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sábado, junho 18, 2011

Plantas Que Curam.:. Como aliviar sintomas da Catapora

CATAPORA

Para ajudar na cicatrização das feridas provocadas por esta
doença, muito comum em crianças, ferver algumas folhas
de eucalipto e banhar com este chá, diariamente as partes
do corpo afetadas, até que as feridas desapareçam com-
pletamente. E importante ficar atento para que as crianças
não coçem as feridas, evitando assim as cicatrizes, sobre-
tudo na face. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como tratar problemas de Fadiga?

CANSAÇO (FADIGA)

0 óleo de alfazema proporciona uma sensação de alívio
depois de um dia estressante. Para prepará-lo, basta colo-
car num recipiente três quartos de litro de um
bom azeite e um punhado de flores secas de alfazema.
Tampar bem e deixar descansando num local fresco por
vinte dias. Depois disso, coar o óleo. Pingar algumas gotas
sobre um torrão de açúcar e deixar derreter na boca ou
então friccionar levemente algumas gotas sobre as têm-
poras e pulsos. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como tratar problemas Urinários?

BEXIGA

Existem vários problemas que atingem o órgão, como os
cálculos renais, a incômoda cistite e a incontinência urinária,
além de inflamações. Veja algumas receitas à base de in-
gredientes naturais para acabar esses males.

Cálculos - Juntar 30 g de raízes de aipo, 30 g de parietária
e 30 g de raízes de salsa e ferver em um litro de água por
dez minutos, mantendo o fogo brando. Deixar esfriar e
coar. Beber três xícaras ao dia. Se preferir, o paciente po-
derá tomar durante quatro dias, sempre após as refeições,
um copo de chá feito com folhas de ~ a mesma utilizada
como condimento na cozinha.

Cistite - Macerar (ver preparação de Medicamentos) por
quinze dias, 60 g da segunda casca do Sabugueiro em meio
litro de álcool a 60 graus e 0,4 litro de água. Coar o líquido
com um filtro de papel e tomar uma colherinha diluída em
dois dedos de água, uma vez ao dia.

Incontinência urinária - Colocar uma pitada de folhas ou
flores de mil-folhas numa xícara de café com água quente,
coar e beber em seguida.

Inflamações - Mergulhar dez amêndoas doces em água,
fervente para retirar suas cascas. Em seguida, esmagá-las
até que se forme uma papa. Ferver, por aproximadamente
um minuto, uma xícara de leite com a papa das amêndoas,

coar e adoçar com mel. Beber logo em seguida.

Outro remédio eficiente para eliminar as inflamações na
bexiga tem como base a malva. Preparar uma decocção
(ver Preparação de Medicamentos) com 150 g de flores e
folhas de malva em um litro de água. Deixar ferver em
fogo brando por aproximadamente vinte minutos. Coar e
adoçar com mel. Beber uma xícara a cada oito horas.
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Plantas Que Curam.:.Como acabar com a Bronquite?

BRONQUITE

0 A violeta, a mesma plantinha que cultivamos em casa
como ornamento, também é um eficiente remédio contra
a bronquite. Para isso, ferva 5 g de suas raízes em meio
litro de água. Quando o liquido estiver reduzido a 1/3 de
sua quantidade original, adoçar com um pouco de mel. Be-
ber em seguida.
Chá de folhas de eucalipto adoçado com mel é outra recei-
ta caseira muito eficiente para combater a bronquite. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como acabar com a AZIA ?

AZIA

Existem duas receitas muito boas para o combate da azia.
Uma delas é bastante simples: basta mastigar folhas de
framboesa. A outra é fazer um chá com três folhas de
louro e misturá-lo ao suco de meio limão. Tomar com bas-
tante açúcar. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como acabar com a asma?

ASMA

Raspas de folhas de babosa misturadas ao mel de abelha
puro é um bom medicamento para o combate à asma. No
entanto, o tratamento deve se prolongar por alguns me-
ses, sendo que o paciente deve tomar três doses diárias da
mistura.
A alfazema, a mesma erva que é utilizada para fazer o
perfume, também serve como base para um remédio con-
tra a asma. Ferver um galho de aproximadamente 60 g,
que contenha inclusive algumas flores, em um litro de água,
por dois minutos. Coar e beber de quatro a seis xícaras
diárias. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como acabar com Aftas?

