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sexta-feira, julho 01, 2011

Informática.:.Manual para iniciantes em UNIX


Manual para Iniciantes em UNIX

versão 1.0


O que é o UNIX?
R. É um sistema operacional; uma coleção de programas projetados para controlar as interações das funções de baixo nível da máquina com os programas de aplicação.


Como é tratado um arquivo no UNIX?
R. Um arquivo pode estar disponível somente para o próprio usuário ou ser compartilhado com outros usuário. Quem decide é o usuário que cria-o. Ao digitar-se o comando “ls -l”, todos os arquivos do diretório corrente serão listados. Nota-se que na primeira coluna da esquerda para direita, teremos 10 caracteres. Estes caracteres são, em ordem:
d, l, c, b - Se estiver setado, quer dizer que esse é um diretório / link / dispositivo caracterer / dispositivo bloco.
r - Se estiver setado, quer dizer que o usuário pode ler o conteúdo do arquivo.
w - Se estiver setado, quer dizer que o usuário pode escrever no arquivo.
x - Se estiver setado, quer dizer que o usuário pode executar o arquivo.
r - Se estiver setado, quer dizer que os integrantes do grupo o qual encontra-se o usuário podem ler o conteúdo do arquivo.
w - Se estiver setado, quer dizer que os integrantes do grupo o qual encontra-se o usuário podem escrever no arquivo.
x - Se estiver setado, quer dizer que os integrantes do grupo o qual encontra-se o usuário podem executar o arquivo.
r - Se estiver setado, quer dizer que os outros usuários podem ler o conteúdo do arquivo.
w - Se estiver setado, quer dizer que os outros usuários podem escrever no arquivo.
x - Se estiver setado, quer dizer que os outros usuários podem executar o arquivo.
Ex: drwxrwxrwx

Não estar setado, significa que em vez de ter uma letra na coluna correspondente, teria um “-”.
Ex: -rwxr--r--
Este exemplo quer dizer que é um arquivo, onde o usuário tem permissão de leitura, escrita e execução do mesmo; onde o grupo só pode ler o arquivo, não podendo escrever e executar; e onde os outros usuário também só podem ler o arquivo, ficando sem a opção de escrever e executar o mesmo.
O usuário pode mudar essas restrições, usando o comando chmod, que será explicado posteriormente.


Comandos básicos do UNIX:


adduser - Cadastro de usuários. Comando válido somente para o superusuário.


banner - É usado para criar palavras com letras gigantes.
Ex: banner Ola Mundo
Normalmente a saída do banner é o vídeo, mas pode-se redirecionar para um arquivo:
Ex: banner Ola Mundo ola.mundo


cat - Esse comando é similar ao TYPE do DOS. Visualiza o arquivo, sem abrí-lo em um editor de texto.
Pode-se usar o comando “|more”, que visualiza o arquivo em páginas.


cd - Passar entre diretórios.
Ex: cd ..
Esse comando volta para o diretório mãe do diretório onde estava.
Ex: cd
Esse comando volta para o diretório home.
Ex: cd/users
Esse comando passa do diretório atual para o diretório users se ele existir.


chfn - Esse comando muda informações do finger.
Ex: chfn
Muda informações como nome, trabalho, telefone do trabalho e telefone de casa.


chgrp - Esse comando é usado para mudar o atributo de pertinência de grupo de um arquivo.
Ex: chgrp novo_grupo nome_do_arquivo


chmod - Esse comando é usado para mudar o modo de acesso de um arquivo
Ex: chmod quem+-que nome_do_arquivo
Ex: chmod go-rw arquivo
Essa linha de comando faz com que o arquivo “arquivo” retire(-) as permissões de leitura(r) e escrita(w) do grupo(g) e dos outros(o). Quer dizer que os usuários do mesmo grupo e os outros não terão mais acesso sobre o arquivo.
Opções:
“quem” => u - usuário; g - grupo; o - outros.
“+-” => + dá permissão; - retira permissão.
“que” => r - ler(read); w - escrever(write); x - executar.


chown - Esse comando é usado para passar a proriedade de um arquivo para outra pessoa. Para mudar a propriedade de uma arquivo, o usuário tem de ser dono do arquivo. Se o usuário mudar acidentalmente a propriedade, tem de pedir ao novo usuário que mude a propriedade de volta.
Ex: chown novo_dono nome_do_arquivo


clear - Limpa tela.


cp - O comando cp é usado para duplicar arquivos. Copia um ou vários arquivos.

Ex: cp arquivo1 arquivo2
Arquivo1 é o arquivo de entrada da operação de cópia, e o arquivo2 é a saída produzida. Arquivo1 e arquivo2 devem ter nomes distintos; se tiverem o mesmo nome, então será emitida uma mensagem de diagnóstico indicando que são identicos, e o arquivo não será copiado sobre si mesmo. Se o arquivo2 já existia, seu conteúdo será substituído pelo conteúdo do arquivo1.

Sintaxe: cp [-ipr] [arquivo ...]
Parâmetros:
-i - Pede confirmação para cada arquivo a ser copiado.
-p - Mantém na cópia as datas de modificação e permissões do arquivo original.
-r - Copia recursivamente arquivos e diretórios. Neste caso destino deve se referir a um diretório.
Exemplo: cp -r ~/leonardo/html/ /www

date - Esse comado permite ver a data.
Ex: date
O comando date também permite trocar a hora do sistema.
Ex: date 1225123097
Este comando quer dizer que o relógio do sistema passa a marcar 12:30 horas do dia 25 do mês de dezembro (12) de 1997 (97).

Exercício:
Verifique a data do sistema, e troque, se for necessário.


env - Comando usado para obter uma lista do conteúdo do ambiete shell do usuário. O conteúdo é formado por cadeias que compões as variáveis do shell e seus valores.
Ex: env


find - Este comando é uma maneira fácil e poderosa de localizar objetos no sistema de arquivos do UNIX. O comando find tem muitas opções.
Ex: find / -name Systems -print
Esse exemplo instrui o comando find para começar a busca na raiz do sistema de arquivos ( / ), localizar todas as ocorrências de arquivos chamados Systems ( - name Systems), e exibir os resultados na saída padrão ( -print ).
Ex: find /usr/tsm -name Sis* -print
Este outro exemplo, procura a partir do diretório /usr/tsm todos os arquivos que tenham começo com Sys.


ftp - Protocolo de Transmissão de arquivos.
Ao entrar em algum endereço de ftp, e o mesmo pedir um cadastro e uma senha, o usuário deve-se cadastrar como anonymous, e entrar como senha qualquer palavra, seguido de @, pois ele estará pedindo um e-mail como senha.
Para copiar arquivos que o usuário tenha no sistema LINUX para o sistema W95, o usuário deve entrar no aplicativo ftp ( Iniciar - Programas - Internet - FTP), acessar a máquina dinf, com o comando open dinf, e digitando o seu login e sua correspondente senha. O usuário automaticamente irá para seu diretório home, onde o usuário tem permissão de gravar arquivos. Então, é só copia-los, como se estivessem em uma máquina qualquer ( bin - hash - get ou mget ).

Principais comandos:
open => permite acesso na máquina especificada.
bin => Seta modo de transferência binário.
cd => Muda de diretório.
get remote.file => Download o arquivo.
hash => Mostra o sinal: #, a cada bloco transmitido.
lcd => Seta o diretório local.
ls -lF |more => Lista os arquivos com paradas na tela.
mget => Download de vários arquivos
put local.file => Upload o arquivo.
bye => Sair.

Exercício:
Buscar no endereço da Universidade de Santa Maria (ftp.ufsm.br) os arquivos listao.txt.gz e listao.arj, que localizão-se no diretório /pub/vest97.


grep - É a base da família de comandos grep(grep,egrep,fgrep). É um filtro que examina os arquivos de entrada em busca de padrões. Quando um batimento é encontrado, a linha que o contém é gravada na saída padrão, a menos que seja impedido por uma das opções. Múltiplos arquivos podem ser processados concorrentemente especificando-se seus nomes na linha de comando, embora usulamente seja usado em um arquivo por vez.
Ex: grep opções expressão arquivo(s)
As opções são:
* -c : produz contagem das linhas que contém o padrão;
* -i : instrui o grep a não lvar e conta a diferença entre letras maiúsculas e ninúsculas.
* -l : especifica que somente devem ser exibidos os nomes dos arquivos que contém o padrão. Útil quando se processa grande quantidade de arquivos.
* -n : ativa a numeração de linhas, na exibição das linhas que batem.
* -s : causa a supressão das mensagens de erro quando são encontrados arquivos que não podem ser lidos ou quando não são encontrados os arquivos especificados.
* -v : instrui o grep a imprimir na saída padrão todas as linhas, exceto aquelas que não contém o padrão.
Se o usuário quiser ver sua entrada em um arquivo como o /etc/passwd, não é necessário listar o arquivo inteiro, ou editá-lo. O camando a seguir poderia ser usado para produzir a informação desejada:
Ex: grep ‘tsm’ /etc/passwd

Tabela de Tipos de Arquivos:
Compactador Descompactador Extensão Zip Unzip .zip Pack Unpack .z Compress Uncompress .Z Gzip Gunzip ou Gzip –d .gz
Obs.:
zip e unzip são os equivalentes ao pkzip e pkunzip para DOS / Windows.
gunzip - Esse comando é usado para descompactar arquivos com extenções “.gz”, “.tgz”, “.taz”, “.tar.gz” e “tar.Z”.
Ex: gunzip nome_do_arquivo
Esse comando pode ser substituído por gzip -d ou zcat.

Exercício:
Descompactar o arquivo listao.txt.gz, que foi buscado por ftp na UFSM. Logo após, copie o arquivo para o diretório c: e visualize-o no MS-WordPad.


gzip - Esse comando é usado para compactar arquivos. É criada então a extensão “.gz”.
Ex: gzip nome_do_arquivo
Cria-se então, o arquivo “nome_do_arquivo.gz”.
Para descompactá-lo, usa-se o comando gzip -d, gunzip ou zcat.

Exercício:
Compactar o arquivo listao.txt, que foi buscado na UFSM e descompactado por gunzip.

Outros:
Awk
Formatar saídas para aparecer determinadas colunas Cb Embelezador de programas para C. Split: Ex.: split -b 1440k arquivo.exe arquivo (Linux)
Ex.: copy /b arquivo.* arquivo.exe Cal Mostra um calendário Sed Substitui cadeias em arquivos
E.: sed s/4/9/g arqfonte arqdestino
OBS.:

Arquivos .ps PostScript é da Adobe Systems usado para traçar gráficos tridimensionais ou não em impressoras e vídeos.

kill - Esse é o comando usado para encerrar processos ativos no sistema UNIX. Não há um programa equivalente no DOS, porque o DOS é um sistema monotarefa. Para eliminar um processo, o usuário deve ter autorização. Apenas os processos iniciados pelo usuário podem ser por ele eliminados. O superusuário tem autorização para eliminar qualquer processo, inclusive o 0.
Ex: kill -9 137
Neste exemplo, o processo com ID 137 seria imediatamente encerrado e retirado da memória. A opção -9 é um tiro imediato e fulminante.
Para saber o número do processo a ser excluído, o comando é ps.


ln - Esse comando é usado para criar ligações (nomes alternativos) para outro arquivo. Quando uma ligação é criada para um arquivo ou outra ligação, todas as mudanças nas ligações são, na realidade, mudanças no arquivo ao qual estão ligadas. Cria links a arquivos ou diretórios.
A instrução ln cria o nome meuperfil para o arquivo /usr/tsm/.profil. Qualquer referência ao arquivo meuperfil é, na realidade, uma referência à /usr/tsm/.profile. A ligação pode ser removida com qualquer um dos seguintes comandos:
* unlink meuperfil
* rm meuperfil

Ex: ln /usrtsm/.profile meuperfil

ln [-fs]
ln [-fs] [arquivo ...]
Parâmetros:
-f Cria o link mesmo se o arquivo destino não exista ou não estiver acesível.
-s Cria um link simbólico (soft link).
Obs: ln pode criar tanto links simbólicos (soft links) como diretos (hard links); ln cria links diretos por default.

ls - É a listagem dos arquivos e diretórios do corrente diretório.
Ex: ls
Opções:
* -l : listagem em formato de lista;
* -a : listagem dos arquivos ocultos ( arquivos que inicial com “.” );
* -d : listagem dos diretórios;
* -r : ordem reversa;
Ex: ls -la
Esse comando faz uma listagem de todos os arquivos, inclusive os ocultos, em forma de lista.


lynx - Esse comando faz você navegar pelas páginas da www. Basta colocar um endereço após o comando lynx, para acessá-lo.
Ex: lynx www.unicruz.tche.br

Exercício:
Acessar a página da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (www.penta.ufrgs.br) e entrar no site “Redes de Computadores”.


mail - Esse comando permite ver os mail’s recebidos.
Ex: mail


man - Comando que chama o manual com a descrição de todos os parâmetros do comando fornecido.
Ex.: man

Exercício:
Ver o manual do comando lynx.


mcopy - Comando este, que transfere um ou mais arquivos para um drive específico. Comando específico para trabalhar com disquetes em formato DOS.
Ex: mcopy arq a:\

Exercício:
Copiar o arquivo listao.txt, que foi buscado do site da UFSM, e descompactado com gunzip, para um disquete do drive a: .


mkdir - Comando usado para criar diretórios. É um dos comandos fundamentais do UNIX, e todos os usuários devem conhecê-lo.
Ex: mkdir novodir
Para criar um diretório em um local específico, é o seguinte.
Ex: mkdir /usr/tsm/novodir

Exercício:
Crie o diretório download no seu diretório HOME.


mv - O comando é usado para mover um arquivo de um local para outro. Ele funciona de forma similar ao comando cp, exceto que o fonte é apagado depois do arquivo ser copiado. O comando mv deve ser usado com cuidado. Se o arquiv de destino já existir, o mv gravará em cima incondicionalmente. Além disso, se vários arquivos estiverem sendo movidos ao mesmo tempo, o alvo deve existir; caso contrário, o comando mv emitirá um diagnóstico.
Ex: mv /usr/tsm/mbox /usr/wbu
Nesse exemplo, o arquivo que está sendo copiado é /usr/tsm/mbox, e o destino é o diretório /usr/wbu, que já existia. No finalda operação, mbox não existirá mais no diretório /usr/tsm.

