem.

Existem várias siglas e nomes para este tipo de negócio, então vamos a elas:

* Marketing de Rede (MR)
* Marketing Multi Nível (MMN)
* Multi Level Marketing (MLM)
* Network Marketing (NM)

  Também o marketing de rede é um novo conceito de venda direta, ou seja, aquela venda sem intermediários, onde a empresa pode remunerar muito melhor seus distribuidores ao invés de pagar por campanhas milionárias.


  A ciência do Marketing Multinível é simplesmente "cortar" despesas administrativas através de uma distribuição direta ao consumidor final e a ampliação do negócio através da "abertura de filiais" (pessoas que fazem o mesmo que você faz).

Vamos detalhar um pouco mais:

  Imaginemos um produto qualquer, um medicamento, por exemplo. Numa cadeia de distribuição normal o que acontece? Existe a fábrica, que fabrica o medicamento e depois repassa para um centro de distribuição (CD). Este possui seus vendedores que vendem o medicamento para um grande atacado e, por sua vez, a revende para um varejista para que chegue às mãos do consumidor final. Vamos entender o que aconteceu...

  Fábrica > CD > Repr. Comercial > Atacado > Varejo > Consumidor

  Neste caso todos esses "atravessadores" têm que obter lucratividade. Além disso todos eles possuem despesas de transportes, logística, funcionários, encargos sociais, impostos... fatores que encarecem o produto. Então é necessário vender muito porque ganham o mínimo por unidade vendida.

  No sistema MMN isso não acontece pois os produtos vão da fábrica para o Distribuidor e deste para as mãos do consumidor final. Simples!

Fábrica > Distribuidor > Consumidor

  É um sistema inteligente de distribuição que dispensa os "atravessadores". Sendo assim, conseguimos ter produtos de altíssima qualidade com preços acessíveis. O melhor de tudo é que não precisamos ter Pessoa Jurídica, ou seja, não nos preocupamos com estabelecimento comercial, pagamento de impostos, funcionários, encargos, etc..
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quarta-feira, março 23, 2011

Marketing.:.Cliente mal atendido, de quem é a culpa?



CLIENTE MAL ATENDIDO,
DE QUEM É A CULPA?

Por: Roberto Pessoa Madruga

Todos nós sabemos o quanto as empresas estão preocupadas em atender seus clientes de maneira mais profissional e prioritária.
Na estrada do Telemarketing há muitos anos, tenho constatado que muitas empresas gastam despendem grandes somas de dinheiro em treinamento e tecnologia, mas não conseguem que seus próprios funcionários prestem um atendimento telefônico de qualidade. A estória que se segue, ilustra um grave problema que pode estar acontecendo em sua empresa:
Cena 1: O Cliente comprou, pelo Telemarketing uma coleção de CDs há duas semanas, mas ainda não a recebeu;
Cena 2: O Cliente liga para o mesmo número onde adquiriu os referidos CDs, questionando o atraso. Um operador de Telemarketing atende a ligação e responde: “Sinto muito Sr., mas não sei informar quando a coleção lhe será entregue. O Sr. precisa ligar para outro número a fim de obter maiores informações”;
Cena 3: O Cliente liga, outro operador atende e informa que irá verificar o ocorrido, comprometendo-se a retornar a ligação o quanto antes;
Cena 4: O Operador não retorna a ligação;
Cena 5: O Cliente, irritado, cancela a compra e pensa: “Não precisava mesmo dos CDs. Esta empresa não é séria”.
Acabamos de verificar que o operador, apesar de cordial, não resolveu o problema do Cliente. Quantas vezes por dia um Cliente pode estar sendo mal atendido em sua empresa ? Quantas vendas são perdidas?

Ao reclamar ou comprar, cada vez mais,o Cliente exige agilidade e comodidade
Devemos lembrar que a perda de um Cliente não significa a perda de uma única venda, mas sim de todo o relacionamento, durante sua vida útil, com a empresa. A boa escola do Marketing Direto define o valor do Cliente como LTV(Life Time Value), que significa a venda do mês 1 + mês 2 + mês 3 + etc.




