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sexta-feira, julho 01, 2011

Quimica.:. Quais os tipos de Sais ?


Sais
Cloreto de sódio (NaCl)
• Alimentação - É obrigatória por lei a adição de certa quantidade de iodeto (NaI, KI) ao sal de cozinha, como prevenção da doença do bócio.
• Conservação da carne, do pescado e de peles.
• Obtenção de misturas refrigerantes; a mistura gelo + NaCl(s) pode atingir -22°C.
• Obtenção de Na, Cl2, H2, e compostos tanto de sódio como de cloro, como
NaOH, Na2CO3, NaHCO3, HCl, etc.
• Em medicina sob forma de soro fisiológico (solução aquosa contendo 0,92% de NaCl), no combate à desidratação.
Nitrato de sódio (NaNO3)
• Fertilizante na agricultura.
• Fabricação da pólvora (carvão, enxofre, salitre).
Carbonato de sódio (Na2CO3)
• O produto comercial (impuro) é vendido no comércio com o nome de barrilha ou soda.
• Fabrição do vidro comum (maior aplicação):
Barrilha + calcáreo + areia ® vidro comum
• Fabricação de sabões.
Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
• Antiácido estomacal. Neutraliza o excesso de HCl do suco gástrico.
NaHCO3 + HCl ® NaCl + H2O + CO2
O CO2 liberado é o responsável pelo "arroto".
• Fabricação de digestivo, como Alka-Seltzer, Sonrisal, sal de frutas, etc.
O sal de frutas contém NaHCO3 (s) e ácidos orgânicos sólidos (tartárico, cítrico e outros). Na presença de água, o NaHCO3 reage com os ácidos liberando CO2 (g), o responsável pela efervecência:
NaHCO3 + H+ ® Na+ + H2O + CO2
• Fabricação de fermento químico. O crescimento da massa (bolos, bolachas, etc) é devido à liberação do CO2 do NaHCO3.
• Fabricação de extintores de incêndio (extintores de espuma). No extintor há NaHCO3 (s) e H2SO4 em compartimentos separados. Quando o extintor é acionado, o NaHCO3 mistura-se com o H2SO4, com o qual reage produzindo uma espuma, com liberação de CO2. Estes extintores não podem ser usados para apagar o fogo em instalações elétricas porque a espuma é eletrolítica (conduz corrente elétrica).
Fluoreto de sódio (NaF)
• É usado na prevenção de cáries dentárias (anticárie), na fabricação de pastas de dentes e na fluoretação da água potável.
Carbonato de cálcio (CaCO3)
• É encontrado na natureza constituindo o calcário e o mármore.
• Fabricação de CO2 e cal viva (CaO), a partir da qual se obtém cal hidradatada (Ca(OH)2):
CaCO3 ® CaO + CO2
CaO + H2O ® Ca(OH)2
• Fabricação do vidro comum.
• Fabricação do cimento Portland:
Calcáreo + argila + areia ® cimento Portland
• Sob forma de mármore é usado em pias, pisos, escadarias, etc.
Sulfato de cálcio (CaSO4)
• Fabricação de giz escolar.
O gesso é uma variedade de CaSO4 hidratado, muito usado em Ortopedia, na obtenção de estuque, etc. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Quimica.:. Bases Química


Bases

Hidróxido de sódio ou soda cáustica (NaOH)
o É a base mais importante da indústria e do laboratório. É fabricado e consumido em grandes quantidades.
o É usado na fabricação do sabão e glicerina:
(óleos e gorduras) + NaOH  glicerina + sabão
o É usado na fabricação de sais de sódio em geral. Exemplo: salitre.
HNO3 + NaOH  NaNO3 + H2O
o É usado em inúmeros processos industriais na petroquímica e na fabricação de papel, celulose, corantes, etc.
o É usado na limpeza doméstica. É muito corrosivo e exige muito cuidado ao ser manuseado.
o É fabricado por eletrólise de solução aquosa de sal de cozinha. Na eletrólise, além do NaOH, obtêm-se o H2 e o Cl2, que têm grandes aplicações industriais.
Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)
o É a cal hidratada ou cal extinta ou cal apagada.
o É obtida pela reação da cal viva ou cal virgem com a água. É o que fazem os pedreiros ao preparar a argamassa:
o É consumido em grandes quantidades nas pinturas a cal (caiação) e no preparo da argamassa usada na alvenaria.
Amônia (NH3) e hidróxido de amônio (NH4OH)
o Hidróxido de amônio é a solução aquosa do gás amônia. Esta solução é também chamada de amoníaco.
o A amônia é um gás incolor de cheiro forte e muito irritante.
o A amônia é fabricada em enormes quantidades na indústria. Sua principal aplicação é a fabricação de ácido nítrico.
o É também usada na fabricação de sais de amônio, muito usados como fertilizantes na agricultura. Exemplos: NH4NO3, (NH4)2SO4, (NH4)3PO4
o A amônia é usada na fabricação de produtos de limpeza doméstica, como Ajax, Fúria, etc.
Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2)
o É pouco solúvel na água. A suspensão aquosa de Mg(OH)2 é o leite de magnésia, usado como antiácido estomacal. O Mg(OH)2 neutraliza o excesso de HCl no suco gástrico.
Mg(OH)2 + 2HCl  MgCl2 + 2H2O
Hidróxido de alumínio (Al(OH)3)
o É muito usado em medicamentos antiácidos estomacais, como Maalox, Pepsamar, etc. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Quimica.:. O que é Bioluminescência ?