Exercício:
Mover o arquivo listao.txt para o diretório /download/.


passwd - Esse comando permite ao usuário trocar sua própria password.
OBS: Essa nova password deve conter números e letras, e não apenas um deles. O comando passwd não aceita password’s “fáceis” de descobrir.
Ex: passwd
Depois de dar o comando, o sistema pedirá para digitar a password antiga. Após digitar, o sistema pedirá a nova password. Então digite o que você quiser. Repita a password. Se a mensagem for “Password Changed”, deu certo.


pine - Aplicativo que visualiza, envia, recebe e escreve-se fax.
Ex: pine

Principais Funções:
? Help;
C Composição de Mensagens;
I Visualizar Mensagens que estão na Pasta Corrente;
L Selecionar Pasta de Mail’s;
A Endereços Particulares;
S Setup;
Q Exit.

C Composição de Mensagens:
To :
Cc :
Attachment :
Subject :
---------------- Message Text -------------


L Selecionar Pasta de Mail’s:
Para visualizar um mail novo, selecione a Pasta INBOX.

Exercício:
Mandar um mail para um usuário vizinho.


ping - Esse comando vê a comunicação entre seu terminal e o endereço desejado.
Ex: ping www.ibm.com
Esse comando é necessário saber, pois com ele, verifica-se a velocidade da rede e se ela está parada. Para sair, click Ctrl-C.

Exercício:
Compare as velocidades de transmissão de dados dos endereços:
- www.microsoft.com
- www.unijui.tche.br


ps - A finalidade do comando ps é reportar a situação de processos ativos no UNIX. O comando ps tem várias opções. As opções -e e -f são de maior interesse para os desenvolvedores, já que reportam todas as informações disponíveis para todos os processos. Essas opções são especificadas como -ef, que produz oito colunas de informação, como segue (as principais):
* Coluna UID: identifica a ID do dono do processo. A ID correspondente ao nome de conexão do usuário, como especificado em seu registro no etc/passwd.
* Coluna PID: identifica o número de ID do processo. É preciso conhecer esse número para tomar qualquer atitude com relação ao processo, como usar o comando kill.
* Coluna PPID: identifica o pai do processo.
* Coluna STIME: indica a hora em que o processo foi iniciado.
* Coluna TTY: indica o terminal de controle associado ao processo, e podem conter o caracter ?, significando que o processo não tem um terminal de controle.
* Coluna TIME: indica o tempo total de execução que o processo acumulou desde quando foi começado.
* Coluna COMMAND: descreve o nome do processo, indicando qual comando que está sendo executado, bem como seus argumentos.
Ex: ps -ef


pwd - Esse comando é usado para mostrar o diretório corrente, e é, na realidade, um acrônimo de print working directory (mostre o diretório de trabalho).
Ex: pwd


rm - Este comando é usado para remover arquivos do sistema de arquivos do UNIX. As opções são -f, -r e -i. A ação padrão, quando nenhuma opção é indicada, é tentar remover os objetos especificados. Cuidado com o uso de curingas, pois pode ter conseqüências desastrosas! Ao entrar este comando, esteja absolutamente certo do diretório em que será executado.
Ex: rm *
Este comando deleta tudo o que estiver no diretório corrente. Cuidado com esse comando.


rmdir - Esse comando é usado para remover somente diretórios vazios, e é uma forma relativamente segura de remover diretórios. Supondo que o diretório chamado “/usr/scr/cmd/lixo” não contenha arquivos, o comando a seguir pode ser usado para removê-lo do sistema de arquivos:
Ex: rmdir /usr/scr/cmd/lixo
Nesse exemplo, lixo deve ser um diretório, senão haverá uma mensagem de erro.


talk - Esse comando dá a permissão de conversar com outro usuário por meio do teclado. O outro usuário necessariamente deve estar logado no sistema UNIX.
Ex: talk @dinf.unicruz.tche.br
Para sair, Ctrl-C.

Exercício:
Dê um talk para seu vizinho.


tar - Compacta vários arquivos, transformando em apenas um.
Ex: tar cvf backup.tar *
“Backup.tar” é o nome do arquivo criado.
* são os arquivos a serem compactados.

v => mostra os arquivos processados;


telnet - Terminal remoto. Emula um terminal virtual do servidor remoto. Possibilita conectar-se em outros computadores da Internet com plataforma Unix.
Ex: telnet www.unijui.tche.br
Esse comando conecta o usuário com o servidor “www.unijui.tche.br”. Ao receber mensagem indicando conexão, o sistema irá pedir o seu login. Se o usuário estiver cadastrado no servidor, somente digita-se seu login e sua password. Se estiverem corretas, o usuário entrará no sistema automaticamente em seu diretório HOME.


traceroute - Esse comando traça toda a rota que o servidor faz para chegar em um endereço www.
Ex: traceroute www.ibm.com
O comando acima traça a rota de servidores até chegar no endereço ibm.com.

Exercício:
Traçar a rota para o endereço da Microsoft. (www.microsoft.com).


vi - O comando chama o editor visual, que é um editor de texto de tela cheia. Esse editor é falto de alguns recursos e carece do resplendor disponível nos ambientes DOS e IBM de grande porte, mas mesmo assim, o vi é uma ferramenta útil e poderosa.
Comandos:
k - seta cima; j - seta baixo h - seta esquerda f - seta direita ^ - inicio de linha $ - fim de linha w - avança palavra 3w - avança 3 palavras b - retorna palavra 3b - retorna palavra e - fim da palavra fx - avança até caracter x Fx - retorna até caracter x ^d - desce ½ tela ^u - sobe ½ tela ^f - desce 1 tela ^d - sobe 1 tela H - topo da tela M - meio de linha L - fim da tela xG - vai para linha x x - deleta caracter r - substitui caracter X - deleta caracter anterior :! - comando shell :sh - shell u - restaura arquivo U - restaura a linha
Pesquisa: /cadeia - à frente ?cadeia - para trás n - repete mesmo sentido N - repete sentido contrário xyy - coloca linha corrente + (x-1) linhas no buffer P - coloca buffer apos linha do cursor (até 26 buffer’s endereçáveis) :set list - lista variáveis do vi
% - desloca o cursor para o parênteses ou chave que casa com a que está sob o cursor. :set (no) number - com ou sem numeração se linhas
:set (no) sm - casamento de parenteses e chaves :set all - mostra a setagem das variáveis :set (no) ai - com ou sem auto-identitação S - substitui caracter e abre inserção R - substitui caracter (contínuo) J - junta linhas dd - deleta linha (buffer) cw - substitui word c$ - substitui até o final da linha :q - quit :q! - saida forçada :next - próximo arquivo :rewind - arquivo anterior :x,y s/velho/novo/g - substitui string x,y - linha e coluna g - todas as ocorrências :w - grava arquivo :x - grava e sai dx - deleta x linhas put - põe conteúdo no buffer
:e! edição forçada, aandona mudanças y,x - guarda no buffer x linhas apartir da linha do cursor. :wq - grava e sai \ - help Inserção: i - antes do cursor I - início da linha o - linha abaixo O - linha acima A - fim da linha
Copiar um bloco de texto: * posiciona no início do bloco; * dá o comando: 10yy (10 linhas); * posiciona o cursor e pressiona “p”


w - Esse comando lista os usuários que estão logados no sistema UNIX. A lista mostra o login, a hora em que foi o usuário logou-se, o aplicativo em que encontra-se e a quanto tempo, entre outras informações.
Ex: w


wc - O comando wc é também chamado o comando de contagem de palaras. Ele pode contar e informar a quantidade de caracteres, palavras e linhas do(s) arquivo(s) especificado(s).
Ex: wc arquivo


who - O comando who é usado para determinar a quantidade e identidade dos usuários que estão utilizando o sistema UNIX no momento. Além do nome dos usuários, pode tambem informar a hora de abertura da sessão; o terminal (registro/dev); o PID do interpretador de comando do usuário; e outras informações, todas obtidas no arquivo /etc/utmp que é dinamicamente modificado à medida que cada usuário abre ou fecha uma sessão.
Ex: who
Para saber quem está logado no terminal, digite:
Ex: whoami

Comandos Unix:
Listagem das funções e comandos está em /usr/man/whatis
pwd
ls
mv
cp
rm
mkdir
rmdir

chmod
chown
chgrp
grep
ln
users | wc -w

loop.c
&
ps
kill
Quando digitamos ^Z mandamos um sinal SIGSTOP. bg irá reiniciar o processo em background.
A lista com os processos ativos é o comando jobs -l. fg coloca-o em foreground
kill -l = mostra os sinais.
Uso da área de swap (memória secundária)
Exemplo de processo em background: remetende de uma mensagem. As mensagens são transferidas no formato texto.

Processos = são gerenciados pelo núcleo do sistema UNIX.
Dutos ou pipes = é um meio de conexão entre a saída de uma aplicação e a entrada de outra.
Executáveis = são os shell scripts e arquivos compilados.
Multitarefa = não há programas residentes mas há processos sendo executados
Arquivos = Cada arquivo está ligado a um inodo. Temos que usar shutdown para evitar discrepâncias na contagem de blocos livres e alocação de inodos que afetarão arquivos e diretórios modificados durante a última sessão operacional do UNIX. O superbloco seria a grossíssimo modo uma FAT, e é gravado periodicamente pelo núcleo.
Multiusuários = programas devem considerar o compartilhamento de arquivos
Disquetes = 1. Deve ter sido formatado; 2. O sistema de arquivo ser válido; 3. Deve ser montado.
Shell Scripts = são os equivalentes aos arquivos .bat do DOS, mas identificados aqui com a extensão .sh.

Siglas
FTP - File Transfer Protocol
HTML - Hipertext Markup Language
HTTP - Hipertext Transfer Protocol
ICMP - Internet Control Message Protocol. Controle entre gateways e hosts.
IRC - Internet Relay Chat
TCP-IP - Transmission Control Protocol / Internet Protocol.
ARP, Rarp, ICMP, IGMP, UDP, SMTP, RPC, FTP, Telnet, DNS, SNMP, TFTP.
TCP - Serviço de transporte orientado à conexão
IP- Serviço de rede não orientado à conexão (protocolo do tipo datagrama)
NFS – Network File System – Esquema de compartilhameto de diretórios em rede.
Slip / PPP - Protocolos utilizados na conexão entre dois computadores via modem e linha telefônica.
SLIP - Serial Line IP. Comunicação ponto a ponto assíncrono.
SMPT – Simple Mail Transfer Protocol.
UDP - User Datagram Protocol. Funcionalidades mais simplificadas que o TCP. ex.: DNS
URL - Uniform Resource Locators
WWW - World Wide Web


Bibliografia:

( Redes d Computadores. Das Lans Mans Wans às Redes ATM. 2a edição. Luiz Fernando Gomes Soares. Guido Lemos. Sérgio Colcher. Editora Campus.

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Informática.:.FLASH 4.0


FLASH 4.0


Introdução

Este Curso tem por objetivo ensinar criar animações com o programa Flash 4.0 da Macromedia e é aceito sem plugin no Windows 98, Internet Explorer 4.0 (ou superior) e Netscape 4.5 (ou superior).