Observemos os princípios básicos do Telemarketing:
Velocidade no atendimento;
Mídia pessoal e interativa;
Comodidade para o comprador e vendedor;
Conhecimento do Cliente pelo operador, através de Database Marketing
Podemos concluir, então, que este foi um caso de anti-telemarketing onde os diferenciais acima não forma aplicados.

Numa análise superficial, grande parte da insatisfação do Cliente reside no atendimento que obteve do operador.
Puro engano! Ele foi apenas o representante da empresa naquele momento.
Abre-se uma discussão: de quem é a culpa pelo mau atendimento? Do operador de Telemarketing? Dos sistemas administrativos? Do setor de entregas? Do gerente?
Analisemos a situação à luz do Marketing. Antes de mais nada, eliminemos a palavra “culpa” e a troquemos por “causas”. Somente desta maneira o verdadeiro gerente poderá identificar o real problema para implementar ações corretivas. O foco não deve estar sobre o operador, supervisor ou gerente mas sim sobre todos os processos que atuam no atendimento.
A insatisfação do Cliente pode estar aparentemente no atendimento, no produto ou serviço. Analisando-se a causa raiz vemos que erros acontecem em muitos outros departamentos como: logística, distribuição, treinamento, vendas, etc. Neste momento, vamos nos deter ao âmbito do Telemarketing.
Dentro de uma operação, é comum o Cliente, e até mesmo o gerente de Telemarketing, culpar o operador por um mau atendimento, muitas vezes considerando-o incapacitado para a função. Pergunta-se: quem foi o responsável por sua contratação? O treinamento foi ministrado dentro de suas necessidades e com carga horária adequada ? Será que o operador estava sob condições de trabalho suficientemente confortáveis para desempenhar um bom atendimento? O sistema de cadastramento funcionou à contento? O operador possuía todas as informações disponíveis no ato do atendimento?
O processo de atendimento é por demais complexo e envolve muitas variáveis que são em sua maioria de responsabilidade da alta gerência tais como: sistemas de telefonia, Database Marketing, seleção, treinamento, ergonomia, etc. A figura abaixo mostra o tripé de uma operação de Telemarketing e como a excelência no atendimento não depende apenas de uma pessoa:

Gestão - Cerca de 50% dos problemas de falha de atendimento são ocasionados por uma gestão deficiente do supervisor ou gerente de Telemarketing, que muitas vezes não foi preparado, adequadamente, para suas responsabilidades. A gestão não é simples. Tenho defendido a tese de que o conhecimento e a prática, pelo gerente ou supervisor, das dez ferramentas abaixo pode revolucionar a forma de atendimento ao Cliente:
Trabalhar em processos ao invés de tratar somente de problemas;
Seleção e recrutamento com métodos eficazes, baseados em perfis bem estabelecidos;
Administração das métricas de desempenho da operação e curva de produtividade;
Avaliação sistemática quantitativa e qualitativa dos operadores de Telemarketing;
Clima, reconhecimento e recompensa individual e por equipe;
Treinamento formal e feedback contínuo;
Análise das informações gerenciais, visando não só a correção , mas sobretudo a prevenção;
Confecção de script ou roteiro;
Monitoração telefônica da abordagem do operador e correto preenchimento do banco de dados
Auditoria de qualidade nos principais outputs da operação

