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quinta-feira, março 31, 2011

Informática.:.117 Comandos para menu executar


Para facilitar é só copiar um comando de cada vez que estão na cor verde e colar no

menu > iniciar > executar.

Para facilitar ainda mais clique na tecla "Windows + R" para abrir o diálogo Executar

rapidinho.

1. Adicionar/Remover Programas: appwiz.cpl
2. Ferramentas Administrativas: control admintools
3. Atualizações Automáticas: wuaucpl.cpl
4. Assistente para Transferência de Arquivos Bluetooth: fsquirt
5. Compartilhamentos DDE: ddeshare
6. Gestor de Dispositivos: devmgmt.msc
7. Painel de Controlo do Direct X (se estiver instalado): directx.cpl
8. Ferramenta de Diagnóstico do Direct X: dxdiag
9. Limpeza de Disco: cleanmgr
10. Verificação de Assinatura de Arquivo:sigverif
11. Findfast: findfast.cpl
12. Opções de Pasta: control folders
13. Fontes: control fonts
14. Pasta Fontes: fonts
15. Conexões de Rede: control netconnections
16. Conexões de Rede: ncpa.cpl
17. Assistente para Configuração de Rede: netsetup.cpl
18. Propriedades de Internet: inetcpl.cpl
19. Configuração do IP (Exibe informações completas da Configuração da Conexão):ipconfig /all
20. Configuração do IP (Exibe o conteúdo da Cache DNS Resolver): ipconfig/displaydns
21. Configuração do IP (Depura a Cache DNS Resolver): ipconfig /flushdns
22. Configuração do IP (Libera o endereço IP para o adaptador especificado): ipconfig/release
23. Configuração do IP (Renova o endereço IP para o adaptador especificado): ipconfig/renew
24. Configuração do IP (Atualiza todas as concessões DHCP e registra novamente nomes DNS): ipconfig /registerdns
25. Configuração do IP (Exibe todas as identificações de classe DHCP permitidas para
o adaptador): ipconfig /showclassid
26. Configuração do IP (Modifica a identificação de classe DHCP): ipconfig /setclassid
27. Usuários e Grupos Locais: lusrmgr.msc
28. Logoff do Windows: logoff
29. Bate-Papo: winchat
30. Propriedades de Rato: control mouse
31. Propriedades de Rato: main.cpl
32. Impressoras e Aparelhos de Fax: control printers
33. Pasta Impressoras:printers
34. Editor de Caracteres Particulares: eudcedit
35. Editor do Registro: regedit
36. Editor do Registro: regedit32
37. Conexão de Área de Trabalho Remota: mstsc
38. Armazenamento Removível: ntmsmgr.msc
39. Tarefas Agendadas: control schedtasks
40. Central de Segurança do Windows: wscui.cpl
41. Serviços: services.msc
42. Pastas Compartilhadas: fsmgmt.msc
43. Propriedades de Som e Dispositivos de Áudio: mmsys.cpl
44. Utilitário de Rede para Clientes do SQL Server: cliconfg
45. Editor de Configuração do Sistema: sysedit
46. Utilitário de Configuração do Sistema: msconfig
47. Propriedades do Sistema: sysdm.cpl
48. Gestor de Tarefas: taskmgr
49. Cliente de Telnet: telnet
50. Desligar o Windows: shutdown
51. System File Checker (Pesquisa imediatamente todos os APS): sfc /scannow
52. System File Checker (Pesquisa imediatamente todos os APS a cada inicialização):