Bioluminescência


Bioluminescência é a emissão de luz visível derivada da liberação química de fótons. A bioluminescência obedece a várias funções biológicas: comunicação interespecífica (para vagalumes, vários peixes e poliquetas do gênero Odontosyllis), proteção do ataque (para o crustáceo Cypridina e cefalópodos), atração de presas (no peixe sapo Porichthys notatus) e iluminação dos arredores (no peixe lanterna Photoblepharon sp.). Além das diferentes utilizações, a bioluminescência tem também diversos padrões de produção pelos organismos, sendo que ela pode ser de origem bacteriológica (simbiose) ou ser produzida pelo próprio animal de forma extra ou intracelular. Como um exemplo de bioluminescência, vemos o protozoário dinoflagelado Pyrodinium bahamenese (fig.1) presente nas águas da costa caribenha que cria um fenômeno magnífico, conhecido como “Baia Bioluninescente” (fig. 2).

Figura 1: Dinoflagelado Figura 2: Baia bioluminescente, causada pela
Pyrodinium bahamenese passagem do caiaque e a perturbação dos
organismos.


A amplitude filogenética ainda difusa da distribuição entre os animais bioluminescentes indica uma provável evolução independente entre estes diversos grupos de organismos. Isto é mais evidente não só pelos diferentes usos para a bioluminescência, mas principalmente pelo mecanismo bioquímico por trás destas reações produtoras de luz.
A energia liberada sob a forma de luz por bioluminescência pode ser calculada pela fórmula:

E = energia luminosa (KJ/mol de fótons); h = constante de Planck;
= frequência; c = velocidade da luz; = comprimento de onda (nm).

Mecanismo da Bioluninescência:

Bioluminescência ocorre quando alguma parte da energia química de reações bioquímicas é liberada na forma de fótons de luz e não na forma de calor. Esta conversão de energia química para luz é devida principalmente à estrutura altamente "forçada" de proteínas chamadas Luciferinas (substrato das reações luminescentes), normalmente com ligações peróxido. A luz é emitida quando esta molécula passa deste estado de alta excitação para um estágio menos excitado. Os diferentes organismos bioluminescentes possuem diferentes tipos de luciferinas que usam em diferentes vias metabólicas para liberar luz.
Nas reações de bioluninescência a enzima que cataliza a reação é chamada de Luciferase. Tanto a luciferina quanto a luciferase variam bastante de configuração nos diversos animais, mas uma característica que é comum às diversas vias de bioluminescência é o fato de que em todas ocorre uma reação de oxidação da luciferina.
A luciferina de uma bactéria bioluminescente é um complexo formado por uma flavoproteína (FMNH2) e um aldeído de cadeia longa (R-CHO; R maior que 6 carbonos). O complexo FMN-RCHO é oxidado para FMN e ácido carboxílico, na presença de luciferase e oxigênio, produzindo água e liberando fótons de comprimento de onda máximo de 480nm (fig. 3).

Figura 3: Vias bioquímicas do
processo de bioluminescência bactérias.

A bioluminescência de um cnidário antozoário do gênero Renilla requer oxigênio, mas não ATP. A oxidação da oxiluciferina libera luz. Em alguns cnidários, incluindo Renilla, a emissão de luz é verde (comprimento de onda máximo de 510 nm) no animal livre na natureza, mas a emissão é azul (comprimento de onda máximo de 470 nm) no animal em cativeiro.
Proteínas cálcio-ativadas emitem luz em presença de íons cálcio. Exemplos são a aequorina de um hidrozoário Aequorea e mnemiopsina de um ctenóforo Mnemiopsis. O oxigênio é incorporado na estrutura dessas proteínas durante a sua síntese, não sendo necessário oxigênio para o processo luminescente. O modelo de cálcio-ativado bioluminescência de aequorina e mnemiopsina é essencialmente idêntico ao da Renilla, exceto pela pré incorporação do oxigênio e pelo papel excitatório do cálcio iônico.
Uma série muito diferente de reações requerendo ATP é vista em insetos luminescentes, como nos vagalumes (família Lampyridae). A forma reduzida da luciferina combina com ATP na presença de luciferase para formar um complexo luciferil-adenilate. Esse complexo, então, se decompõe para produzir a luciferina oxidada, gás carbônico e luz (comprimento de onda máximo de 560 nm).
Apesar dos vários estudos já realizados com bioluminescência, as observações feitas não confirmam se a luciferina é mesmo a molécula fóton-produtora ou se o produto da reação luciferase-luciferina pode reagir, futuramente, com outras moléculas para produzir a luz visível.


Bibliografia:

Urich, Klaus - Comparative Animal Biochemistry - Editora Spring-Verlag
Withers, Philip C. - Comparative Animal Phisiology - Editora College Publishing Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...