Infra-estrutura - É a grande responsável(na opinião de gerentes e supervisores), pela baixa qualidade de atendimento. Muitas vezes o Cliente fica sem resposta ou não consegue contactar determinada central de atendimento por falhas de telefonia, por exemplo.
A falta de ânimo do operador também influencia na resposta ao Cliente. Em parte ela é originada por condições insuficientes de infra-estrutura tais como: monitor de computador desregulado, cadeiras desconfortáveis, baixa luminosidade, etc.
A infra-estrutura requer muitos investimentos assim como uma boa gestão para sua correta utilização. Vamos ao principais itens que devem se observados:
Layout adequado e produtivo da operação de Telemarketing;
Mobiliários adequados à norma NR17;
Estação de trabalho confortável e ergonômica;
Headsets modernos e leves;
Linhas telefônicas com qualidade e quantidade para suportar os picos de demanda;
Computadores, servidores e impressoras compatíveis com a rapidez do atendimento;
Gravação de chamadas para retreinamento da operação;
DAC(Distribuidor Automático de Chamadas);
Software de discagem, substituindo o uso do aparelho telefônico;
Software para consulta e cadastramento de Clientes;
Sistemas 0800 bem definidos

Banco de dados - Não apenas o Telemarketing mas também outros departamentos como faturamento, captam, diariamente, informações dos Clientes, ampliando a base de dados. Muitas vezes os dados ao invés de enriquecerem a base, causam seu empobrecimento, prejudicando em muito o repasse da informação para o próprio Cliente.
Uma boa gestão de dados começa quando o supervisor garante uma alimentação de dados qualitativa e padronizada, armazenando todo o relacionamento do Cliente com a empresa. Já o gerente tem como desafio, “transformar chumbo em ouro”, ou seja, transformar simples dados em informações, trazendo conhecimentos relevantes para a organização.
Nos dias de hoje, o Telemarketng transformou-se no melhor canal de comunicação do mundo para as empresas ouvirem e entenderem seus Clientes. Mais e mais pessoas exigem comodidade ao comprar ou reclamar, ao mesmo tempo em que esperam respostas imediatas.
O mau atendimento de um operador de Telemarketing pode estar apenas demostrando apenas a ponta de um imenso iceberg
Grandes empresas prosperaram nos últimos anos graças a remodelagem de seu produto, originada da própria manifestação do Cliente, via telefone. Vejam o exemplo da explosão no Brasil dos Tele-atendimentos no segmento bancário. O motivo foi simples: os bancos acabaram por entender, após sinalização do próprio Cliente, que o produto final não é a formação, diária, de uma fila bancária, mas sim os serviços financeiros ofertados e acessados, rapidamente pelo usuário.
Podemos concluir que ouvir atentamente o Cliente, transformar seus problemas em soluções imediatas não depende, exclusivamente, do atendimento prestado pelo operador de Telemarketing. Na maioria das vezes ele apenas representa a ponta de um iceberg. A excelência no atendimento inicia quando toda a organização prioriza a satisfação dos Clientes externos e internos.(

Roberto Pessoa Madruga é Pós-graduado em Marketing pela PUC, possuindo mais de 10 anos de experiência na área de Marketing, Vendas e Marketing Direto em grandes empresas como Cisper, Mesbla, Grupo Abril e atualmente na Xerox do Brasil. Nos últimos anos implantou inúmeros processos de Marketing Direto como Telemarketing Ativo e Receptivo, programas de Mala Direta, montagem de Database Marketing e Venda por canais alternativos.
Roberto Madruga é palestrante em diversas universidades no estado do Rio de Janeiro. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Marketing.:.A Demanda e a Oferta



1 – A Demanda e a Oferta

Estruturas de mercado, função demanda, função oferta, preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita, escassez e excedente, tabelamento, deslocamentos das curvas de demanda e de oferta.

1.1 – Classificação dos Mercados

O mercado é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotação geográfica que hoje não mais subsiste, uma vez que os avanços tecnológicos nas comunicações permitem que hajam transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o vendedor, tais como nas vendas por telefone e/ou Internet.