sfc /scanboot
53. Gestor de Utilitários: utilman
54. Firewall do Windows: firewall.cpl
55. System File Checker (Restaura a pesquisa à configuração padrão): sfc /revert
56. Lente de Aumento: magnify
57. Janela das Ligações de Rede: ncpa.cpl
58. Windows Management Infrastructure: wmimgmt.msc
59. Gestor de Disco: diskmgmt.msc
60. Gestor de Partição: diskpart
61. Propriedades de Vídeo: control desktop
62. Propriedades de Vídeo: desk.cpl
63. Propriedades de Vídeo (com a aba Aparência já seleccionada): control color
64. Dr. Watson: drwtsn32
65. Gestor de Verificação de controladores: verifier
66. Visualizador de Eventos: eventvwr.msc
67. Opções de Acessibilidade: verifier
68. Assistente para Adicionar Hardware: hdwwiz.cpl
69. Certificados: certmgr.msc
70. Mapa de Caracteres: charmap
71. Visualizador da Área de Transferência: clipbrd
72. Linha de Comando: cmd
73. Serviços de Componentes: dcomcnfg
74. Propriedades de Teclado: control keyboard
75. Configurações Locais de Segurança: secpol.msc
76. Gestor de Objectos - Pacote: packager
77. Administrador de Fonte de Dados ODBC: odbccp32.cpl
78. Opções de Telefone e Modem: telephon.cpl
79. Propriedades de Opções de Energia: powercfg.cpl
80. Solicitações do Operador de Armazenamento Removível: ntmsoprq.msc
81. Conjunto de Directivas Resultantes (XP Prof): rsop.msc
82. Scanners e Câmeras: sticpl.cpl
83. Serviços de Componentes: comexp.msc
84. System File Checker (Limpa o cache do arquivo): sfc /purgecache
85. Definições locais de segurança: secpol.msc
86. Performance Monitor: perfmon.msc
87. Resultant Set of Policies: rsop.msc
88. Serviços: services.msc
89. Contas de Usuário: control userpasswords2
90. Gestor de Usuários do Wint Server (somente windows2003 server): usrmgr
91. Instalador do Active Directory (somente Windows server): dcpromo
92. Gestor de Tarefas: taskmgr
93. Pastas Partilhadas: fsmgmt.msc
94. Politicas de Grupo: gpedit.msc
95. Utilizadores Locais e Grupos: lusrmgr.msc
96. Desfragmentador de Disco: dfrg.msc
97. Visualizador de Eventos: eventvwr.msc
98. Protegendo Banco de Dados de Contas do Windows XP: syskey
99. Conectar-se ao Site do Windows Update: wupdmgr
100. Introdução ao Windows XP: tourstart
101. Gestão do Computador: compmgmt.msc
102. Gestão de Discos: diskmgmt.msc
103. System File Checker (Define o tamanho de cache): sfc /cachesize=x
104. Gestor de Dispositivos: devmgmt.msc
105. Password Properties: password.cpl
106. Desempenho: perfmon.msc
107. Desempenho: perfmon
108. Opções Regionais e de Idioma: intl.cpl
109. Contas de Usuário: nusrmgr.cpl
110. Controladores de Jogo: joy.cpl
111. Group Policy Editor (XP Prof): gpedit.msc
112. Iexpress Wizard: iexpress
113. Serviço de Indexação: ciadv.msc
114. Check Disk: chkdsk
115. Gestor do Computador: compmgmt.msc
116. Propriedades de Data e Hora: timedate.cpl
117. Desfragmentador de Disco: dfrg.msc Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, março 24, 2011