Versões anteriores destes browsers necessitam de plugin que pode ser obtido no próprio site da Macromedia.
Para puxar o Flash 4.0 versão demo de 30 dias : Site da Macromedia - http://www.macromedia.com/flash


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Todas as ferramentas do Flash possuem ferramentas auxiliares

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Line Thickness Tipos de Contornos
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Line Thickness Tipos de Contornos
Line Style Estilo de Contornos
Fill Color Cor do preenchimento
Fill Color Focus
Round Rectangle Radius Inserir cantos arredondados para polígono retangular


Ferramenta Pencil ( Lápis ) desenhar à mão livre

Ferramentas Auxiliares do Lápis
Pencil Mode Tipos de lápis
Straigthen
Smooth
Ink Tinta Nakin
Line Color Cor do contorno
Stroke Color Focus
Line Thickness Tipos de Contornos
Line Style Estilo de Contornos


Ferramenta Brush ( Pincel ) desenhar com pincel

Ferramentas Auxiliares do Pincel
Brush Mode :
* Paint Normal pintar normal
* Paint Fills pintar preenchimentos
* Paint Behind pintar atrás
* Paint Selection pintar seleção
* Paint Inside pintar dentro
Fill Color cor de preenchimento
Brush Size tamanho do pincel
Brush Shape tipo de pincel


Ferramenta Nankin pintar contornos

Ferramentas Auxiliares do Nankin
Line Color Cor do Contorno
Stroke Color Focus
Line Thickness Tipos de Contornos
Line Style Estilo de Contornos

Ferramenta Paint Bucket (Balde de Tinta) pintar parte de dentro do objeto

Ferramentas Auxiliares do Balde de Tinta
Fill Color Cor de preenchimento
Gap Size : ( Controle de Preenchimento )
* Don’t Close Gaps não pinta dentro da imagem que tiver o caminho aberto ( path ) do polígono
* Close Small Gaps pinta dentro imagem que tiver um pequeno caminho aberto ( path ) do polígono
* Close Medium Gaps pinta dentro imagem que tiver caminho médio aberto ( path ) do polígono
* Close Large Gaps pinta dentro imagem que tiver um grande caminho aberto ( path ) do polígono
Transform Fill em cores gradientes determinar posição da luz

Ferramenta Dropper ( Conta Gotas ) captar cor usada no objeto

Ferramenta Eraser ( Borracha )

Ferramentas Auxiliares da Borracha
Eraser Mode
* Erase Normal borracha normal
* Erase Fills apagar preenchimentos
* Erase Line apagar linhas
* Erase Selected Fills apagar preenchimentos selecionados
* Erase Inside apagar dentro do objeto
Faucet (Torneira) apagar áreas fechadas do preenchimento
Eraser Shape Tipos de Borracha


Ferramenta Hand ( Mão ) movimentar objeto


Ferramenta Zoom visualizar objeto


OUTRAS FERRAMENTAS DO FLASH

Ferramenta para Cores em Gradiente

* Clique no ícone Fill Color ( Cor de Preenchimento )
* Clique no ícone Gradiente

1.Clique em New ( Novo ) para criar novo gradiente ( opcional )
2.Formas de Gradiente : Linear ou Radial
3.Paletas de cores
4.Cores em RGB ; caso ( x ) Hex - Cores em Hexagonal
5.Seletor de Cores
6.Intensidade da Cor
7.Outras formas da Cor :
Add Colors adicionar cor
Replace Colors recolocar cor
Load Default Colors carregar cores default
Save Colors salvar cor
Save as Default salvar cor como default
Clear Colors deletar cor
Web 216 usar 216 cores para Web
Sort by Color tipo de cor
Ferramenta Transform Fill para mudar posição da luz no objeto

1.Clique na ferramenta Transform Fill
2.Clique sobre o objeto e movimente as arestas para modificar a luminosidade
3.Deselecione a ferramenta Transform Fill

CENAS E SÍMBOLOS

Visualiza Cena

1.Seleciona Cena ; Para adicionar nova Cena : Insert > Scene
2.Seleciona Símbolo para ser reeditado: Para criar novo símbolo : Insert > New Symbol ou Seleciona objeto > F8

LAYER - CAMADAS

Olho visualizar ou esconder layer
Cadeado trancar ou destrancar layer
Quadrado exibir ou não somente os contornos do layer
Add Layer ( folha branca ) adicionar layer ( camada )
Add Layer Guide ( folha lilás ) adicionar layer guide , usado no efeito Add Motion Guide
Delete Layer deletar layer ( camada )

FRAMES - QUADROS

Center Frame Frame que está sendo selecionado
Onion Skin ( Casca de Cebola ) para fazer Add Motion Guide
Onion Skin Outlines
( Contornos da Casca de Cebola ) para visualizar os contornos do Add Motion Guide
Edit Multiples Frames
( Edita Múltiplos Frames ) para selecionar os frames que serão editados em Add Motion Guide
Modify Onion Markers
( Modifica Marcadores da Cebola ) :
* Always Show makers exibir sempre os marcadores
* Anchor Onion exibir cebola ancora
* Onion 2 exibir cebola dois
* Onion 5 exibir cebola cinco
* Onion All exibir todas as cebolas


CONCEITOS FUNDAMENTAIS

TIMELINE - LINHA DO TEMPO

Bolinha preta - Keyframe , isto é , há desenho na linha do tempo = 1
Bolinha branca - Blank Keyframe , isto é , não há desenho na linha do tempo = 5
Linha preta - Frame , isto é , repete a penúltima linha do tempo na linha = 10 que pode ser um keyframe ou blank keyframe

ALINHAMENTO DE DESENHO
Para alinhar > seleciona o desenho > Crtl K ou Modify > Align

Alinhamento pode ser na Vertical , Horizontal e Tamanho da Área de Trabalho ( Match Size )

X - não alinha desenho
Space Evently - alinha o espaço entre desenhos
Cruz que está no Match Size - expande o objeto para o tamanho da tela
Align to Page - alinha o desenho no meio da Área de Trabalho


TAMANHO DA ÁREA DE TRABALHO

Para modificar o tamanho da área de trabalho > clique em 12.0 fps
Frame Rate - define quantos frames por segundo , por default 12.0
Dimensions - define as dimensões da área de trabalho
Match - Printer - define tamanho exato da impressão
Match - Contents - reajusta o tamanho da tela para somente o espaço que foi ocupado a animação
Grid Spacing - define tamanho da grade
Grid - exibir ou não a grade para auxiliar a desenhar a animação
Colors - Grid - define a cor da grade
Colors - Background - define a cor do fundo da animação


TÉCNICA PARA MODIFICAR FORMA DO DESENHO

1. Desenhe uma bola
2. Clique na ferramenta seta ( Arrow ) e arraste uma das bordas para fora para redefinir forma do desenho


EFEITO MOTION TWEENING

O efeito Motion Tweening é a animação de um objeto em duas sequências em linha reta ; Rotação : Automatic ( Automática ) , Clockwise ( Sentido Anti-Horário ) e Counterclockwise ( Sentido Horário ) ; Easing ( Aceleração )

Exercício 01 - Motion com Objeto

1. Desenhe uma bola
2. Clique na ferramenta Arrow ( Seta ) ;
Clique duas vezes sobre a bola para selecionar toda a bola ( contorno e preenchimento )
3. Aperte a tecla F8 para transformar a bola em símbolo
4. Abrirá uma Caixa de Diálogo : Name : bola ; behavior : graphic ;
Observe que quando se cria um símbolo , aparece um sinal ( + ) dentro do objeto
5. Selecione a linha do tempo = 50
6. Insira um keyframe na linha do tempo = 50 ou seja aperte a tecla F6 ou
botão direito do mouse > Insert > Keyframe
7. Quando se insere um keyframe, estamos repetindo o objeto do frame anterior ; mas para que haja animação devemos mudar a posição do objeto referente a linha do tempo = 50 , no caso a bola ; para outra posição
8. Selecione a linha do tempo = 1 ; botão direito do mouse > Create Motion Tweening , para inserir o efeito tweening motion ; observe que na linha do tempo entre a linha 1 até 49 foi exibido uma linha em cor preta, significando que nesta
etapa da animação há um Tweening Motion
9. Salve sua animação , neste caso , exer01.fla
10. Há duas maneiras de exportar a animação ou seja para rodar a animação :
* Crtl + Enter > exer01.fla se transforma em exer01.swf ou
* File > Export Movie > exer01.fla se transforma em exer01.swf
11. Para voltar à área de trabalho > Crtl + F4


Exercício 02 - Motion com Texto
1. Selecione a ferramenta Text ( Texto ) ; Escolha fonte Arial Black, tamanho 28 e cor azul
2 . Digite a palavra : FLASH
3 . Clique na ferramenta Arrow ( Seta ) ; Clique sobre o texto
4. Aperte a tecla F8 para transformar o texto em símbolo
5. Abrirá uma Caixa de Diálogo : Name : texto ; behavior : graphic ; Observe que quando se cria um símbolo , aparece um sinal ( + ) dentro do texto
6. Selecione a linha do tempo = 50
7. Insira um keyframe na linha do tempo = 50 ou seja aperte a tecla F6 ou botão direito do mouse > Insert > Keyframe
8. Quando se insere um keyframe, estamos repetindo o objeto do frame anterior ; mas para que haja animação devemos mudar a posição do objeto referente a linha do tempo = 50 , no caso o texto ; para outra posição
9. Selecione a linha do tempo = 1 ; Selecione o texto > Modify > Transform > Scale and Rotate ; Scale : 10 e Rotate : 0
10. Selecione a linha do tempo = 1 ; botão direito do mouse > Create Motion Tweening , para inserir o efeito tweening motion ; observe que na linha do tempo entre a linha 1 até 49 foi exibido uma linha em cor preta, significando que nesta
etapa da animação há um Tweening Motion
11. Salve sua animação , neste caso , exer02.fla
12. Há duas maneiras de exportar a animação ou seja para rodar a animação :
* Crtl + Enter > exer02.fla se transforma em exer02.swf ou
* File > Export Movie > exer02.fla se transforma em exer02.swf
13. Para voltar à área de trabalho > Crtl + F4


Exercício 03 - Motion com Texto e Objeto
1. Selecione a ferramenta Oval ; Escolha contorno em preto e preenchimento em azul claro
2. Desenhe uma bola no lado esquerdo, na parte superior
3. Clique na ferramenta Arrow ( Seta ) ; Clique duas vezes sobre a bola para selecionar toda a bola ( contorno e preenchimento )
4. Aperte a tecla F8 para transformar a bola em símbolo
5. Abrirá uma Caixa de Diálogo : Name : bola1 ; behavior : graphic ; Observe que quando se cria um símbolo , aparece um sinal ( + ) dentro do objeto
6. Clique sobre a bola1 com o botão direito do mouse > Properties
7. Colors Effects > Alpha > Alpha : 40
8. Selecione a linha do tempo = 50 > F6 para inserir keyframe
9. Crtl + K para centralizar a bola : Vertical > Align > selecione o terceiro botão ;
Horizontal > Align > selecione o terceiro botão ; Match Size > selecione o primeiro botão ( x ) ; ( x ) marque Align to Page
10. Modify > Transform > Scale and Rotate : Scale : 900 ; Rotate : 0
11. Clique duas vezes sobre o layer 1 e renomeie para bola1
12. Clique no ícone Add Layer ( folha branca ) criando o layer 2
13. Clique duas vezes sobre o layer 2 e renomeie para texto1
14. Selecione a linha do tempo = 1
15. Selecione a ferramenta Text ( Texto ) ; fonte : verdana ; tamanho 48 ; cor : vinho Digite : Testando
16. Crtl + K para centralizar o texto : Vertical > Align > selecione o terceiro botão ; Horizontal > Align > selecione o terceiro botão ; Match Size > selecione o primeiro botão ( x ) ; ( x ) marque Align to Page
17. Selecione a ferramenta Arrow ( Seta ) Clique sobre o texto
18. Aperte a tecla F8 para transformar o texto em símbolo
19. Abrirá uma Caixa de Diálogo : Name : texto1 ; behavior : graphic ; Observe que quando se cria um símbolo , aparece um sinal ( + ) dentro do texto
20. Selecione a linha do tempo = 50 > F6 para inserir keyframe
21. Selecione a linha do tempo = 1
22. Selecione o texto > Modify > Transform > Flip Vertical
23. Clique sobre a linha do tempo 1 > botão direito do mouse > Create Tweening
25. Salve o arquivo como exer03.fla
24. Crtl + Enter e teste sua animação
25. Crtl + F4 para voltar a área de trabalho


Exercício 04 - Motion com Clockwise
1. Clique duas vezes no ícone 12.0 fps Background mude o fundo da animação para preto
2. Desenhe uma bolinha com a cor azul
3. Selecione a ferramenta Arrow ( Seta ) e clique sobre a borda da bolinha ; delete a borda
4. Clique sobre a bolinha > Crtl + D para duplicar
5. Usando seu teclado , clique na tecla das setinhas e arraste sua bolinha para fora
6. Pinte a segunda bolinha de verde
7. Selecione a bolinha verde > Crtl + D para duplicar
8. Usando seu teclado , clique na tecla das setinhas e arraste sua bolinha para fora
9. Pinte a terceira bolinha de vermelho
10. Selecione a bolinha vermelha > Crtl + D para duplicar
11. Usando seu teclado , clique na tecla das setinhas e arraste sua bolinha para fora
12. Pinte a quarta bolinha de roxo
13. Selecione a bolinha roxa > Crtl + D para duplicar
14. Usando seu teclado , clique na tecla das setinhas e arraste sua bolinha para fora
15. Pinte a quinta bolinha de laranja
16. Selecione a bolinha laranja > Crtl + D para duplicar
17. Usando seu teclado , clique na tecla das setinhas e arraste sua bolinha para fora
18. Pinte a sexta bolinha de amarelo
19. Selecione cada bolinhas separadamente e faça um círculo com elas usando a tecla das setinhas do seu teclado
20. Selecione todas as bolinhas > F8 para transformar em símbolo
21. Name : bolinhas ; behavior : graphic
22. Selecione a linha do tempo = 40 > F6 para inserir keyframe
23. Selecione a linha do tempo = 1 > Create Motion Tweening
24. Clique o botão direito do mouse sobre a linha do tempo = 1 > Properties
25. Tweening > Motion > Rotate : Clockwise e digite 999 times ( vezes ) ; No item Easing ( aceleração ) : In > a animação fica rápida e no final devegar Out > a animação fica devegar e no final rápida Geralmente deixar em default, isto é, no meio entre In e Out
26. Salve o arquivo como exer04.fla
27. Crtl + Enter e teste sua animação
28. Crtl + F4 para voltar a área de trabalho