Os economistas classificam os mercados as seguinte forma:
Concorrência perfeita – Trata-se de um mercado caracterizado pelos seguintes fatores:
Existência de um grande número de pequenos vendedores e compradores;
O produto transacionado é homogêneo;
Há livre entrada e saída de empresas no mercado;
Perfeita transparência, ou seja, perfeito conhecimento pelos compradores e vendedores, de tudo o que ocorre no mercado;
Perfeita mobilidade dos recursos produtivos

Como se percebe por suas características, o mercado de concorrência perfeita não é facilmente encontrado na prática, embora possa se afirmar que os mercados que mais se aproximam dela são os mercados de produtos agrícolas.
O mercado de concorrência perfeita é estudado pelos economistas para servir como um paradigma (referencial de perfeição) para análise dos outros mercados.

Monopólio – é o mercado que se caracteriza pela existência de um único vendedor. O monopólio pode ser legal ou técnico.
Oligopólio – é o mercado em que existe um pequeno número de vendedores ou em que, apesar de existir um grande número de vendedores, uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado.
Monopsônio – é um mercado em que há apenas um único comprador.
Oligopsônio – é o mercado caracterizado pela existência de um pequeno número de compradores ou ainda que, embora haja um grande número de compradores, uma pequena parte destes é responsável por uma parcela bastante expressiva das compras ocorridas no mercado.
Concorrência Monopolística – trata-se de um mercado em que apesar de haver um grande número de produtores (e, portanto, ser um mercado concorrencial), cada um deles é como se fosse monopolista de seu produto, já que este é diferenciado dos demais.

Esta não é a única classificação possível dos mercados, embora seja a mais utilizada.
Uma importante diferenciação entre as estruturas de mercados reside no grau de controle que vendedores e compradores têm sobre o preço pelo qual o produto é transacionado no mercado.
Na concorrência perfeita, nenhum vendedor ou comprador, considerado isoladamente, tem influência sobre o preço de mercado.
Neste mercado, portanto, é somente a influência conjunta de todos os vendedores e de todos os compradores quem determina o preço de mercado.
Nas demais estruturas de mercado, ou o vendedor ou o comprador, isoladamente, pode impor um preço ao mercado.

1.2 – A Demanda

1.2.1 – Conceito

A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os compradores desejam adquirir num determinado período de tempo. Ela será representada pelo símbolo DX.
A demanda do bem x depende de uma série de fatore, dos quais, os economistas consideram como os mais relevantes:

O preço do bem x (Px);
A renda do consumidor (Y);
O preço de outros bens (Pz);
Os hábitos e gostos dos consumidores (H).

Matematicamente, pode-se expressar a demanda do bom de x pela seguinte expressão:

Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)

Onde a letra f significa que Dx é função de e a palavra etc. abarca as outras possíveis variáveis.
A demanda do bem x é, portanto, a resultante da ação conjunta ou combinada de todas essas variáveis.
Assim, por exemplo, caso se deseja saber o que ocorre com a demanda do bem x se o preço do mesmo aumentar, é preciso supor que todas as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam com o mesmo valor, de modo que a variação da demanda seja atribuível exclusivamente a variação de preço.
Nesse caso, podemos rescrever a demanda do bem x como sendo apenas a função do preço de x, já que as demais variáveis ficam com seu valor inalterado:

Dx = f (Px)

A esta relação denominaremos de função da demanda do bem de x e à sua representação gráfica será chamada de curva de demanda do bem x.
Supondo-se que o bem x seja perfeitamente divisível, sua curva de demanda provavelmente assumirá o formato a seguir:
Matematicamente, pode-se dizer que a demanda do bem x é uma função inversa ou decrescente do seu preço.
Embora seja perfeitamente aceitável ao bom senso comum que a quantidade procurada do bem x varie inversamente ao seu preço, os economistas justificam tal comportamento da demanda em função de dois efeitos:
Efeito-renda – quando o preço do bem x aumenta, o consumidor fica, em termos reais, mais pobre e, portanto, irá reduzir o consumo do bem; o inverso ocorrerá se o preço do bem x diminuir.
Efeito-substituição – se o preço do bem x aumenta e o de outros bens fica constante, o consumidor procurará substituir o seu consumo por outro bem similar; se o preço diminuir, o consumidor aumentará o consumo do bem x às expensas da diminuição do consumo dos bens sucedâneos.