Informática.:.O que é DHTML?

O que é DHTML?


DHTML, Dynamic HTML, HTML Dinâmico, ou HTML Animado, é como se "convencionou" chamar à conjunção de vários componentes, principalmente linguagens de script, folhas de estilo (style sheets), e HTML, que permitem a criação de páginas que podem ser modificadas dinamicamente, ou seja, permitem alterar as propriedades de uma página HTML (cores, imagens, formulários, textos, etc) depois que ela foi carregada pelo browser. Atualmente há pelo menos 3 grandes grupos trabalhando no DHTML: o World Wide Web Consortium, que é o responsável pelas versões oficiais da HTML, a Netscape, e a Microsoft. Estas últimas disponibilizaram suas implementações de DHTML a partir do Communicator (Navigator 4.0) e Interrnet Explorer 4.0, respectivamente, mas essas implementações não são 100% compatíveis (páginas DHTML criadas para o Netscape Communicator
com alguma frequência não irão funcionar como planejado no Internet Explorer, e vice-versa). Portanto, podemos falar em DHTMLs, no plural.
A Netscape e a Microsoft incluíram vários recursos extras que "turbinam" ainda mais o DHTML (em relação à especificação oficial). Em outras palavras, esses DHTMLs vão algo além da capacidade de alterar as propriedades das marcações (tags) HTML dinamicamente. O DHTML da Microsoft, por exemplo, permite que se adicionem efeitos como sombra e néon a imagens dentro de um documento HTML. Já o recurso conhecido como Fontes Dinâmicas (Dynamic Fonts), da Netscape, permite que fontes sejam transmitidas pelo servidor junto com o documento HTML, possibilitando, a qualquer browser que implemente esse recurso, mostrar os caracteres (que podem ser os de uma língua particular: japonês, chinês, russo, etc) exatamente como planejou o autor do documento. Resumindo, DHTML é um conjunto de ingredientes que proporcionam um controle sem precedentes sobre a apresentação do conteúdo de páginas da Web, além de possibilitar a inclusão de componentes multimídia (como animações) diretamente no código HTML, sem a necessidade de plug-ins. Toda a curiosidade em torno do HTML Dinâmico se justifica então, já que o mesmo estabelece novos patamares de interação e movimento na WWW a um baixo custo (medido em velocidade, abrangência e flexibilidade, por exemplo, melhor do que em moeda corrente). Mas não o considere a oitava maravilha do mundo Internet.
Deveríamos estar sempre atentos aos recursos que surgem dia a dia. Sendo uma pré-adolescente, é de se esperar que a World Wide Web passe ainda por grandes transformações. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, março 23, 2011

Marketing.:.Cliente mal atendido, de quem é a culpa?



CLIENTE MAL ATENDIDO,
DE QUEM É A CULPA?

Por: Roberto Pessoa Madruga

Todos nós sabemos o quanto as empresas estão preocupadas em atender seus clientes de maneira mais profissional e prioritária.
Na estrada do Telemarketing há muitos anos, tenho constatado que muitas empresas gastam despendem grandes somas de dinheiro em treinamento e tecnologia, mas não conseguem que seus próprios funcionários prestem um atendimento telefônico de qualidade. A estória que se segue, ilustra um grave problema que pode estar acontecendo em sua empresa:
Cena 1: O Cliente comprou, pelo Telemarketing uma coleção de CDs há duas semanas, mas ainda não a recebeu;
Cena 2: O Cliente liga para o mesmo número onde adquiriu os referidos CDs, questionando o atraso. Um operador de Telemarketing atende a ligação e responde: “Sinto muito Sr., mas não sei informar quando a coleção lhe será entregue. O Sr. precisa ligar para outro número a fim de obter maiores informações”;
Cena 3: O Cliente liga, outro operador atende e informa que irá verificar o ocorrido, comprometendo-se a retornar a ligação o quanto antes;
Cena 4: O Operador não retorna a ligação;
Cena 5: O Cliente, irritado, cancela a compra e pensa: “Não precisava mesmo dos CDs. Esta empresa não é séria”.
Acabamos de verificar que o operador, apesar de cordial, não resolveu o problema do Cliente. Quantas vezes por dia um Cliente pode estar sendo mal atendido em sua empresa ? Quantas vendas são perdidas?

Ao reclamar ou comprar, cada vez mais,o Cliente exige agilidade e comodidade
Devemos lembrar que a perda de um Cliente não significa a perda de uma única venda, mas sim de todo o relacionamento, durante sua vida útil, com a empresa. A boa escola do Marketing Direto define o valor do Cliente como LTV(Life Time Value), que significa a venda do mês 1 + mês 2 + mês 3 + etc.




Observemos os princípios básicos do Telemarketing:
Velocidade no atendimento;
Mídia pessoal e interativa;
Comodidade para o comprador e vendedor;
Conhecimento do Cliente pelo operador, através de Database Marketing
Podemos concluir, então, que este foi um caso de anti-telemarketing onde os diferenciais acima não forma aplicados.