Exercício 05 - Efeito Fade com Texto
1. Clique duas vezes no ícone 12.0 fps Background mude o fundo da animação para preto
2. Selecione a ferramenta Text ( Texto ) ; fonte : arial black ; tamanho 48 ; cor : branco ; digite : FLASH
3. Selecione a ferramenta Arrow ( Seta ) Clique sobre o texto
4. Aperte a tecla F8 para transformar o texto em símbolo
5. Abrirá uma Caixa de Diálogo : Name : texto2 ; behavior : graphic ; Observe que quando se cria um símbolo , aparece um sinal ( + ) dentro do texto
6. Selecione a linha do tempo = 50 > F6 para inserir keyframe
7. Selecione a linha do tempo = 1 > Create Motion Tweening
8. Clique sobre o texto com o botão direito do mouse > Properties
9. Colors Effects > Alpha > Alpha : 0
10. Salve o arquivo como exer05.fla
11. Crtl + Enter e teste sua animação
12. Crtl + F4 para voltar a área de trabalho


EFEITO ADD MOTION GUIDE

O efeito Add Motion Guide é a maneira que você cria os caminhos por onde passará sua animação ,mas para que ocorra o Add Motion Guide, você deve criar primeiramente o Motion Tweening ( conforme mencionamos no capítulo anterior )

Exercício 06 - Add Motion Guide
1. Desenhe uma bola
2. Clique na ferramenta Arrow ( Seta ) ;
Clique duas vezes sobre a bola para selecionar toda a bola ( contorno e preenchimento )
3. Aperte a tecla F8 para transformar a bola em símbolo
4. Abrirá uma Caixa de Diálogo : Name : bola ; behavior : graphic ;
Observe que quando se cria um símbolo > aparece um sinal ( + ) dentro do objeto
5. Selecione a linha do tempo = 50
6. Insira um keyframe na linha do tempo = 50 ou seja aperte a tecla F6 ou botão direito do mouse > Insert > Keyframe
7. Quando se insere um keyframe, estamos repetindo o objeto do frame anterior ;
mas para que haja animação devemos mudar a posição do objeto referente a linha do tempo = 50 , no caso a bola ; para outra posição
8. Selecione a linha do tempo = 1 ; botão direito do mouse > Create Motion Tweening , para inserir o efeito tweening motion ; observe que na linha do tempo entre a linha 1 até 49 foi exibido uma linha em cor preta, significando que nesta
etapa da animação há um Tweening Motion
9. Clique na folha lilás ( Add Guide )
10. Clique no ícone Edit Multiple Frames ( Editar múltiplos frames )
11. Na linha do tempo ao clicar o ícone Edit Multiple Frames aparecerá um marcador em cinza que deve ser arrastado para cada eixo da animação, isto é , um para linha do tempo = 1 e o outro para linha = 50
12. Clique na ferramenta Pencil ( Lápis ) e escolha o modo Smooth (traçado suave)
13 . As duas bolas devem estar selecionada
14. Selecione a ferramenta imã
15. Desenhe o caminho por onde passará a bola , iniciando dentro do sinal ( + ) de uma das bolas e terminando no eixo ( + ) da outra bola
16. Sempre ao terminar o Add Motion Guide > desativar o ícone Edit Multiple Frames
17. Salve sua animação, neste caso, exer06.fla
18. Há duas maneiras de exportar a animação ou seja para rodar a animação :
* Crtl + Enter ou
* File > Export Movie
19. Para voltar à área de trabalho > Crtl + F4

Exercício 07 - Dança das Letras
1. Digite em Arial Black ; tamanho 48 , azul ,a palavra : A M O R ( com espaço )
2 .Selecione a ferramenta Arrow ( Seta )
3. Crtl + K para centralizar no meio na página
4. Mantenha o texto selecionado > Ctrl + B ou Modify > Break Apart, para transformar o texto em imagem
5. Selecione somente a letra A > F8 > symbol : A ; behavior : graphic
6. Selecione somente a letra M e usando a ferramenta balde, pois a palavra deixou de ser texto e é uma imagem e pinte de vermelho
7. Mantenha o M selecionado > F8 > symbol : M ; behavior : graphic
8. Selecione somente a letra O e usando a ferramenta balde, pois a palavra deixou de ser texto e é uma imagem e pinte de verde
9. Mantenha o O selecionado > F8 > symbol : O ; behavior : graphic
10. Selecione somente a letra R e usando a ferramenta balde, pois a palavra deixou de ser texto e é uma imagem e pinte de laranja
11. Mantenha o R selecionado > F8 > symbol : R ; behavior : graphic
12. Selecione a linha do tempo = 1 > botão direito do mouse > Copy Frame ( Copiar Frame )
13. Clique no ícone Add Layer ( Adicionar Layer ) três vezes , pois a palavra tem quatro letras e como já tínhamos um layer, precisamos de mais três layers
14. Selecione a linha do tempo = 1 de cada layer récem-criado separadamente > botão direito do mouse > Paste Frame ( Colar Frame )
15. Clique duas vezes sobre o primeiro layer e renomeie para A
16. Clique duas vezes sobre o segundo layer e renomeie para M
17. Clique duas vezes sobre o terceiro layer e renomeie para O
18. Clique duas vezes sobre o quarto layer e renomeie para R
19. Selecione a linha do tempo = 50 dos quatro layers > F6 para inserir keyframe
20. Clique no ícone olho para esconder o layer M , O , R
21. Selecione a linha do tempo = 1 do layer A
22. Selecione na área de trabalho as letras M , O , R > delete
23. Selecione a linha do tempo = 50 do layer A
24. Selecione na área de trabalho as letras M , O , R > delete
25. Mantendo a linha do tempo 1 coloque a letra A na parte superior à direita da tela
26. Clique na linha do tempo = 1 > botão direito do mouse > Create Tweening
27. Clique na folha lilás ( Add Guide )
28. Clique no ícone Edit Multiple Frames ( Editar múltiplos frames )
29. Na linha do tempo ao clicar o ícone Edit Multiple Frames aparecerá um marcador em cinza que deve ser arrastado para cada eixo da animação, isto é , um para linha do tempo = 1 e o outro para linha = 50
30. Selecione a letra A nas duas posições
31. Selecione a ferramenta imã
32. Selecione a ferramenta Pencil ( Lápis ) e desenhe o caminho por onde passará a bola , iniciando dentro do sinal ( + ) de um A e terminando no eixo ( + ) do outro A
33. Windows > Controller para abrir o Controlador e aperte play para testar a movimentação da letra A , caso não tenha feito a movimentação desenhada por você > Crtl + Z e volte a desenhar o caminho novamente
34. Sempre ao terminar o Add Motion Guide > desativar o ícone Edit Multiple Frames
35. Esconda também o Layer : Guide A
36. Repita o mesmo procedimento com as outras letras, encondendo sempre os layers das letras que não esteja trabalhando ; siga as instruções dos itens 20 ao 33, selecionando em cada letra na linha do tempo = 1 com posições diferentes.
37. Terminando todas as letras clique no olho para visualizar todos os layers
38. Salve sua animação, neste caso , exer07.fla
39. Crtl + Enter
40. Para voltar à área de trabalho > Crtl + F4


EFEITO SHAPE

O efeito Shape transforma um objeto em outro, conhecido também como morphing;

Os objetos não podem ser símbolos

Tipos de Mistura ( Blend Type ):
* Distributive - os desenhos dos frames do meio da animação ficam irregulares e suaves
* Angular - os desenhos dos frames do meio da animação mantém as linhas e os cantos
Easing ( Aceleração )

Add Shape Hints
Para controlar melhor a deformação do morphing é usado o Efeito Add Shape Hints através de marcadores, mas ele só funciona se criar primeiro um shape entre dois objetos


Exercício 08 - Shape com Polígonos
1. Desenhe um quadrado
2. Clique na ferramenta Arrow ( Seta ) ; Selecione o contorno do quadrado e delete
3. Selecione a linha do tempo = 15 > F6 para inserir um Keyframe
4. Clique na ferramenta do imã ativa para que ela esteja ativada
5. Desenhe um triângulo sobre o quadrado e pinte de outra cor
6. Selecione as partes restantes do quadrado e o contorno do triângulo e delete
7. Selecione a linha do tempo = 30 > F6 para inserir um Keyframe
8. Desative a ferramenta imã
9. Desenhe uma bola sobre o triângulo
10. Selecione as partes restantes do triângulo e o contorno da bola e delete
11. Selecione a linha do tempo = 1 até 29
12. Botão direito do Mouse > Properties > Tweening > Shape > Distributive
13. Salve sua animação , neste caso , exer08.fla
14. Crtl + Enter
15. Para voltar à área de trabalho > Crtl + F4


Exercício 09 - Efeito de Imagem com Texto
1. File > Import e importe uma imagem com extensão png e 72 dpi de resolução
2 . Selecione a ferramenta Arrow ( Seta )
3 . Selecione a imagem > Crtl + B ou Modify > Break Apart para transformar a imagem em bitmap
4. Insira um keyframe na linha do tempo = 50
5. Deselecione a imagem
6. Digite sobre a imagem : E F E I T O em arial back, 48 e pinte de uma cor
7. Clique sobre a imagem e delete
8. Selecione o texto > Crtl + B ou Modify > Break Apart para transformar o texto em bitmap
9. Selecione a linha do tempo = 1 até 49
10. Botão direito do Mouse > Properties > Tweening > Shape > Angular
11. Salve sua animação , neste caso, exer09.fla
12. Crtl + Enter
13. Para voltar à área de trabalho > Crtl + F4


Exercício 10 - Add Shape Hints com Polígono
1. Desenhe uma quadrado
2. Clique na ferramenta Arrow ( Seta ) ; Selecione o contorno do quadrado e delete
3. Selecione a linha do tempo = 30 > F6 para inserir um Keyframe
4. Clique na ferramenta do imã para desativar
5. Desenhe uma bola sobre o quadrado
6. Selecione as partes restantes do quadrado e o contorno da bola e delete
7. Selecione a linha do tempo = 1 até 29
8. Botão direito do Mouse > Properties > Tweening > Shape > Distributive
9. Selecione a linha do tempo = 1
10. Modify > Transform > Add Shape Hints ; será exibido uma bola amarela com a letra A
11. Arraste o A para uma extremidade do quadrado
12. Clique sobre A > botão direito do mouse > Add Hints ( Adicionar Hints )
13. Será exibido uma bola amarela com a letra B
14. Arraste o B para uma extremidade do quadrado
15. Repita as instruções mencionadas nos itens 12 à 14 e insira os hints C , D , E
16. Selecione a linha do tempo = 30
17. Será exibido uma bola verde E no meio do polígono , arraste para extremidade cada hints
18. Salve sua animação , neste caso , exer10.fla
19. Crtl + Enter
20. Para voltar à área de trabalho > Crtl + F4



SÍMBOLOS

Os símbolos podem ser :

graphic ( gráfico )
button ( botão )
movie clip ( pequena animação )

Libraries estão as bibliotecas do Flash
- buttons ( botões )
- buttons-advanced ( botões avançados )
- graphics ( gráficos )
- movie clips ( pequenas animações )
- sounds ( sons )

Window > Library
onde fica armazenado os símbolos criados por você

File > Import ( Arquivo > Importar )
quando se importa uma imagem, o Flash faz uma cópia automaticamente na sua biblioteca


Como personalizar sua Library ( Biblioteca )

Caso você queira armazenar seus símbolos preferidos de maneira personalizada
1. Crie um arquivo novo no Flash
2. Salve com seu nome : exemplo : beto.fla em Arquivos de Programas ou Program Files > Macromedia >
Flash 4 > Libraries
3. Crie seus símbolos preferidos e salve seu arquivo
4. Feche seu arquivo personalizado
5. Crie uma nova animação
6. Libraries > seu_nome ( neste caso beto )
7. Escolha o símbolo que queira inserir na nova animação

Como criar um símbolo

1. Window > Library ( Janela > Biblioteca )
2. Options > New Symbol ( Opção > Novo Símbolo )
3. Name : digite o nome símbolo
4. Behavior : escolha o tipo do símbolo
5. Desenhe um símbolo
6. Terminado a edição do símbolo;
clique em Edit Scene ( Editar Cena ) ;
caso queira voltar na edição do símbolo > Edit Symbols ( Editar Símbolo )
7. Observe que o símbolo recém construído fica automaticamente dentro da Library ( Biblioteca )
8. Para inserir o símbolo para Cena :
selecione na Library o símbolo ; clique no desenho do símbolo e arraste para sua Cena

Outras ferramentas para Símbolos

- New Symbol > criar novo símbolo
- New Folder > criar nova pasta
- Properties > propriedades do símbolo
- Delete > deletar símbolo

Options ( Opções do Símbolo )
New Symbol - criar novo símbolo
New Folder - criar nova pasta , ou seja , serve para organizar os símbolos por categorias
Rename - renomear símbolo
Move to New Folder - mover para nova pasta
Duplicate - duplicar símbolo
Delete - deletar símbolo
Edit - editar símbolo
Properties - propriedades do símbolo
Select Unused items - selecionar símbolos que não estão sendo usados
Update - atualizar símbolos
Play - rodar símbolo ( movie clip , botão e som )
Expand Folder - expandir pasta
Collapse Folder - fechar pasta
Expand All Folders - expandir todas as pastas
Collapse All Folders - fechar todas as pastas


Propriedades de um Símbolo
Definition ( Definição )