AFTAS

Uma forma simples de acabar com o incômodo causado
pelas aftas é mastigar uma folha de alecrim por cerca de
três minutos. Um bochecho com chá de alfavaca, de três a
quatro vezes ao dia, também é eficiente para acabar com
o problema. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como acabar com ÁCIDO ÚRICO ?

ÁCIDO ÚRICO

Uma boa dica para quem sofre com o problema do ácido
único é acrescentar à sua alimentação diária a salada de
agrião, temperada somente com sal e azeite de oliva.

Outra receita tem como base o limão (fruta). Espremer
três limões e misturar o suco com meio cálice de água.
Beber essa dose durante dez dias, em jejum. Depois desse
período, descansar por uma semana e, em seguida, repetir
a dose por mais dez dias, e assim por diante.

Quem preferir pode ainda ferver 150 g de sabugueiro em
dois litros de água, por aproximadamente dois minutos.
Tomar um cálice cerca de seis vezes ao dia. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como acabar com ACIDEZ ESTOMACAL ?

ACIDEZ ESTOMACAL

Esse problema pode ser resolvido acrescentandose nabos
e batatas cruas ralados ao cardápio do paciente, que deve
ainda tomar uma xícara diária de chá de alfafá.

As sementes de salsa também são eficientes no combate
à acidez. Beber após as refeições uma xícara de água fer-
vente onde se deixou em infusão (ver de Medicamentos),
por dez minutos, uma pitada de semente de salsa. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como acabar com ABSCESSOS NAS GENGIVAS ?

ABSCESSOS NAS GENGIVAS

0 figo (fruta) pode ser utilizado no tratamento desse tipo
de infecção. Ferva um figo partido ao meio em água boricada
(encontrada nas farmácias) e polvilhe suas superfícies in-
ternas com ácido bórico (também encontrado nas farmá-
cias). Aplique na forma de cataplasma (ver preparação de
Medicamentos), quente, sobre a região afetada, o mais
próximo possível da raiz do dente.

A altéia também costuma ser utilizada para o tratamento
de abscessos bucais e furúnculos. Aplicar sobre o local in-
flamado um pedaço de sua raiz fresca que deve ser substi-
tuído com freqüência. Esta planta é indicada ainda para o
tratamento de gengivas irritadas, principalmente de crian-
ças, bastando apenas morder e mastigar um pedaço de
sua raiz fresca. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Plantas Que Curam.:.Como Tratar ABSCESSOS EM GERAL ?

ABSCESSOS EM GERAL

0 ami, uma planta aromática, é indicado para o tratamento
de abscessos em geral. Para preparar o remédio, basta
ferver um punhado de folhas secas numa pequena quanti-
dade de água. Quando o líquido já tiver evaporado quase
que totalmente, colocar as folhas cozidas sobre um peda-
ço de tecido limpo e, com o cabo de uma faca, esmaga-las
até que saia todo o seu líquido. Deixar esfriar um pouco,
mas não totalmente, pois o cataplasma (ver Reparação de
Medicamentos) deve ser utilizado ainda quente. Aplicar so-
bre o abscesso. A grande vantagem do ami é que, ele pro-
porciona o desaparecimento da inflamação sem provocar
dores.

0 Outro ingrediente natural que ajuda na cura de abscessos
é o óleo de mocotó. Ele deve ser aplicado com um algodão
umedecido, que precisa permanecer sobre o local onde se
apresenta o problema, sendo substituído a cada três ho-
ras. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, junho 17, 2011

Português.:. CRASE

Crase


• A crase é um acento gráfico?

Não. A crase não é um acento gráfico. Palavra que em gre-
go significa fusão, ou união, de duas vogais iguais e contíguas. Ao falarmos, é normal acontecerem crases:

Estava aberto o caminho.

Em casos como o do exemplo acima não se registra o sinal gráfico da crase. É que na Língua Portuguesa só se assinalam as crases da preposição a com o artigo a/as; com os pronomes demonstrativos a/as e com a vogal inicial dos pronomes demonstrativos – aquele, aquela, aquilo.
O sinal gráfico que marca a crase (`) chama-se acento grave.


1. Crase de preposição a + artigo a/as
A regra geral determina que ocorrerá crase:

• Se o termo regente exigir a preposição a: chegar a, contrário a.
• Se o termo regido aceitar o artigo a/as: a escola, a idéia.

Cheguei à escola.
Sou contrário à idéia de trabalhar em casa.

Mas, se ocorrerem essas duas condições, não haverá crase:

Conheço a escola.

No exemplo acima não ocorre a crase porque falta a primeira condição: o termo regente não exige preposição.