Numa análise superficial, grande parte da insatisfação do Cliente reside no atendimento que obteve do operador.
Puro engano! Ele foi apenas o representante da empresa naquele momento.
Abre-se uma discussão: de quem é a culpa pelo mau atendimento? Do operador de Telemarketing? Dos sistemas administrativos? Do setor de entregas? Do gerente?
Analisemos a situação à luz do Marketing. Antes de mais nada, eliminemos a palavra “culpa” e a troquemos por “causas”. Somente desta maneira o verdadeiro gerente poderá identificar o real problema para implementar ações corretivas. O foco não deve estar sobre o operador, supervisor ou gerente mas sim sobre todos os processos que atuam no atendimento.
A insatisfação do Cliente pode estar aparentemente no atendimento, no produto ou serviço. Analisando-se a causa raiz vemos que erros acontecem em muitos outros departamentos como: logística, distribuição, treinamento, vendas, etc. Neste momento, vamos nos deter ao âmbito do Telemarketing.
Dentro de uma operação, é comum o Cliente, e até mesmo o gerente de Telemarketing, culpar o operador por um mau atendimento, muitas vezes considerando-o incapacitado para a função. Pergunta-se: quem foi o responsável por sua contratação? O treinamento foi ministrado dentro de suas necessidades e com carga horária adequada ? Será que o operador estava sob condições de trabalho suficientemente confortáveis para desempenhar um bom atendimento? O sistema de cadastramento funcionou à contento? O operador possuía todas as informações disponíveis no ato do atendimento?
O processo de atendimento é por demais complexo e envolve muitas variáveis que são em sua maioria de responsabilidade da alta gerência tais como: sistemas de telefonia, Database Marketing, seleção, treinamento, ergonomia, etc. A figura abaixo mostra o tripé de uma operação de Telemarketing e como a excelência no atendimento não depende apenas de uma pessoa:

Gestão - Cerca de 50% dos problemas de falha de atendimento são ocasionados por uma gestão deficiente do supervisor ou gerente de Telemarketing, que muitas vezes não foi preparado, adequadamente, para suas responsabilidades. A gestão não é simples. Tenho defendido a tese de que o conhecimento e a prática, pelo gerente ou supervisor, das dez ferramentas abaixo pode revolucionar a forma de atendimento ao Cliente:
Trabalhar em processos ao invés de tratar somente de problemas;
Seleção e recrutamento com métodos eficazes, baseados em perfis bem estabelecidos;
Administração das métricas de desempenho da operação e curva de produtividade;
Avaliação sistemática quantitativa e qualitativa dos operadores de Telemarketing;
Clima, reconhecimento e recompensa individual e por equipe;
Treinamento formal e feedback contínuo;
Análise das informações gerenciais, visando não só a correção , mas sobretudo a prevenção;
Confecção de script ou roteiro;
Monitoração telefônica da abordagem do operador e correto preenchimento do banco de dados
Auditoria de qualidade nos principais outputs da operação

Infra-estrutura - É a grande responsável(na opinião de gerentes e supervisores), pela baixa qualidade de atendimento. Muitas vezes o Cliente fica sem resposta ou não consegue contactar determinada central de atendimento por falhas de telefonia, por exemplo.
A falta de ânimo do operador também influencia na resposta ao Cliente. Em parte ela é originada por condições insuficientes de infra-estrutura tais como: monitor de computador desregulado, cadeiras desconfortáveis, baixa luminosidade, etc.
A infra-estrutura requer muitos investimentos assim como uma boa gestão para sua correta utilização. Vamos ao principais itens que devem se observados:
Layout adequado e produtivo da operação de Telemarketing;
Mobiliários adequados à norma NR17;
Estação de trabalho confortável e ergonômica;
Headsets modernos e leves;
Linhas telefônicas com qualidade e quantidade para suportar os picos de demanda;
Computadores, servidores e impressoras compatíveis com a rapidez do atendimento;
Gravação de chamadas para retreinamento da operação;
DAC(Distribuidor Automático de Chamadas);
Software de discagem, substituindo o uso do aparelho telefônico;
Software para consulta e cadastramento de Clientes;
Sistemas 0800 bem definidos