Behavior ( Comportamento ) - Graphic , Button , Movie Clip

Play Mode Option ( maneira para rodar a animação )
Graphic - determina quantas vezes irá rodar o símbolo gráfico :
Loop ( infinitamente ) , Play Once ( rodar uma vez ) , Single Frame ( símbolo fica estático )
Button - determina como funcionar o botão : Track as Button , Track as Menu Item
Movie Clip - determina a instância de um símbolo , ou seja, um símbolo
movie clip pode ter várias instâncias , mas com ações diferentes
Instance Name ( Nome da Instância )
Edit Symbol - editar símbolo
Duplicate Symbol - duplicar símbolo
Color Effect ( Efeito de Cor ) Um mesmo símbolo pode ter cores diferentes na área de trabalho
None - nenhuma mudança da forma original do símbolo
Brigthness - dar ou retirar brilho do símbolo
Tint - pintar o símbolo de outra cor
Alpha - clarear o símbolo
Special - especificar a cor em RGB
Action ( Ação )
somente o símbolo button se dá uma ação no próprio botão , para os outros símbolos as ações são inseridas na linha do tempo


Exercício 11 - Símbolo Movie Clip
1. Neste exemplo vamos criar uma árvore de natal
2. File > Import e importe uma imagem de uma árvore em extensão png com resolução de 72 dpi
3. Window > Library > Options > New Symbol para criar novo símbolo
4. Name: bolinhas ; behavior : movie clip
5. Desenhe uma bolinha pequena de cor vermelha gradiente
6. Selecione a borda e delete
7. Crtl + K para alinhar a bola no centro ( em cima do sinal + )
Vertical > Align > selecione o terceiro botão ; Horizontal > Align > selecione o terceiro botão ; Match Size > selecione o primeiro botão ( x ) ; ( x ) marque Align to Page
8. Selecione a linha do tempo = 2 > F6 ou Insert > Keyframe
9. Com a ferramenta balde pinte a bolinha de verde gradiente
10. Selecione a linha do tempo = 3 > F6 ou Insert > Keyframe
11. Com a ferramenta balde pinte a bolinha de cinza gradiente
12. Selecione a linha do tempo =4 > F6 ou Insert > Keyframe
13. Com a ferramenta balde pinte a bolinha de azul gradiente
14. Volte para edição da Cena 1 > Edit Scene
15. Arraste a bolinha movie clip da library para a árvore por várias vezes
16. Selecione a linha do tempo = 40 > F5 ou Insert > Frame
17. Salve o arquivo como exer11.fla
18. Crtl + Enter e teste sua animação
19. Crtl + F4 para voltar a área de trabalho


Exercício 12 - Símbolo Movie Clip
1.Neste exemplo vamos fazer a tela de um computador mudar de cor
2. File > Import e importe uma imagem de computador em extensão png com resolução de 72 dpi
3. Selecione a imagem > Crtl B ou Modify > Break Apart para transformar a imagem em bitmap
4. Selecione a ferramenta varinha mágica
5. Clique na segunda varinha mágica > Magic Wand Properties ( Propriedades da Varinha Mágica )
6. Threshold : 10 e Smoothing : Normal
7. Selecione a primeira varinha mágica > Magic Wand ( Varinha Mágica )
8. Clique sobre a tela da imagem do computador , caso ela não selecione toda a tela, volta à segunda varinha mágica e aumente o Threshold para 20 e assim sucessivamente até que selecione toda a tela
9. Aperte F8 e transforme a tela em símbolo movie clip
10. Name: tela ; behavior : movie clip
11. Window > Library ( Janela > Biblioteca )
12. Selecione o símbolo tela e clique duas vezes sobre o desenho da tela
13. Insira um keyframe na linha do tempo = 2 e pinte de uma outra cor
14. Insira um keyframe na linha do tempo = 3 e pinte de uma outra cor
15. Insira um keyframe na linha do tempo = 4 e pinte de uma outra cor
16. Volte para edição da Cena 1 > Edit Scene
17. Selecione a linha do tempo = 50 > F5 ou Insert > Frame
18. Salve o arquivo como exer12.fla
19. Crtl + Enter e teste sua animação
20. Crtl + F4 para voltar a área de trabalho



BOTÃO ANIMADO

Estágios do Botão

O botão tem quatro estágios :
Up - como o botão aparece sem passar o mouse
Over - como o botão aparece quando o mouse passa por cima do botão
Down - como o botão aparece quando você clica no botão
Hit - define a área " clicável " do botão, ou seja, a área em que ele é acionado

Observação : Quando se transforma um objeto em botão , ele tem uma opção : Tracking Options que possui duas opções : Track as Button que evita que outros botões recebam a Ação " On Mouse Events " enquanto o mouse está no estágio down ; Track as Menu Item que permite que outros botões recebam a Ação " On Mouse Events - Release " .

Exercício 13 - Botão 1

1. Window > Library > Options > New Symbol
2. Name : botão1 ; behavior : button
3. Desenhe uma bola em azul
4. Clique duas vezes sobre a bola para selecionar o polígono e o contorno
5. Crtl + D ou Edit > Duplicate para duplicar a bola
6. Com as setinhas do teclado arraste a cópia da bola para fora totalmente
7. Modify > Transform > Scale and Rotate
8. Scale : 90 ; Rotate : 0
9. Com as setinhas do teclado arraste a cópia da bola para o meio da primeira bola
10. Selecione a duas bolas > Crtl + G ou Modify > Group para agrupar as duas bolas, tornando-as um só polígono
11. Digite em branco e Arial Black no botão a palavra ENTRE
12. Selecione o botão > Crtl K para centralizar no sinal ( + ) o símbolo botão1
13. Vertical > Align > selecione o terceiro botão ; Horizontal > Align > selecione o terceiro botão ; Match Size > selecione o primeiro botão ( x ) ; ( x ) marque Align to Page
14. Selecione a linha do tempo os estágios Over, Down e Hit
15. F6 ou Insert > Keyframe
16. Selecione na linha do tempo o estágio Over
17. Modify > Transform > Scale and Rotate
18. Scale : 120 ; Rotate : 0
19. Selecione somente a palavra Entre
20. Selecione a ferramenta de Texto e troque a cor para amarelo
21. Selecione na linha do tempo o estágio Down
22. Modify > Transform > Scale and Rotate
23. Scale : 80 ; Rotate : 0
24. Selecione somente a palavra Entre
25. Selecione a ferramenta de Texto e troque a cor para verde
26. Deixe o estágio Hit como está , ou seja , igual ao estágio Up
27. Clique em Scene 1 para voltar a Cena 1
28. Arraste da Library ( Biblioteca ) o desenho do botão 1 para área de trabalho
29. Salve o arquivo como exer13.fla
30. Crtl + Enter e teste sua animação
31. Passe o mouse sobre o botão
32. Crtl + F4 para voltar a área de trabalho

Exercício 14 - Botão 2
1. Window > Library > Options > New Symbol
2. Name : botão2 ; behavior : button
3. Selecione a ferramenta Rectangle
4. Clique na ferramenta auxiliar do retângulo > Round Rectangle Radius e no item Corner Radius digite 10
5. Desenhe uma retângulo em vermelho
6. Digite em branco e Arial Black no botão a palavra CADASTRO
7. Selecione o botão > Crtl K para centralizar no sinal ( + ) o símbolo botão2
8. Vertical > Align > selecione o terceiro botão ;
Horizontal > Align > selecione o terceiro botão ;
Match Size > selecione o primeiro botão ( x ) ;
( x ) marque Ali Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Informática.:.MS-DOS


MS-DOS

Sistema Operacional de Disco para Microcomputadores


MS-DOS é uma acrossemia de MicroSoft Disk Operating System (sistema operacional em disco da Microsoft); é um nome genérico do sistema operacional licenciado pela Microsoft Corporation para uso em vários microcomputadores de diferentes de fabricantes. Alguns destes fabricantes alteram o MS-DOS para melhor adaptá-lo a seus computadores dando-lhe novos nomes, como PC-DOS ou Z-DOS.
Baseando-se no nome disk-operating system (sistema operacional em disco, ou DOS), pode-se imaginar que tudo o que o MS-DOS é gerenciar seus discos. Entretanto, o MS-DOS faz muito mais que isto: ele proporciona um modo de se dizer ao computador qual o programa ou comando que se deseja executar, onde ele encontrará este programa ou comando e o que ele deve fazer com ele. Por exemplo, ele pode enviar informações à tela de vídeo, a uma impressora ou a uma porta de comunicações, para que elas sejam enviadas a outro sistema.
O sistema operacional pode ser considerado como operacionalizável em dois níveis:
O primeiro nível é um sistema de gerenciamento de hardware: o MS-DOS coordena a unidade central de processamento do computador (a CPU, que é o chip microprocessador que atua como o "cérebro" do computador) com o resto do hardware. Nesta capacidade, o MS-DOS capta o caractere digitado no teclado, codifica-o de forma que a CPU possa entender e, então, exibe-o no monitor de uma forma que o usuário possa entender. Ou seja, o MS-DOS atua como intermediário, convertendo os sinais eletrônicos gerados pelo teclados em códigos de controle que os programas de aplicação possam utilizar. Ele também executa pequenas tarefas relacionadas com a utilização dos programas , como a formatação de um disco, ou informando-lhe sobre os arquivos que se encontram em um determinado disco.

O segundo nível no qual o MS-DOS opera é a função utilitária. Nesta capacidade, o MS-DOS executa comandos, o que lhe permite interagir diretamente com o computador. Estes comandos executam funções como renomear arquivos no disco ou copiar arquivos de um lugar para o outro. O MS-DOS trata de seus próprios comandos exatamente como os programas de aplicação. Estes comandos, entretanto, são mais limitadors que a maioria dos programas de aplicação. Eles não executam tarefas como o processamento de palavras ou a contabilidade; em vez disso, são usados para a manutenção geral de seu computador. Cada comando possui um nome, que é geralmente de fácil memorização.
Este trabalho se aterá apenas ao primeiro nível de operacionalização do MS-DOS.
Comunicando-se com o Hardware
A CPU do computador não pode funcionar bem sem um sistema operacional. O MS-DOS coordena o hardware e permite que a CPU comunique-se com quase todas as partes de seu computador.
Após carregar o sistema operacional (geralmente logo após o computador ter sido ligado), ele é mantido na memória de acesso aleatório do computador (RAM). A memória RAM é temporária, isto é, ela só é mantida pela força elétrica do computador. Quando este é desligado ou a energia é cortada mesmo que por alguns segundos, todas as informações guardadas em RAM são perdidas.
O processo de colocação em RAM dos dados vindos de foontes como o teclado e, alternativamente , a captação de informações da RAM e o seu envio para um dispositivo de hardware diferente, como a tela de vídeo, é chamado de E/S, ou entrada/saída. Cada vez que forem "lidas" informações advindas de algum dispositivo de hardware, como um acionador de disco, ou "gravadas" em um dispositivo de hardware, como uma impressora, o MS-DOS executa uma operação de E/S.

Um dispositivo é simplesmente uma peça de hardware que utiliza E/S. Por exemplo, uma impressora, um monitor, um acionador de disco, etc. Os dispositivos são conectados ao computador por meio de portas seriais ou paralelas. Quando a CPU precisa se comunicar com outro hardware, ela utiliza a parte do sistema operacional que conhece esse hardware.
Executando Programas de Aplicação
Em seu papel de intermediário entr e a CPU e um programa de aplicação, o MS-DOS executa tarefas importantes. Ele obtém o programa que você deseja executar e coloca-o em RAM, além de ajudar o programa a executar E/S. Quando o usuário comunica ao MS-DOS que deseja executar determinado programa, ele encontra o programa no disco, carrega-o em RAM e mostra à CPU o local do início do programa.
Nota: Há programas de aplicação desenvolvidos para sistemas operacionais diferentes do DOS, como o OS/2 ou Windows NT, por exemplo. O Windows 3.1, que é utilizado em muitos micros, geralmente é confundido com um sistema operacional, porém é apenas uma plataforma. Ele se utiliza do DOS para fazer as entradas e saídas, como qualquer outro programa de aplicação, porém fornece recursos como os de um sistema operacional para os programas de aplicação que o utilizam.
Discos e Arquivos
Quando dados são guardados em disco, eles são gravados em arquivos. As informações em arquivos podem consistir em texto, dados, programas, etc. O arquivo pode ter qualquer tamanho, limitado apenas pelo espaço disponível em disco.

Os arquivos são armazenados em discos ou disquetes. Um disco (ou disco rígido, ou ainda "Winchester"), é uma peça circular de material rígido coberto por um material magnético (podem ser várias peças como essa agrupadas em um único "Winchester"); um disquete (ou disco floppy) é uma versão flexível do disco, com capacidade menor.

Para recuperar arquivos do disco, o cabeçote percorre o mesmo até o local onde está armazenado o arquivo. O cabeçote lê primeiramente o diretório, onde estão informações sobre o arquivo. A partir daí e da File Allocation Table, o DOS descobre em que local do disco o arquivo se encontra, o que é determinado por trilhas e setores, como se fosse os eixos X e Y do disco. As trilhas são círculos concêntricos e os setores são como fatias do disco, como mostra a figura ao lado. Uma cluster, em linguagem técnica, é a intersecção de um setor com uma trilha. Um cluster possui um número fixo de bytes e um arquivo pode ocupar um ou mais clusters, sequencialmente ou não. É esse o papel da File Allocation Table, ou simplesmente FAT: mostrar ao DOS onde se encontram as diversas partes do arquivo espalhadas pelo disco.
Trabalho feito por Willian Cruz em Abril de 94, no terceiro ano do curso de Administração de Empresas com ênfase em Análise de Sistemas da FASP, de São Paulo, para a matéria de “Sistemas Operacionais”. Como o DOS praticamente não mudou de lá pra cá, ele continua se mantendo bastante atual. A imagem que fala sobre discos ilustra um disquete de 5¼, mas os discos de 3½ funcionam do mesmo modo (com exceção, claro, do entalhe de proteção contra gravação, sobre o qual se colavam etiquetas metálicas, hoje substituído por uma peça de plástico do tipo “abre e fecha”). Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Quimica.:. Quais os tipos de Sais ?