Cheguei a Curitiba.

No caso acima, não ocorre a crase porque falta a segunda condição, ou seja, o termo regido não aceita artigo.





2. Dicas
Há duas dicas simples que ajudam a saber quando ocorre crase:

• Substituir a palavra feminina por outra masculina. Se ocorrer a forma ao é sinal de que a crase:

Fui a sala (?). Fui ao salão

Portanto, o correto é: Fui à sala.

Estavam frente a frente (?). Estavam lado a lado.

Portanto, o correto é: Estavam frente a frente.

• Substituir a preposição a por outras, tais como para, de, em. Se o artigo aparecer é sinal de que ocorreu crase:

Fui a Itália (?). Fui para a Itália.

Portanto, o correto é: Fui à Itália.

Fui a Cuba (?). Fui para Cuba.

No exemplo acima o artigo não aparece. Portanto, o correto é: Fui a Cuba.

3. Casos facultativos
Pode ou não ocorrer crase:

• Antes de nomes próprios femininos:

Referiu-se à Luísa ou Referiu-se a Luísa

• Antes de pronomes possessivos femininos:

Referiu-se a tua mãe ou Referiu-se à tua mãe

Atenção: nesses e em outros casos semelhantes, as dúvidas também podem ser resolvidas pelas mesmas dicas explicadas no item 2.





4. Crase antes de pronomes
• Antes dos pronomes a que, a qual
Ocorre crase se o masculino correspondente for ao que, ao qual

Esta cerveja é superior à que você comprou.
Este vinho é superior ao que você comprou.

Esta é a decisão à qual chegamos.
Este é o ponto ao qual chegamos.

• Antes dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo.
Ocorre crase sempre que o termo regente exigir preposição a:

Fui àquele comício.
Sou avesso àquela idéia.

5. Expressões adverbiais, prepositivas e conjuntivas femininas
Sempre ocorre crase nestas expressões: às duas horas; à tarde; à direita; à esquerda; às vezes; às pressas; à frente de; à medida que...

Atenção: além dos casos acima, algumas expressões recebem o acento grave, mesmo que não haja a união de duas vogais, ou não ocorra a crase. Este é um recurso normalmente usado para tornar a frase mais clara:

Cortar à faca / vender à vista / bordar à mão Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Português.:. Verbo

VERBO

Palavra variável que traduz um fato. Elemento principal da oração, apresenta grande número de formas para expressar a pessoa, o tempo, o modo e a voz do discurso.