Banco de dados - Não apenas o Telemarketing mas também outros departamentos como faturamento, captam, diariamente, informações dos Clientes, ampliando a base de dados. Muitas vezes os dados ao invés de enriquecerem a base, causam seu empobrecimento, prejudicando em muito o repasse da informação para o próprio Cliente.
Uma boa gestão de dados começa quando o supervisor garante uma alimentação de dados qualitativa e padronizada, armazenando todo o relacionamento do Cliente com a empresa. Já o gerente tem como desafio, “transformar chumbo em ouro”, ou seja, transformar simples dados em informações, trazendo conhecimentos relevantes para a organização.
Nos dias de hoje, o Telemarketng transformou-se no melhor canal de comunicação do mundo para as empresas ouvirem e entenderem seus Clientes. Mais e mais pessoas exigem comodidade ao comprar ou reclamar, ao mesmo tempo em que esperam respostas imediatas.
O mau atendimento de um operador de Telemarketing pode estar apenas demostrando apenas a ponta de um imenso iceberg
Grandes empresas prosperaram nos últimos anos graças a remodelagem de seu produto, originada da própria manifestação do Cliente, via telefone. Vejam o exemplo da explosão no Brasil dos Tele-atendimentos no segmento bancário. O motivo foi simples: os bancos acabaram por entender, após sinalização do próprio Cliente, que o produto final não é a formação, diária, de uma fila bancária, mas sim os serviços financeiros ofertados e acessados, rapidamente pelo usuário.
Podemos concluir que ouvir atentamente o Cliente, transformar seus problemas em soluções imediatas não depende, exclusivamente, do atendimento prestado pelo operador de Telemarketing. Na maioria das vezes ele apenas representa a ponta de um iceberg. A excelência no atendimento inicia quando toda a organização prioriza a satisfação dos Clientes externos e internos.(

Roberto Pessoa Madruga é Pós-graduado em Marketing pela PUC, possuindo mais de 10 anos de experiência na área de Marketing, Vendas e Marketing Direto em grandes empresas como Cisper, Mesbla, Grupo Abril e atualmente na Xerox do Brasil. Nos últimos anos implantou inúmeros processos de Marketing Direto como Telemarketing Ativo e Receptivo, programas de Mala Direta, montagem de Database Marketing e Venda por canais alternativos.
Roberto Madruga é palestrante em diversas universidades no estado do Rio de Janeiro. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Marketing.:.A Demanda e a Oferta



1 – A Demanda e a Oferta

Estruturas de mercado, função demanda, função oferta, preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita, escassez e excedente, tabelamento, deslocamentos das curvas de demanda e de oferta.

1.1 – Classificação dos Mercados

O mercado é o local onde se encontram os vendedores e compradores de determinados bens e serviços. Antigamente, a palavra mercado tinha uma conotação geográfica que hoje não mais subsiste, uma vez que os avanços tecnológicos nas comunicações permitem que hajam transações econômicas até sem contato físico entre o comprador e o vendedor, tais como nas vendas por telefone e/ou Internet.

Os economistas classificam os mercados as seguinte forma:
Concorrência perfeita – Trata-se de um mercado caracterizado pelos seguintes fatores:
Existência de um grande número de pequenos vendedores e compradores;
O produto transacionado é homogêneo;
Há livre entrada e saída de empresas no mercado;
Perfeita transparência, ou seja, perfeito conhecimento pelos compradores e vendedores, de tudo o que ocorre no mercado;
Perfeita mobilidade dos recursos produtivos

Como se percebe por suas características, o mercado de concorrência perfeita não é facilmente encontrado na prática, embora possa se afirmar que os mercados que mais se aproximam dela são os mercados de produtos agrícolas.
O mercado de concorrência perfeita é estudado pelos economistas para servir como um paradigma (referencial de perfeição) para análise dos outros mercados.