Sais
Cloreto de sódio (NaCl)
• Alimentação - É obrigatória por lei a adição de certa quantidade de iodeto (NaI, KI) ao sal de cozinha, como prevenção da doença do bócio.
• Conservação da carne, do pescado e de peles.
• Obtenção de misturas refrigerantes; a mistura gelo + NaCl(s) pode atingir -22°C.
• Obtenção de Na, Cl2, H2, e compostos tanto de sódio como de cloro, como
NaOH, Na2CO3, NaHCO3, HCl, etc.
• Em medicina sob forma de soro fisiológico (solução aquosa contendo 0,92% de NaCl), no combate à desidratação.
Nitrato de sódio (NaNO3)
• Fertilizante na agricultura.
• Fabricação da pólvora (carvão, enxofre, salitre).
Carbonato de sódio (Na2CO3)
• O produto comercial (impuro) é vendido no comércio com o nome de barrilha ou soda.
• Fabrição do vidro comum (maior aplicação):
Barrilha + calcáreo + areia ® vidro comum
• Fabricação de sabões.
Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
• Antiácido estomacal. Neutraliza o excesso de HCl do suco gástrico.
NaHCO3 + HCl ® NaCl + H2O + CO2
O CO2 liberado é o responsável pelo "arroto".
• Fabricação de digestivo, como Alka-Seltzer, Sonrisal, sal de frutas, etc.
O sal de frutas contém NaHCO3 (s) e ácidos orgânicos sólidos (tartárico, cítrico e outros). Na presença de água, o NaHCO3 reage com os ácidos liberando CO2 (g), o responsável pela efervecência:
NaHCO3 + H+ ® Na+ + H2O + CO2
• Fabricação de fermento químico. O crescimento da massa (bolos, bolachas, etc) é devido à liberação do CO2 do NaHCO3.
• Fabricação de extintores de incêndio (extintores de espuma). No extintor há NaHCO3 (s) e H2SO4 em compartimentos separados. Quando o extintor é acionado, o NaHCO3 mistura-se com o H2SO4, com o qual reage produzindo uma espuma, com liberação de CO2. Estes extintores não podem ser usados para apagar o fogo em instalações elétricas porque a espuma é eletrolítica (conduz corrente elétrica).
Fluoreto de sódio (NaF)
• É usado na prevenção de cáries dentárias (anticárie), na fabricação de pastas de dentes e na fluoretação da água potável.
Carbonato de cálcio (CaCO3)
• É encontrado na natureza constituindo o calcário e o mármore.
• Fabricação de CO2 e cal viva (CaO), a partir da qual se obtém cal hidradatada (Ca(OH)2):
CaCO3 ® CaO + CO2
CaO + H2O ® Ca(OH)2
• Fabricação do vidro comum.
• Fabricação do cimento Portland:
Calcáreo + argila + areia ® cimento Portland
• Sob forma de mármore é usado em pias, pisos, escadarias, etc.
Sulfato de cálcio (CaSO4)
• Fabricação de giz escolar.
O gesso é uma variedade de CaSO4 hidratado, muito usado em Ortopedia, na obtenção de estuque, etc. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Quimica.:. Bases Química


Bases

Hidróxido de sódio ou soda cáustica (NaOH)
o É a base mais importante da indústria e do laboratório. É fabricado e consumido em grandes quantidades.
o É usado na fabricação do sabão e glicerina:
(óleos e gorduras) + NaOH  glicerina + sabão
o É usado na fabricação de sais de sódio em geral. Exemplo: salitre.
HNO3 + NaOH  NaNO3 + H2O
o É usado em inúmeros processos industriais na petroquímica e na fabricação de papel, celulose, corantes, etc.
o É usado na limpeza doméstica. É muito corrosivo e exige muito cuidado ao ser manuseado.
o É fabricado por eletrólise de solução aquosa de sal de cozinha. Na eletrólise, além do NaOH, obtêm-se o H2 e o Cl2, que têm grandes aplicações industriais.
Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2)
o É a cal hidratada ou cal extinta ou cal apagada.
o É obtida pela reação da cal viva ou cal virgem com a água. É o que fazem os pedreiros ao preparar a argamassa:
o É consumido em grandes quantidades nas pinturas a cal (caiação) e no preparo da argamassa usada na alvenaria.
Amônia (NH3) e hidróxido de amônio (NH4OH)
o Hidróxido de amônio é a solução aquosa do gás amônia. Esta solução é também chamada de amoníaco.
o A amônia é um gás incolor de cheiro forte e muito irritante.
o A amônia é fabricada em enormes quantidades na indústria. Sua principal aplicação é a fabricação de ácido nítrico.
o É também usada na fabricação de sais de amônio, muito usados como fertilizantes na agricultura. Exemplos: NH4NO3, (NH4)2SO4, (NH4)3PO4
o A amônia é usada na fabricação de produtos de limpeza doméstica, como Ajax, Fúria, etc.
Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2)
o É pouco solúvel na água. A suspensão aquosa de Mg(OH)2 é o leite de magnésia, usado como antiácido estomacal. O Mg(OH)2 neutraliza o excesso de HCl no suco gástrico.
Mg(OH)2 + 2HCl  MgCl2 + 2H2O
Hidróxido de alumínio (Al(OH)3)
o É muito usado em medicamentos antiácidos estomacais, como Maalox, Pepsamar, etc. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Quimica.:. O que é Bioluminescência ?


Bioluminescência


Bioluminescência é a emissão de luz visível derivada da liberação química de fótons. A bioluminescência obedece a várias funções biológicas: comunicação interespecífica (para vagalumes, vários peixes e poliquetas do gênero Odontosyllis), proteção do ataque (para o crustáceo Cypridina e cefalópodos), atração de presas (no peixe sapo Porichthys notatus) e iluminação dos arredores (no peixe lanterna Photoblepharon sp.). Além das diferentes utilizações, a bioluminescência tem também diversos padrões de produção pelos organismos, sendo que ela pode ser de origem bacteriológica (simbiose) ou ser produzida pelo próprio animal de forma extra ou intracelular. Como um exemplo de bioluminescência, vemos o protozoário dinoflagelado Pyrodinium bahamenese (fig.1) presente nas águas da costa caribenha que cria um fenômeno magnífico, conhecido como “Baia Bioluninescente” (fig. 2).

Figura 1: Dinoflagelado Figura 2: Baia bioluminescente, causada pela
Pyrodinium bahamenese passagem do caiaque e a perturbação dos
organismos.


A amplitude filogenética ainda difusa da distribuição entre os animais bioluminescentes indica uma provável evolução independente entre estes diversos grupos de organismos. Isto é mais evidente não só pelos diferentes usos para a bioluminescência, mas principalmente pelo mecanismo bioquímico por trás destas reações produtoras de luz.
A energia liberada sob a forma de luz por bioluminescência pode ser calculada pela fórmula:

E = energia luminosa (KJ/mol de fótons); h = constante de Planck;
= frequência; c = velocidade da luz; = comprimento de onda (nm).

Mecanismo da Bioluninescência:

Bioluminescência ocorre quando alguma parte da energia química de reações bioquímicas é liberada na forma de fótons de luz e não na forma de calor. Esta conversão de energia química para luz é devida principalmente à estrutura altamente "forçada" de proteínas chamadas Luciferinas (substrato das reações luminescentes), normalmente com ligações peróxido. A luz é emitida quando esta molécula passa deste estado de alta excitação para um estágio menos excitado. Os diferentes organismos bioluminescentes possuem diferentes tipos de luciferinas que usam em diferentes vias metabólicas para liberar luz.
Nas reações de bioluninescência a enzima que cataliza a reação é chamada de Luciferase. Tanto a luciferina quanto a luciferase variam bastante de configuração nos diversos animais, mas uma característica que é comum às diversas vias de bioluminescência é o fato de que em todas ocorre uma reação de oxidação da luciferina.
A luciferina de uma bactéria bioluminescente é um complexo formado por uma flavoproteína (FMNH2) e um aldeído de cadeia longa (R-CHO; R maior que 6 carbonos). O complexo FMN-RCHO é oxidado para FMN e ácido carboxílico, na presença de luciferase e oxigênio, produzindo água e liberando fótons de comprimento de onda máximo de 480nm (fig. 3).

Figura 3: Vias bioquímicas do
processo de bioluminescência bactérias.

A bioluminescência de um cnidário antozoário do gênero Renilla requer oxigênio, mas não ATP. A oxidação da oxiluciferina libera luz. Em alguns cnidários, incluindo Renilla, a emissão de luz é verde (comprimento de onda máximo de 510 nm) no animal livre na natureza, mas a emissão é azul (comprimento de onda máximo de 470 nm) no animal em cativeiro.
Proteínas cálcio-ativadas emitem luz em presença de íons cálcio. Exemplos são a aequorina de um hidrozoário Aequorea e mnemiopsina de um ctenóforo Mnemiopsis. O oxigênio é incorporado na estrutura dessas proteínas durante a sua síntese, não sendo necessário oxigênio para o processo luminescente. O modelo de cálcio-ativado bioluminescência de aequorina e mnemiopsina é essencialmente idêntico ao da Renilla, exceto pela pré incorporação do oxigênio e pelo papel excitatório do cálcio iônico.
Uma série muito diferente de reações requerendo ATP é vista em insetos luminescentes, como nos vagalumes (família Lampyridae). A forma reduzida da luciferina combina com ATP na presença de luciferase para formar um complexo luciferil-adenilate. Esse complexo, então, se decompõe para produzir a luciferina oxidada, gás carbônico e luz (comprimento de onda máximo de 560 nm).
Apesar dos vários estudos já realizados com bioluminescência, as observações feitas não confirmam se a luciferina é mesmo a molécula fóton-produtora ou se o produto da reação luciferase-luciferina pode reagir, futuramente, com outras moléculas para produzir a luz visível.


Bibliografia:

Urich, Klaus - Comparative Animal Biochemistry - Editora Spring-Verlag
Withers, Philip C. - Comparative Animal Phisiology - Editora College Publishing Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sociologia.:. O que é sociologia ?



A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório. Para alguns representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes, para outros ela é a expressão teórica dos movimentos revolucionários.
Por sua posição de contradição foi proscrita de centros de ensino e uni-versidades da América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, etc.) todos em regimes ditatoriais. Foi acusada ainda de ser disfarce do marxismo e teoria de revolução.
Historicamente, a sociologia é um conjunto de conceitos, de técnicas e de métodos de investigação produzidos para explicar a vida social. Como princípio para o autor, a sociologia é o resultado de uma tentativa de compreensão de situa-ções sociais radicalmente novas, criadas pela então nascente sociedade capitalis-ta.