Verbo
Elemento principal da oração, o verbo exprime processos, ações, estados ou fenômenos e, por meio da ampla variedade de formas em que se apresenta, indica em português a pessoa, o tempo, o modo e a voz do discurso. Assim, muitas informações significativas estão nele reunidas.
Verbo é toda palavra ou expressão que traduz um fato. A frase "As crianças amam o campo" enuncia um fato observado a respeito de "crianças" e de "campo". A palavra que descreve esse fato é "amam", forma conjugada do verbo amar. Quanto ao complemento na oração, os verbos são intransitivos, quando expressam uma idéia completa (andei), ou transitivos, quando exigem continuação (perdi o sapato, fui ao dentista). Quanto ao sujeito, os verbos podem ser tripessoais, unipessoais ou impessoais, segundo se empreguem nas três pessoas, apenas nas terceiras pessoas ou somente na terceira do singular. Latir é unipessoal, pois não se usa nem na primeira nem na segunda pessoa. Ventar é impessoal, uma vez que, sem sujeito, fica na terceira pessoa do singular.
Informações expressas pelo verbo. O sujeito da oração é sempre indicado pelo verbo, que aparece numa das três pessoas: a primeira, que fala; a segunda, com quem se fala; e a terceira, de quem se fala.
O verbo concorda com o sujeito em número, que pode ser singular ou plural. Pessoa e número têm desinências particulares. Assim, primeira pessoa: amei, amamos; segunda pessoa: amaste, amastes; terceira pessoa: amou, amaram.
Os verbos denotam ainda as circunstâncias temporais em que se realizam os fatos: presente (amo), passado (amei) e futuro (amarei). Quando se referem dois fatos não concomitantes -- passados, presentes ou futuros -- o verbo pode ainda exprimir anterioridade (tenho amado; tinha amado, ou amara; e terei amado) ou posterioridade (tenho de amar, tive de amar, terei de amar). Servem de exemplo as frases: "Quando ele me contou a história eu já a tinha adivinhado" e "Ele se casará em dezembro e logo depois terá de partir, em viagem de estudos".
Em português, os verbos apresentam-se em três modos (indicativo, subjuntivo e imperativo) e três formas nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). O uso dos modos é expressivo e dificilmente se podem estabelecer princípios gerais. É possível observar, entretanto, que o subjuntivo é próprio da afirmação insegura, dubitativa. O imperativo serve para a expressão direta da vontade afirmativa, desde a ordem até o desejo, mas se dispõe apenas da segunda pessoa; supre-se, nas suas lacunas, do presente do subjuntivo, como nos versos "Repousa lá no céu eternamente, / E viva eu cá na terra sempre triste" (Camões).
As formas nominais não permitem a expressão do tempo ou do modo, que devem ser inferidos pelo contexto da oração. O infinitivo pode apresentar emprego nominal e servir de substantivo ("Seu cantar ecoou ao longe"), adjetivo ("Porta de correr") ou advérbio ("Andou a correr"). O gerúndio descreve ação em curso e pode assumir função de advérbio ou adjetivo ("Vi o fogo ardendo"). O particípio, a um tempo verbo e adjetivo, está sujeito à concordância de gênero e número. Apresenta o resultado de uma ação: cansado, aberto.
Os verbos exprimem ainda aspecto, e no português isso é bastante complexo. Aspectos são as diferentes maneiras como se enfocam e expressam os fatos. Aspecto imperfeito é aquele em que não se pensa no início nem no término do fato: é o aspecto normal do verbo, desde que não esteja no pretérito perfeito ou no mais-que-perfeito. Aspecto perfeito é aquele que apresenta o fato como terminado e pode ser observado nos dois tempos mencionados acima e na conjugação de anterioridade. Aspecto iterativo é o que tem, na maioria das vezes, o presente do indicativo da conjugação que exprime anterioridade: tenho escrito quase sempre significa, simultaneamente, que escrevi e que ainda escrevo. Aspecto progressivo é o da chamada conjugação contínua, em que se aponta o fato no seu próprio desenvolvimento e processo: estou escrevendo. Aspecto incoativo é aquele que toma o verbo quando o fato é revelado no seu começo: entro a escrever, toco a escrever etc. Há, ainda, outros aspectos em que a língua sutiliza sua expressão.
Os verbos de predicação incompleta, que pedem objeto direto, admitem duas vozes: a voz ativa, que é a normal da conjugação simples ("O cão mordeu a criança"), e a voz passiva, pertencente à conjugação composta, cujo sujeito é o termo da oração que naturalmente seria seu objeto ("A criança foi mordida pelo cão"). Isso permite enfatizar a importância de um termo que ficaria em segundo plano, caso ocupasse a função de objeto, e não de sujeito. A conjugação pronominal reflexiva ("Mordeu-se") é definida por alguns autores como voz média.
Morfologia verbal. Como se não bastasse essa complexidade, o verbo tem, no português, uma morfologia (aspecto que diz respeito à estrutura e formação das palavras) muito rica. Tal riqueza é herdada do latim nas formas simples e extremamente desenvolvida nas formas compostas. Para o estudo da morfologia verbal, os antigos tinham imaginado a conjugação das formas simples em quadros engenhosamente organizados, a que chamaram paradigmas. No português, como no castelhano e no galego, as quatro conjugações paradigmáticas se reduziram a três: primeira, que tem como vogal de ligação um -a- (am-a-r, cant-a-r); segunda, que tem um -e- (dev-e-r, mo-e-r); e terceira, que tem um -i- (part-i-r, un-i-r). Por esses modelos se orientam todos os outros verbos, chamados regulares.