Monopólio – é o mercado que se caracteriza pela existência de um único vendedor. O monopólio pode ser legal ou técnico.
Oligopólio – é o mercado em que existe um pequeno número de vendedores ou em que, apesar de existir um grande número de vendedores, uma pequena parcela destes domina a maior parte do mercado.
Monopsônio – é um mercado em que há apenas um único comprador.
Oligopsônio – é o mercado caracterizado pela existência de um pequeno número de compradores ou ainda que, embora haja um grande número de compradores, uma pequena parte destes é responsável por uma parcela bastante expressiva das compras ocorridas no mercado.
Concorrência Monopolística – trata-se de um mercado em que apesar de haver um grande número de produtores (e, portanto, ser um mercado concorrencial), cada um deles é como se fosse monopolista de seu produto, já que este é diferenciado dos demais.

Esta não é a única classificação possível dos mercados, embora seja a mais utilizada.
Uma importante diferenciação entre as estruturas de mercados reside no grau de controle que vendedores e compradores têm sobre o preço pelo qual o produto é transacionado no mercado.
Na concorrência perfeita, nenhum vendedor ou comprador, considerado isoladamente, tem influência sobre o preço de mercado.
Neste mercado, portanto, é somente a influência conjunta de todos os vendedores e de todos os compradores quem determina o preço de mercado.
Nas demais estruturas de mercado, ou o vendedor ou o comprador, isoladamente, pode impor um preço ao mercado.

1.2 – A Demanda

1.2.1 – Conceito

A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os compradores desejam adquirir num determinado período de tempo. Ela será representada pelo símbolo DX.
A demanda do bem x depende de uma série de fatore, dos quais, os economistas consideram como os mais relevantes:

O preço do bem x (Px);
A renda do consumidor (Y);
O preço de outros bens (Pz);
Os hábitos e gostos dos consumidores (H).

Matematicamente, pode-se expressar a demanda do bom de x pela seguinte expressão:

Dx = f(Px, Y, Pz, H, etc.)

Onde a letra f significa que Dx é função de e a palavra etc. abarca as outras possíveis variáveis.
A demanda do bem x é, portanto, a resultante da ação conjunta ou combinada de todas essas variáveis.
Assim, por exemplo, caso se deseja saber o que ocorre com a demanda do bem x se o preço do mesmo aumentar, é preciso supor que todas as demais variáveis que influenciam a demanda permaneçam com o mesmo valor, de modo que a variação da demanda seja atribuível exclusivamente a variação de preço.
Nesse caso, podemos rescrever a demanda do bem x como sendo apenas a função do preço de x, já que as demais variáveis ficam com seu valor inalterado:

Dx = f (Px)

A esta relação denominaremos de função da demanda do bem de x e à sua representação gráfica será chamada de curva de demanda do bem x.
Supondo-se que o bem x seja perfeitamente divisível, sua curva de demanda provavelmente assumirá o formato a seguir:
Matematicamente, pode-se dizer que a demanda do bem x é uma função inversa ou decrescente do seu preço.
Embora seja perfeitamente aceitável ao bom senso comum que a quantidade procurada do bem x varie inversamente ao seu preço, os economistas justificam tal comportamento da demanda em função de dois efeitos:
Efeito-renda – quando o preço do bem x aumenta, o consumidor fica, em termos reais, mais pobre e, portanto, irá reduzir o consumo do bem; o inverso ocorrerá se o preço do bem x diminuir.
Efeito-substituição – se o preço do bem x aumenta e o de outros bens fica constante, o consumidor procurará substituir o seu consumo por outro bem similar; se o preço diminuir, o consumidor aumentará o consumo do bem x às expensas da diminuição do consumo dos bens sucedâneos.

1.2.2 – Exceções à Lei da Procura

Há dias exceções à lei da procura: os chamados bens de Giffen e bens de Veblen.
Os bens de Giffen são bens de pequenos valor, porém de grande importância no orçamento dos consumidores de baixa renda.
Os bens de Veblen são bens de consumo ostentatório, tais como obras de arte, jóia, tapeçarias e automóveis de luxo.
Tanto os bens de Giffen como os de Veblen têm curvas de demanda com inclinação positiva, ou seja, ascendentes da esquerda para a direita.
1.2.3 – Curva de Demanda do Mercado