O Surgimento
Podemos entender a sociologia como uma das manifestações do pen-samento moderno. Desde Copérnico, a evolução do pensamento era exclusiva-mente científico. A sociologia veio preencher a lacuna do saber social, surgindo após, a constituição das ciências naturais e de várias ciências sociais. A sua for-mação constitui um acontecimento complexo para o qual concorreram circunstâncias históricas e intelectuais e intenções práticas. O seu surgimento ocorre num momento histórico determinado, coincidente com os últimos momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista.
A criação da sociologia não é obra de um só filósofo ou cientista mas o trabalho de vários pensadores empenhados em compreender as situações novas de existência que estavam em curso.
As transformações econômicas, políticas e culturas verificadas no século XVII, marca de forma indelével a sociologia. As revoluções industrial e a francesa patrocinam a instalação definitiva da sociedade capitalista. Somente por volta de 1830, um século depois, surgiria a palavra sociologia, fruto dos acontecimentos das duas revoluções citadas. A revolução industrial, à parte a introdução da máquina a vapor e os aperfeiçoamentos dos métodos produtivos, determinou o triunfo da indústria capitalista pela concentração e controle de máquinas, terras e ferramentas onde as massas humanas eram simples trabalhadores despossuídos.
Cada passo da sociedade capitalista capitaneava a desintegração e o solapamento de instituições e costumes reinantes, para constituir-se em novas formas de organização social. As máquinas não simplesmente destruíam os pe-quenos artesãos, como obrigava-os à forte disciplina, nova conduta e relação de trabalho até então desconhecidas.
Em 80 anos (entre 1780 e 1860), a Inglaterra conseguiu mudar radical-mente a sua face. Pequenas cidades passou a grandes cidades produtoras e ex-portadoras. Estas bruscas transformações implicariam em nova organização social, pela transformação da atividade artesanal em manufatureira e fabril, como também pela emigração do campo para a cidade onde mulheres e crianças em jornadas de trabalho desumana percebiam salários de subsistência e constituía-se em mais da metade da força de trabalho industrial. Estas cidades se transformaram num verdadeiro caos, vez que sem condições para suportar um vertiginoso crescimento, deram lugar a toda sorte de problemas sociais, tais como, surtos de epidemias de tifo e cólera, vícios, prostituição, criminalidade, infanticídio que dizimaram parte das suas populações.
Este fenômeno, o da revolução industrial, determinou o aparecimento do proletariado e o papel histórico que ele desempenharia na sociedade capitalista. Os seus efeitos catastróficos para a classe trabalhadora geraram sentimentos de revolta traduzidos externamente na forma de destruição de máquinas, sabotagens, explosão de oficinas, roubos e outros crimes, que deram lugar à criação de associações livres e sindicatos que permitiram o diálogo de classes organizadas, cientes de seus interesses com os proprietários dos instru-mentos de trabalho.
Estes importantes acontecimentos e as transformações sociais verifica-das despertaram a necessidade investigação. Os pensadores ingleses que teste-munhavam estas transformações e com elas se preocupavam não eram homens de ciência ou sociólogos profissionais. Eram homens de atitude que desejavam introduzir determinadas modificações na sociedade. Participavam de debates ideológicos onde estavam presentes correntes conservadoras, liberais e socialistas, visando orientação de ações para conservar, modificar radicalmente ou reformar a sociedade de seu tempo. Isto quer dizer que os precursores da sociologia se encontravam entre militantes políticos e entre as pessoas que se preocupavam com os problemas sociais. Entre eles estavam os pensadores: Owen (1771-1858), William Thompson (1775-1833), Jeremy Bentham (1748-1832), etc., cujos escritos foram de importância capital para a formação e constituição de um saber sobre a sociedade.
A sociologia constitui uma resposta intelectual às novas situações colo-cadas pela revolução industrial, como por exemplo, a situação dos trabalhadores, o aparecimento das cidades industriais, as transformações tecnológicas, a organização do trabalho na fábrica, etc. É a formação e uma estrutura social específica – a sociedade capitalista – que impõe uma reflexão sobre a sociedade, suas transformações, suas crises, e sobre seus antagonismos de classe.
A observação e o experimento como fontes da exploração dos fenôme-nos da natureza propiciou a acumulação de fatos. O relacionamento entre estes, possibilitaria o seu controle e domínio.
O pensamento filosófico do século XVII contribuiu para popularizar os avanços do pensamento científico. “A teologia deixaria de ser a forma norteadora do pensamento. A autoridade em que se apoiava um dos alicerces da teologia, cederia lugar a uma dúvida metódica que possibilitasse um conhecimento objetivo da realidade” (Francis Bacon 1561-1626). Para ele o novo método de conhecimento (observação e experimentação), ampliaria infinitamente o poder do homem e deveria ser estendido e aplicado ao estudo da sociedade.
O uso sistemático da razão, do livre exame da realidade, representou um grande salto para libertar o conhecimento do controle científico, da tradição, da “revelação” e, conseqüentemente, para a formulação de uma nova atitude intelec-tual diante dos fenômenos da natureza e da cultura.
Se no século XVIII os dados estatísticos voavam, dando conta de uma produtividade desconhecida, o pensamento social também divagava rumo a novas descobertas. Se o processo histórico possui lógica, pode ser compreendido e assim abrir novas pistas para o estudo racional da sociedade (Vico 1668-1744). Para ele é o homem que produz a história. Daí, afirmava que a sociedade podia ser compreendida porque, ao contrário da natureza, ela constitui obra dos próprios homens. Esta postura influenciou os historiadores escoceses da época, como David Hume (1711-1776) e Adam Ferguson (1723-1816), e seria posteriormente desenvolvida e amadurecida por Hegel e Marx.
Foi também dessa época a disposição e tratar a sociedade a partir do estudo de seus grupos e não dos indivíduos isolados, a cuja corrente pertencia Adam Ferguson que foi influenciado pelas idéias de Bacon de que é a indução, e não a dedução, que nos revela a natureza do mundo, e a importância da observa-ção enquanto instrumento para a obtenção do conhecimento.
É a intensidade dos conflitos entre as classes dominantes da sociedade feudal e a burguesia revolucionária que leva os filósofos, seus representantes intelectuais, a atacarem de forma impiedosa a sociedade feudal e sua estrutura de conhecimento, e a negarem abertamente a sociedade existente.
Os iluministas, enquanto ideólogos da burguesia, com posições revolu-cionárias, atacavam firmemente os fundamentos da sociedade feudal e seus privilégios e as restrições que esta impunha aos interesses econômicos e políticos da burguesia. Estes iluministas reformularam as idéias e procedimentos de seus antecessores como Descartes, Bacon, Hobbes: ao invés de usarem a dedução como a maioria dos pensadores do século XVII, os iluministas insistiam numa explicação da realidade baseado no modelo das ciências da natureza, influenciados mais por Newton (modelo de conhecimento baseado na observação, experimentação e acumulação de dados), do que por Descartes (método de investigação baseado na dedução).
Combinando o uso da razão e da observação, os iluministas analisaram quase todos os aspectos da sociedade (população, comércio, religião, moral, família, etc.).O objetivo do estudo era demonstrar que as instituições eram irracionais e injustas, que atentavam contra a natureza dos indivíduos e impediam a liberdade do homem, por isso deviam ser eliminadas. Para eles o indivíduo possuía razão, perfeição inata e era destinado à liberdade e à igualdade social. Reivindicavam a liberação do indivíduo de todos os laços sociais tradicionais, tal como as corporações, a autoridade feudal, etc.
O visível progresso das formas de pensar, fruto das novas maneiras de pensar e viver, contribuía para afastar interpretações fundadas em superstições e crenças infundadas e abria espaço para a constituição de um saber sobre os fe-nômenos histórico-sociais.
O “homem comum” da época também passou a deixar de encarar, cada vez mais, as instituições sociais, as normas, como fenômenos sagrados e imutá-veis submetidos a forças sobrenaturais, percebendo-os como produtos da ativida-de humana passíveis de serem conhecidos e mudados.
A ferrenha crítica dos iluministas às instituições feudais constituía-se em claro indício da putrefação da luta que a burquesia travava no plano político contra a classe feudal dominante. Na França, as forças burguesas ascendentes colidia com a típica monarquia absolutista que privilegiava aproximadamente quinhentas mil pessoas em detrimento de vinte e três milhões de habitantes, no final do século XVIII. Estes privilégios incluía isenção de impostos, direito de receber tributos feudais e impedia a formação de livre-empresa e a exploração eficiente da terra e incapaz de criar uma administração padronizada através de uma política tributária racional e imparcial.
A burguesia, ao tomar o poder em 1789, insurgiu-se definitivamente contra os fundamentos da sociedade feudal, ao construir um Estado que assegu-rasse sua autonomia diante da Igreja e que incentivasse e protegesse a empresa capitalista. Aconteceu aí uma liquidação do regime antigo. Em menos de um ano a velha estrutura e o Estado monárquico estavam liquidados, inclusive abolindo radicalmente a antiga forma de sociedade e suas tradicionais instituições, arraigados costumes e hábitos, promovendo sensíveis alterações na economia, na política e na vida cultural. Neste contexto se situam a abolição das corporações e dos grêmios e a promulgação de legislação que limitava os poderes patriarcais na família, coibindo os abusos da autoridade do pai e forçando-o a uma divisão igualitária da propriedade. Confiscou propriedades da Igreja, suprimiu os votos monásticos e responsabilizou o Estado pela educação. Acabou com antigos privilégios de classe e amparou e incentivou o empresário.
O choque da revolução foi tão intenso, que após quase setenta anos de seu triunfo, o pensador francês Alexis de Tocqueville disse dela: “A revolução se-gue seu curso: à medida que vai aparecendo a cabeça do monstro, descobre-se que, após ter destruído as instituições políticas, ela suprime as instituições civis e muda, em seguida, as leis, os usos, os costumes e até a língua; após ter arruinado a estrutura do governo, mexe nos fundamentos da sociedade e parece querer a-gredir até Deus...” Este espanto também foi partilhado por outros como Durkheim, Sant-Simon, Comte, Le Play, etc.

A Formação
No final do século passado, o matemático francês Henri Poicaré re-feriu-se à sociologia como ciência de muitos métodos e poucos resultados. Ao que tudo indica, atualmente poucos duvidam dos resultados alcançados pela sociologia. A sua realidade é atestada pelas inúmeras pesquisas dos sociólogos, pela sua presença nas universidades e empresas e nos organismos estatais. Ao lado desta crescente presença da sociologia no nosso dia-a-dia, continua porém chamando a atenção de todos os que se interessam por ela os freqüentes e acirrados debates travados em seu interior sobre o seu objeto de estudo e seus métodos de investigação.
A falta de um entendimento comum entre os sociólogos sobre a sua ci-ência possui, em boa medida, uma relação com a formação de uma sociedade dividida pelos antagonismos de classe. A existência de interesses opostos na sociedade capitalista penetrou e invadiu a formação da sociologia. Este contexto histórico influenciou enormemente suas visões sobre como deveria ser analisada a sociedade, o que refletiu também no conteúdo político de seus trabalhos. Este antagonismo deu origem ao aparecimento de diferentes tradições sociológicas ou distintas sociologias como afirmam alguns sociólogos.
Não podemos esquecer que a sociologia surgiu num momento de grande expansão do capitalismo e por isto mesmo alguns sociólogos otimistas assumiram, diante da sociedade capitalista nascente, que os interesses e os valores da classe dominante eram representativos do conjunto da sociedade e que os conflitos entre as classes sociais eram passageiros.
Os conservadores chamados de “profetas do passado” construíram suas obras contra a herança dos filósofos iluministas. Não eram intelectuais que justificavam a sociedade por suas realizações políticas ou econômicas. Ao contrário, a inspiração do pensamento conservador era a sociedade feudal, com sua estabilidade e acentuada hierarquia social. Não se interessavam em defender uma sociedade moldada nos princípios defendidos pelos iluministas nem um capitalismo que se transformava mostrando sua faceta industrial e financeira. O fascínio que as sociedades da Idade Média exercia sobre estes pensadores conferiu-lhes e às suas obras um forte sabor medieval. Por interesse direto, alguns deles eram defensores ferrenhos das instituições religiosas, monárquicas e aristocráticas em franco processo de desmantelamento.
As idéias dos conservadores eram um ponto de referência para os pio-neiros da sociologia, interessados na preservação da nova ordem econômica e política que estava sendo implantada. Adaptando, inclusive, algumas concepções dos “profetas do passado” às novas circunstâncias históricas, pela impossibilidade total de retorno ao passado.
É entre os autores positivistas, como Saint-Simon, Auguste Comte e E-mile Durkheim, que as idéias dos conservadores exerceriam uma grande influên-cia. É comum encontrarmos a inclusão de Saint-Simon (1760-1825) entre os pri-meiros pensadores socialistas. Foi considerado o “mais eloqüente dos profetas da burguesia”, um grande entusiasta da sociedade industrial. Todavia, entendia que o problema da restauração da ordem devia ser enfrentado, porque a sociedade francesa pós-revolucionária parecia-lhe “perturbada” pois nela reinava um clima de “desordem” e de “anarquia”.
Saint-Simon acreditava que a nova época era a do industrialismo, que trazia consigo a possibilidade de satisfazer todas as necessidades humanas e constituía a única fonte de riqueza e prosperidade. Percebeu que no avanço que estava ocorrendo no conhecimento científico havia uma grande lacuna, nesta área do saber, qual seja, a inexistência da ciência da sociedade. Admitia, mesmo tendo uma visão otimista da sociedade industrial, a existência de conflitos entre os possuidores e os não possuidores.
Várias das obras de Saint-Simon seriam retomadas por Auguste Comte (1798-1857) seu secretário particular, pensador menos original, embora mais sis-temático que Saint-Simon, a quem deve suas principais idéias. A motivação da obra de Comte repousa no estado de “anarquia” e de “desordem” de sua época histórica. Segundo ele as sociedades européias encontravam-se em um verdadeiro estado de caos social. Entendia que se as idéias religiosas não teriam mais forças para reorganizarem a sociedade, muito menos as idéias dos iluministas. Era extremamente impiedoso no ataque a esses pensadores, a quem chamava de “doutores em guilhotina”, vendo em suas idéias o “veneno da desintegração social”. Para ele, para haver coesão e equilíbrio na sociedade, seria necessário restabelecer a ordem nas idéias e nos conhecimentos, criando um conjunto de crenças comuns a todos os homens.
Comte considerava como um dos pontos altos de sua sociologia a re-conciliação entre a “ordem” e o “progresso”, pregando a necessidade mútua des-ses dois elementos para a nova sociedade.
Também para Durkheim (1858-1917) a questão da ordem social seria uma preocupação constante. De forma sistemática, ocupou-se em estabelecer o objeto de estudo da sociologia assim como indicar o seu método de investigação. Foi através dele que a sociologia penetrou a Universidade, conferindo a esta disci-plina o reconhecimento acadêmico. Sua obra foi elaborada em época de crises econômicas constantes, quando o desemprego e a miséria provocava o acirramento das lutas de classe, com os operários utilizando a greve como instrumento de luta e fundando seus sindicatos.
Vivendo nesta época em que as teorias socialistas ganhavam terreno, Durkheim não poderia ignorá-las, tanto é que em certo sentido, suas idéias consti-tuíam a tentativa de fornecer uma resposta às formulações socialistas. Discordava das teorias socialistas mormente quanto à ênfase atribuída aos fatos econômicos para diagnosticar a crise das sociedades européias. Acreditava que a origem dos problemas não era de natureza econômica, mas originados na fragilidade da moral em orientar adequadamente o comportamento dos indivíduos.
Preocupado em estabelecer um objeto de estudo e um método para a sociologia, Durkheim, dedicou-se a esta questão, salientando que nenhuma ciência poderia constituir-se sem uma área própria de investigação. A sociologia deveria ocupar-se com os fatos sociais que se apresentavam aos indivíduos como exteriores e coercitivos. Isto quer dizer que o indivíduo quando nasce já encontra a sociedade formada criada pelas gerações passadas, cuja organização deverá ser transmitida às gerações futuras através da educação.
O seu pensamento marcou decisivamente e sociologia contemporânea, principalmente as tendências que têm-se preocupado com as questões da manutenção da ordem social. A sua influência fora do meio acadêmico francês começou por volta de 1930, quando, na Inglaterra, dois antropólogos, Malinowski e Radcliffe-Brown, armaram a partir de seus trabalhos os alicerces do método de investigação funcionalista (busca de explicação das instituições sociais e culturais em termos da contribuição que estas fornecem para a manutenção da estrutura social). Nos Estados Unidos, a partir daquela data, as suas idéias começaram a ganhar terreno no meio universitário, exercendo grande fascínio em inúmeros pesquisadores. No entanto, foram dois sociólogos americanos Mertom e Parsons, em boa medida, os responsáveis pelo desenvolvimento do funcionalismo moderno e pela integração da contribuição de Durkheim ao pensamento sociológico contemporâneo, destacando a sua contribuição ao progresso teórico desta disciplina.
A formação e o desenvolvimento do conhecimento sociológico crítico e negador da sociedade capitalista, sem dúvida liga-se à tradição do pensamento socialista, que encontra-se em Marx (1818-1883) e Engels (1820-1903) a sua ela-boração mais expressiva. Estes pensadores não estavam preocupados em fundar a sociologia como disciplina específica. A rigor não encontramos neles a intenção de estabelecer fronteiras rígidas entre os diferentes campos do saber, tão ao gosto dos “especialistas” de nossos dias. Eles, em suas obras, interligavam disciplinas como antropologia, ciência política, economia, procurando oferecer uma explicação da sociedade como um todo, colocando em evidência as suas dimensões globais. Seus trabalhos não foram elaborados nos bancos das universidades, mas freqüentemente, no calor das lutas políticas.
A formação teórica do socialismo marxistas constitui uma complexa o-peração intelectual, na qual são assimiladas de maneira crítica as três principais correntes do pensamento europeu do século passado, tais como, o socialismo, a dialética e a economia política. O socialismo pré-marxista, também denominado “socialismo utópico”, constituía uma clara reação à nova realidade implantada pelo capitalismo, principalmente quanto às suas relações de exploração. Marx e Engels, ao tomarem contato com a literatura socialista da época, assinalaram as brilhantes idéias de seus antecessores sem deixarem de elaborar algumas críticas a este socialismo, a fim de dar-lhe maior consistência teórica e efetividade prática. Assinalavam que as lacunas existentes neste tipo de socialismo possuíam uma relação com o estágio de desenvolvimento do capitalismo da época, uma vez que as contradições entre burquesia e proletariado não se encontravam ainda plenamente amadurecidas.
Atuavam os “utópicos” como representantes dos interesses da humani-dade, não reconhecendo em nenhuma classe social o instrumento para a concretização de suas idéias.
A filosofia alemã da época de Marx encontrara em Hegel uma de suas mais expressivas figuras. Como se sabe, a dialética ocupava posição de destaque em seu sistema filosófico. A tomarem contato com a dialética hegeliana, eles res-saltaram o caráter revolucionário, uma vez que o método de análise de Hegel su-geria que tudo o que existia, devido às suas contradições, tendia a extinguir-se. A crítica que eles faziam à dialética hegeliana se dirigia ao seu caráter idealista. As-sim procuraram “corrigi-la “, recorrendo ao materialismo filosófico de seu tempo.
A intenção e conferir à sociologia uma reputação científica encontra em Max Weber (1864-1920) um marco de referência. Durante toda sua vida, insistiu em estabelecer uma clara distinção entre o conhecimento científico, fruto de cuidadosa investigação, e os julgamentos de valor sobre a realidade.
A busca de uma neutralidade científica levou Weber a estabelecer uma rigorosa fronteira entre o cientista, homem do saber, das análises frias e penetran-tes e o político, homem de ação e de decisão comprometido com as questões prá-ticas da vida. Essa posição de Weber, que tantas discussões têm provocado entre os cientistas sociais, constitui, ao isolar a sociologia dos movimentos revolucioná-rios, um dos momentos decisivos da profissionalização dessa disciplina. A idéia de uma ciência social neutra seria um argumento útil e fascinante para aqueles que viviam e iriam viver da sociologia como profissão.
A sociologia por ele desenvolvida considerava o indivíduo e a sua ação como ponto chave da investigação. Com isso, ele queria salientar que o verdadeiro ponto de partida da sociologia era a compreensão da ação dos indivíduos e não a análise das “instituições sociais” ou do “grupo social”, tão enfatizadas pelo pensamento conservador.