1.2.2 – Exceções à Lei da Procura

Há dias exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e bens de Veblen.
Os bens de Giffen são bens de pequenos valor, porém de grande importância no orçamento dos consumidores de baixa renda.
Os bens de Veblen são bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, jóia, tapeçarias e automóveis de luxo.
Tanto os bens de Giffen como os de Veblen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja, ascendentes da esquerda para a direita.
1.2.3 – Curva de Demanda do Mercado

Tudo o que foi exposto até agora referia-se ao consumidor individual, mas vale também para o mercado como um todo, já que a curva de demanda do mercado resulta de agregação das curvas individuais.
Assim, por exemplo, se o mercado for composto por dois consumidores (A e B), Ter-se-ia:

Consumidor A Consumidor B Mercado

1.3 – A Oferta

Q quantidade do bem x, por unidade de tempo, que os vendedores desejam oferecer no mercado constitui a oferta do bem x. Similarmente à demanda, a oferta também é influenciada por diversas variáveis, entre elas:

o preço do bem x (Px);
preço dos insumos utilizados na produção (Pi);
tecnologia (T);
preço de outros bens (Pz).

Matematicamente, pode-se expressar a oferta do bem x (Ox) pela seguinte função:

Ox = f (Px . Pi . T . Pz . etc.)

OBS.: etc. = refere-se a outras possíveis variáveis que possam influenciar a oferta.
Assumindo-se a hipótese do carteris paribus:

Ox = f (Px)

Expressão que é denominada função de oferta do bem x; a sua representação gráfica, mostrada a seguir, é denominada de curva do bem x.


A oferta do bem x é uma curva ascendente da esquerda para a direita, mostrando que, quanto maior o preço, maior será a quantidade que os produtores desejarão oferecer no mercado.
A oferta do bem x é portanto, uma função direta ou crescente do preço.

1.4 – O Equilíbrio de Mercado na Concorrência Perfeita

1.4.1 – Conceito

A oferta e a demanda do bem x conjuntamente determinam o preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita. O preço de equilíbrio é definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos compradores e as quantidades ofertadas pelos vendedores, de tal modo que ambos os grupos fiquem satisfeitos.

Veja o gráfico a seguir:


O gráfico apresenta as curvas de demanda e oferta do bem x e sua interação no mercado.
O preço e a quantidade de equilíbrio somente serão alterados no mercado se ocorrer um deslocamento das curvas de oferta e procura.

1.4.2 – Tratamento Matemático

Embora os economistas refiram-se às curvas de demanda e de oferta, estas também podem ser expressas linearmente.

QDx = 280 - 4Px (demanda)
QOx = - 20 + 2Px (oferta)

Px QDx = 280 – 4Px QOx = 20 + 2Px 30 280 – (4 x 30) = 160 - 20 + (2 x 30) = 40 40 280 – (4 x 40) = 120 - 20 + (2 x 40) = 60 50 280 – (4 x 50) = 80 - 20 + (2 x 50) = 80 60 280 – (4 x 60) = 40 - 20 + (2 x 60) = 100
Observando-se a tabela acima, percebe-se facilmente que o preço de equilíbrio é $50.
Para se obter o preço de equilíbrio, seria mais fácil igualar-se as quantidades demandadas e ofertadas (já que o preço de equilíbrio iguala as duas quantidades).

280 - 4Px = 20 + 2Px
300 = 6Px
Px = 300
6
Px = 50

1.4.3 – Tabelamento

Num mercado em concorrência perfeita, caso o Governo tabele o preço num valor inferior ao de equilíbrio, ocorrerá escassez do bem (excesso de quantidade demandada sobre a oferta).
Tendo em vista que a solução adequada para esta escassez, que seria a elevação do preço de mercado, não é possível pois o mesmo está tabelado, não há outra alternativa ao não ser a administração da escassez.