Tudo o que foi exposto até agora referia-se ao consumidor individual, mas vale também para o mercado como um todo, já que a curva de demanda do mercado resulta de agregação das curvas individuais.
Assim, por exemplo, se o mercado for composto por dois consumidores (A e B), Ter-se-ia:

Consumidor A Consumidor B Mercado

1.3 – A Oferta

Q quantidade do bem x, por unidade de tempo, que os vendedores desejam oferecer no mercado constitui a oferta do bem x. Similarmente à demanda, a oferta também é influenciada por diversas variáveis, entre elas:

o preço do bem x (Px);
preço dos insumos utilizados na produção (Pi);
tecnologia (T);
preço de outros bens (Pz).

Matematicamente, pode-se expressar a oferta do bem x (Ox) pela seguinte função:

Ox = f (Px . Pi . T . Pz . etc.)

OBS.: etc. = refere-se a outras possíveis variáveis que possam influenciar a oferta.
Assumindo-se a hipótese do carteris paribus:

Ox = f (Px)

Expressão que é denominada função de oferta do bem x; a sua representação gráfica, mostrada a seguir, é denominada de curva do bem x.


A oferta do bem x é uma curva ascendente da esquerda para a direita, mostrando que, quanto maior o preço, maior será a quantidade que os produtores desejarão oferecer no mercado.
A oferta do bem x é portanto, uma função direta ou crescente do preço.

1.4 – O Equilíbrio de Mercado na Concorrência Perfeita

1.4.1 – Conceito

A oferta e a demanda do bem x conjuntamente determinam o preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita. O preço de equilíbrio é definido como o preço que iguala as quantidades demandadas pelos compradores e as quantidades ofertadas pelos vendedores, de tal modo que ambos os grupos fiquem satisfeitos.

Veja o gráfico a seguir:


O gráfico apresenta as curvas de demanda e oferta do bem x e sua interação no mercado.
O preço e a quantidade de equilíbrio somente serão alterados no mercado se ocorrer um deslocamento das curvas de oferta e procura.

1.4.2 – Tratamento Matemático

Embora os economistas refiram-se às curvas de demanda e de oferta, estas também podem ser expressas linearmente.

QDx = 280 - 4Px (demanda)
QOx = - 20 + 2Px (oferta)

Px QDx = 280 – 4Px QOx = 20 + 2Px 30 280 – (4 x 30) = 160 - 20 + (2 x 30) = 40 40 280 – (4 x 40) = 120 - 20 + (2 x 40) = 60 50 280 – (4 x 50) = 80 - 20 + (2 x 50) = 80 60 280 – (4 x 60) = 40 - 20 + (2 x 60) = 100
Observando-se a tabela acima, percebe-se facilmente que o preço de equilíbrio é $50.
Para se obter o preço de equilíbrio, seria mais fácil igualar-se as quantidades demandadas e ofertadas (já que o preço de equilíbrio iguala as duas quantidades).

280 - 4Px = 20 + 2Px
300 = 6Px
Px = 300
6
Px = 50

1.4.3 – Tabelamento

Num mercado em concorrência perfeita, caso o Governo tabele o preço num valor inferior ao de equilíbrio, ocorrerá escassez do bem (excesso de quantidade demandada sobre a oferta).
Tendo em vista que a solução adequada para esta escassez, que seria a elevação do preço de mercado, não é possível pois o mesmo está tabelado, não há outra alternativa ao não ser a administração da escassez.

1.5 – Mudança no Preço de Equilíbrio de Mercado em Virtude de Deslocamentos das Curvas de Oferta e Procura

1.5.1 – Deslocamentos das Curvas de Demanda

A curva de demanda se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que supusemos constantes quando traçamos a curva mudar de valor. Ela se deslocará para a direita da posição original quando a mudança do valor da variável antes suposta constante contribuir para aumentar a demanda e para a esquerda da posição original quando contribuir para diminuir a demanda.

1.5.1.1 – Mudança na Renda dos Consumidores

1.5.1.1.1 – Bens Normais

Bens normais são aqueles cujo consumo aumenta à medida que a renda do consumidor se eleva.