O Desenvolvimento
Se o contexto histórico do surgimento e da formação da sociologia coin-cidiu com um momento de grande expansão do capitalismo, infundindo otimismo em diversos sociólogos com relação a civilização capitalista, os acontecimentos históricos que permearam o seu desenvolvimento tornaram no mínimo problemáticas as esperanças de democratização que vários sociólogos nutriam com relação ao capitalismo. O desenvolvimento desta ciência tem como pano de fundo a existência de uma burguesia que se distanciara de seu projeto de igualdade e fraternidade, e que , crescentemente, se comportava no plano político de forma menos liberal e mais conservadora, utilizando intensamente os seus aparatos repressivos e ideológicos para assegurar a sua dominação.
O aparecimento das grandes empresas, monopolizando produtos e mercados, a eclosão de guerras entre as grandes potências mundiais, a intensifi-cação da organização política do movimento operário e a realização de revoluções socialistas em diversos países, eram realidades históricas que abalavam as cren-ças na perfeição da civilização capitalista.
A profunda crise em que mergulhou a civilização capitalista em nosso tempo não poderia deixar de provocar sensíveis repercussões no pensamento sociológico contemporâneo. O desmoronamento da civilização capitalista, levado a cabo pelos diversos movimentos revolucionários e pela alternativa socialista fez com que o conhecimento científico fosse submetido aos interesses da ordem estabelecida. As ciências sociais, de modo geral, passaram a ser usadas para produzir um conhecimento útil e necessário à dominação vigente.
A antropologia foi largamente utilizada para facilitar a administração de populações colonizadas; a ciência econômica e a ciência política forneceram fre-qüentemente seus conhecimentos para a elaboração de estratégias de expansão econômica e militar das grandes potências capitalistas.
A sociologia também, em boa medida, passou a ser empregada como técnica de manutenção das relações dominantes. As pesquisas de inúmeros sociólogos foram incorporadas à cultura e à prática das grandes empresas, do Estado moderno, dos partidos políticos, à luta cotidiana pela preservação das estruturas econômicas, políticas e culturais do capitalismo moderno. O sociólogo de nosso tempo passou a desenvolver o seu trabalho, via de regra, em complexas organizações privadas ou estatais que financiam suas atividades e estabelecem os objetivos e as finalidades da produção do conhecimento sociológico. Envolvido nas malhas e nos objetivos que sustentam suas atividades, tornou-se para ele extremamente difícil produzir um conhecimento que possua uma autonomia crítica e uma criatividade intelectual.
O desenvolvimento da sociologia na segunda metade do nosso século foi profundamente afetado pela eclosão da duas guerras mundiais. Tal fato não poderia deixar de quebrar a continuidade dos trabalhos que vinham sendo efetua-dos, interrompendo drasticamente o intercâmbio de conhecimentos entre as na-ções.
A sociologia, a partir dos anos cinqüenta, seria arrastada e envolvida na luta pela contenção da expansão do socialismo, pela neutralização dos movimen-tos de libertação das nações subjugadas pelas potências imperialistas e pela ma-nutenção da independência econômica e financeira destes países em face dos centros metropolitanos.
É neste contexto que surge a melancólica figura do sociólogo profissio-nal, que passa a desenvolver as suas atividades de correção da ordem, adotando uma atitude científica “neutra” e “objetiva”. Na verdade, a institucionalização da sociologia como profissão e do sociólogo como “um técnico”, um “profissional como outro qualquer “, foi realizada a partir da promessa e rentabilidade que os sociólogos passaram a oferecer a seus empregadores potenciais, como o Estado moderno, as grandes empresas privadas e os diversos organismos internacionais empenhados na conservação da ordem em escala mundial.
A profissionalização da sociologia, orientada para legitimar os interesses dominantes, constitui campo fértil para uma classe média intelectualizada ascender socialmente.

Bibliografia
O que é Sociologia, de Carlos Benedito Martins, Editora Brasiliense, 1994, Coleção Primeiros Passos; 57, 100 pág.
Sobre o autor
Carlos Benedito Martins é sociólogo, graduado e mestre em Ciências Sociais pela PUC de São Paulo, onde exerceu durante vários anos atividade do-cente. Foi coordenador do Departamento de Sociologia daquela Universidade no período de 1977 a 1981.
É doutor em Sociologia pela Universidade de Paris, onde apresentou a tese “Le Nouvel Enseignement Supérieur Privé au Brésil (1964-1983): rencontre d´une demande sociale et d´une opportunité politique”. É autor do livro Ensino Pago: um retrato sem retoque, publicado pela Global Editora. Organizou Ensino Superior Brasileiro: transformações e perspectivas atuais, publicado pela Editora Brasiliense e “O Público e o Privado na Educação Brasileira Contemporânea”, em parceria com Olga Moraes von Simson.
Atualmente exerce funções de docência e de pesquisa no Departamento de Sociologia na Universidade de Brasília (UnB), atuando nas áreas de Teoria Sociológica e Sociologia da Educação. É também pesquisador do CNPq. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sociologia.:. O movimento sem terra


BRASIL SURREALISTA

O MOVIMENTO SEM-TERRA


Evidentemente, que existem opiniões dividas em relação movimento dos sem-terra; desde aquele embuidos do mais grosseiro radicalismo, que cegos pelos preconceitos culturais, de uma sociedade, cristalizadas em estratificações sociais e por isso mesmo, mutilados no seu “EGO”, se deixam levar por esses impulsos e pelo ímpeto da violência, que nada resolve e que freqüentemente leva aos mais exacerbados atos, que podem se transformar numa agressão à própria vida. Disto temos, infelizmente, muitos e muitos exemplos.
O problema dos sem-terra tem que ser entendido como um aspecto em ebulição, assim como muitos outros que bem conhecemos e que só ganham sentido, quando analisados no contexto global e cultural, onde se acham inseridos.
De nada adianta e nada resolve ficar-se afirmando por aqui e por ali, que os sem-terra constituem grupos de marginais, que agredindo o Conceito Legal da Propriedade Privada, da terra se apossam e se mantêm como verdadeiros forasteiros da “LEI” e consequentemente passíveis das “PENAS”, que se aplicam a esses quadros específicos.
Diz-se por aí a Imprensa Falada e Escrita e particularmente a televisão trás até nós notícias, que não compreendidas na sua totalidade, distorcem o significado dos acontecimentos, desinformando e criando situações muito delicadas, capazes de levar às diferentes manifestações de eclosão.
Afirma-se que determinados Partidos Políticos estão solitários a esses movimentos e que defendendo semelhantes atos, são igualmente responsáveis por tantos confrontos de dolorosas conseqüências.
Disse ainda, que indivíduos oportunistas, estariam se infiltrando em tais movimentos, com objetivos concretos e inaceitáveis.
Por outro lado pode também afirmar, que está mal fadada Reforma Agrária, vem se arrastando há dez anos e que durante todo esse tempo, somente dois assentamentos, entre tantos outros foram totalmente, bem sucedidos, ambos no Rio Grande do Sul, que conseguiram até a organização de cooperativa, que permitiram a comercialização da “mais valha “, desfrutam hoje de condições de vida de tal qualidade, que a todos os brasileiros dever-se-ia oferecer.
E o que dizer da Bancada Ruralista no Congresso, lutando com unhas e dentes para defender seus afilhados? Por acaso este não é um comportamento anti-ético e imoral, vindo de que vem?
Por acaso, não existem uma enorme quantidade de terras devolutas pertencentes à Municípios, Estados e União, que são vergonhosamente ofertadas como “benesses” nas barganhas politiqueiras?
Por acaso, não existem por todo esse nosso tão rico e fértil Brasil, extensões e mais extensões de terras, que foram “griladas” simplesmente e nada aconteceu a esses honrados cidadãos, tão zelosos do patrimônio Brasileiro?
Terras e mais terras mantidas improdutivas, que não sofrem a tributação obrigatória sobre as mesmas, pela própria inércia que mantêm os privilégios. Isto está correto? Semelhantes proprietários, não merecem por parte de ninguém, qualquer recriminação, qualquer certo de conta, para esclarecimento da verdade?
E vai por aí afora a brutalidade dos privilégios ostensivos, que maculam nosso País e enchem de tristeza e angústia aqueles, que tiverem a infelicidade de não ficarem aquém, e compreender as manipulações impunes.
Por isso tudo é que afirmam que um análise do movimento dos sem-terra, na sua luta desesperada por um pedaço de terra e de uma infra-estrutura, que permita sua exploração produtiva, só poderá ser entendida, no seu universo sócio-político e cultural.
Todas a considerações devem avaliadas objetivamente, porém, o caminho para solução desses conflitos está efetivamente e acima de tudo, na disposição e vontade política. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...