1.5 – Mudança no Preço de Equilíbrio de Mercado em Virtude de Deslocamentos das Curvas de Oferta e Procura

1.5.1 – Deslocamentos das Curvas de Demanda

A curva de demanda se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que supusemos constantes quando traçamos a curva mudar de valor. Ela se deslocará para a direita da posição original quando a mudança do valor da variável antes suposta constante contribuir para aumentar a demanda e para a esquerda da posição original quando contribuir para diminuir a demanda.

1.5.1.1 – Mudança na Renda dos Consumidores

1.5.1.1.1 – Bens Normais

Bens normais são aqueles cujo consumo aumenta à medida que a renda do consumidor se eleva.

Suponha-se que um determinado nível de renda dos consumidores, a curva de demanda do bem x apresente os seguintes pares e quantidades procuradas:

Px QPx 10 100 11 90 12 81 13 76
O gráfico seria o seguinte:

Caso a renda dos consumidores se eleve, provavelmente eles aumentarão também as quantidades demandadas do bem x de tal forma que, para os possíveis níveis de preços:


Px QPx QP’x 10 100 110 11 90 100 12 81 91 13 76 86

1.5.1.1.2 – Bens Inferiores

bens inferiores são bens cuja demanda diminui quando o nível de renda do consumidor aumenta e aumenta quando o consumidor fica mais pobre.
Se o bem x for um bem inferior, o aumento de renda dos consumidores reduz a sua demanda, a curva desloca-se para a esquerda e o preço e a quantidade de equilíbrio diminuem.

1.5.1.2 – Mudanças nos Preços de Outros Bens (Pz)

Um determinado bem Z pode Ter as seguintes relações com o bem x:
Z é um bem de consumo independente de x;
Z é substituto de x;
Z é complementar de x.

1.5.1.2.1 – Bens Substitutos

São aqueles bens em que o consumo de um deles exclui o consumo do outro. A substituição não precisa ser total, basta o fato de ele comprar maiores quantidades de manteiga implicar um certa redução do seu consumo de margarina.

1.5.1.2.2 – Bens Complementares

São os bens cujo consumo é feito geralmente de forma simultânea. Da mesma forma que a substitubilidade, a complementaridade não precisa ser total, ou seja, o consumo de um implicar necessariamente no consumo do outro, bastando que o consumo de ambos seja associado de alguma forma. Exemplo: Pão e manteiga.

1.5.1.3 – Hábitos e Gostos dos Consumidores

Esta variável é influenciada principalmente por campanhas de publicidade e propaganda do bem x. Por exemplo, se uma campanha publicitária convencer o consumidor que o consumo de um determinado produto faz bem a saúde, a demanda deste deverá aumentar e, consequentemente, elevar seu preço e quantidade de equilíbrio.

1.5.2 – Deslocamentos da Curva de Oferta

A curva de oferta se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que foram supostas constantes ao se traçar a curva mudar de valor. Se a mudança do valor da variável aumentar a oferta, ela se deslocará para a direita e de diminuir, para à esquerda da posição original.

1.6 – Tratamento Matemático da Função Demanda Revisitado

A demanda do bem x pode ser expressa matematicamente da seguinte forma:

Dx = f (Px, Y, Pz, H, etc.)

Assumindo-se que a função demanda seja linear, pode-se Ter, por exemplo:

QDx = - 2Px + 0,05Y – 1,5Pz

Aplicando-se a hipótese do cateris paribus, se for suposto que a renda do consumidor e o preço do outro bem permaneçam constantes em 1.000 e 8, respectivamente, obter-se à curva de demanda do bem x:

QDx = -2Px + (0,05 x 1000) – (1,5 x 8)
QDx = -2Px + 50 – 12
QDx = 38 – 2Px Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...