Muitos, porém, são os verbos irregulares. Os de irregularidade fraca diferenciam-se dos paradigmas nos tempos presentes ou no particípio (odiar, valer, abrir estão nesse caso, porque fazem odeio, valho, aberto, em lugar de odio, valo, abrido). Os de irregularidade fonética fogem às regras de mutação vocálica (chegar e invejar, por exemplo, seriam regulares se fizessem chégo e invêjo, como rego e desejo). Os 17 verbos de irregularidade forte (dar, ir, ser, pôr, ter, ver, vir, caber, dizer, estar, fazer, haver, poder, aprazer, querer, saber, trazer) não seguem qualquer paradigma e apresentam peculiaridades em quase todos os tempos. Ao contrário de todos os outros, apresentam dois radicais. São rizotônicos na primeira e terceira pessoas do pretérito perfeito do indicativo; ir e ser chegam a ter três raízes. Alguns são abundantes ou defectivos de pessoas (presenciar admite presencio ou presenceio na primeira pessoa do singular, enquanto precaver, no presente do indicativo, só se conjuga na primeira e segunda pessoas do plural -- precavemos e precaveis --, além de ser totalmente destituído de presente do subjuntivo).
Verbos relacionais. Nas orações ditas nominais, o verbo assume outro papel: o de indicar que, entre o sujeito e o predicativo, existem relações constantes (ser), novas ou inconstantes (estar), ou ainda uma mudança de estado (ficar). Assim, por exemplo: o menino é forte; o menino está forte; o menino fica forte. Entre as grandes línguas européias, só o português se empenha em distinguir essas três relações com tais verbos, além de outros, eventualmente.
Os verbos relacionais ou de ligação revelam o aspecto que se dá à definição do sujeito: são esvaziados de sua idéia original e, por isso, não têm conteúdo ideativo, com o que deixam, por definição, de ser verbos. São verbos apenas pela sua morfologia. Ser, estar e ficar são verbos como quaisquer outros, desde que não estejam relacionando o sujeito com o predicativo, como em "No princípio era o caos", "Meu irmão está em Paris", "Não pude ficar em casa". Nestes casos, poderiam ser trocados por existia, mora e permanecer. Na oração "Hoje não ando bem" o verbo é ideativo se ando for sinônimo de marcho, caminho. Contudo, se ando bem for equivalente a estou bem, tem-se um verbo relacional, que não exprime fato nenhum e se limita a indicar o aspecto da definição. Em tais casos, somente o contexto pode decidir sobre a interpretação conveniente.
Verbos auxiliares. As conjugações compostas valem-se dos chamados verbos auxiliares, que exprimem pessoa, número, tempo e modo. Juntam-se a infinitivos, gerúndios e particípios ideativos e sua morfologia é a dos verbos, categoria a que, por definição, não pertenceriam.
A língua portuguesa é riquíssima em verbos auxiliares, com os quais são expressos aspectos e a voz passiva. Os principais são: (1) ter, haver, para a conjugação anterior (ter feito, haver feito); (2) ter de, haver de, ir, dever, querer, poder, para a conjugação posterior (ter de fazer, haver de fazer, ir fazer, dever fazer, querer fazer, poder fazer); (3) estar, ir, vir, andar, para a conjugação contínua (estar fazendo, ir fazendo, vir fazendo, andar fazendo); (4) ser, para a conjugação passiva (ser feito).
Verbos pronominais. O acompanhamento obrigatório de pronomes átonos reflexivos caracteriza os verbos pronominais, como queixar-se e arrepender-se. Alguns são pronominais apenas em determinada acepção, como chamar, chamar-se.
Alguns verbos, embora apresentem a forma passiva, não exprimem passividade alguma. São os chamados verbos depoentes, entre os quais estão certos verbos de movimento, como chegar, correr, descer, entrar, fugir, ir, partir, passar, sair, subir, vir. O mesmo ocorre com nascer e morrer (entrar na vida e dela sair). Exemplos: "Era chegada a hora de jantar", ou seja, tinha chegado; "Meu pai é morto há longos anos", isto é, morreu.

Verbo auxiliar.
Denominação do verbo que, nos tempos compostos, se antepõe ao principal e exprime pessoa, número, tempo e modo.

Verbo de ligação
Termo que designa, em gramática, o verbo que não indica ação, mas estado, qualidade ou condição do sujeito.
Verbo depoente
Designação do verbo que, embora apresente a forma passiva, não exprime passividade, dentre os quais se incluem verbos de movimento.

verbo Intransitivo
Nome dado ao tipo de verbo cuja predicação expressa uma idéia completa e que não exige complemento.

Verbo irregular
Denominação do verbo que não segue o paradigma de sua conjugação, afasta-se de sua forma básica em determinadas flexões, com desvios no radical, na vogal temática ou nas desinências.

Verbo iterativo
Termo que designa o aspecto do verbo que exprime anterioridade ou ação repetida ou freqüente.

verbo Transitivo
Termo que designa, em gramática, o verbo que não tem sentido completo e precisa de um complemento.

verbo Transitivo direto
Termo que designa, em gramática, o verbo que tem o sentido completado por um objeto ligado a ele diretamente, sem preposição.

verbo Transitivo indireto
Termo que designa, em gramática, o verbo que tem o sentido completado por um objeto ligado a ele por meio de uma preposição. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...