Suponha-se que um determinado nível de renda dos consumidores, a curva de demanda do bem x apresente os seguintes pares e quantidades procuradas:

Px QPx 10 100 11 90 12 81 13 76
O gráfico seria o seguinte:

Caso a renda dos consumidores se eleve, provavelmente eles aumentarão também as quantidades demandadas do bem x de tal forma que, para os possíveis níveis de preços:


Px QPx QP’x 10 100 110 11 90 100 12 81 91 13 76 86

1.5.1.1.2 – Bens Inferiores

bens inferiores são bens cuja demanda diminui quando o nível de renda do consumidor aumenta e aumenta quando o consumidor fica mais pobre.
Se o bem x for um bem inferior, o aumento de renda dos consumidores reduz a sua demanda, a curva desloca-se para a esquerda e o preço e a quantidade de equilíbrio diminuem.

1.5.1.2 – Mudanças nos Preços de Outros Bens (Pz)

Um determinado bem Z pode Ter as seguintes relações com o bem x:
Z é um bem de consumo independente de x;
Z é substituto de x;
Z é complementar de x.

1.5.1.2.1 – Bens Substitutos

São aqueles bens em que o consumo de um deles exclui o consumo do outro. A substituição não precisa ser total, basta o fato de ele comprar maiores quantidades de manteiga implicar um certa redução do seu consumo de margarina.

1.5.1.2.2 – Bens Complementares

São os bens cujo consumo é feito geralmente de forma simultânea. Da mesma forma que a substitubilidade, a complementaridade não precisa ser total, ou seja, o consumo de um implicar necessariamente no consumo do outro, bastando que o consumo de ambos seja associado de alguma forma. Exemplo: Pão e manteiga.

1.5.1.3 – Hábitos e Gostos dos Consumidores

Esta variável é influenciada principalmente por campanhas de publicidade e propaganda do bem x. Por exemplo, se uma campanha publicitária convencer o consumidor que o consumo de um determinado produto faz bem a saúde, a demanda deste deverá aumentar e, consequentemente, elevar seu preço e quantidade de equilíbrio.

1.5.2 – Deslocamentos da Curva de Oferta

A curva de oferta se desloca em relação à sua posição original quando uma daquelas variáveis que foram supostas constantes ao se traçar a curva mudar de valor. Se a mudança do valor da variável aumentar a oferta, ela se deslocará para a direita e de diminuir, para à esquerda da posição original.

1.6 – Tratamento Matemático da Função Demanda Revisitado

A demanda do bem x pode ser expressa matematicamente da seguinte forma:

Dx = f (Px, Y, Pz, H, etc.)

Assumindo-se que a função demanda seja linear, pode-se Ter, por exemplo:

QDx = - 2Px + 0,05Y – 1,5Pz

Aplicando-se a hipótese do cateris paribus, se for suposto que a renda do consumidor e o preço do outro bem permaneçam constantes em 1.000 e 8, respectivamente, obter-se à curva de demanda do bem x:

QDx = -2Px + (0,05 x 1000) – (1,5 x 8)
QDx = -2Px + 50 – 12
QDx = 38 – 2Px Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, março 22, 2011

Medicina.:.ESTRESSE



ESTRESSE

Estresse é um termo retirado da física, e significa qualquer força que aplicada sobre um sistema, leva à sua deformação ou destruição. Aplicando-se o termo ao homem vê-se que estresse é qualquer estímulo que afeta negativamente a pessoa humana. Aí surge a pergunta: o que é afetar negativamente o homem? Na verdade, existem vários tipos de estímulos.Para nossos objetivos, dividimos os estímulos em absolutos e realtivos:
* Absolutos - como ruído , falta de oxigênio, pressão física.
* Relativos - como todas as nossas dificuldades
no dia a dia. São relativos porque não dependem tanto de “quanto”ou mesmo da “natureza”do problema, mas sim da ,maneira como são interpretados.

Em geral o estresse se manifesta de tres formas distintas :

* a primeira, a chamada Reação Aguda ao Estresse, é desencadeada sempre que nosso cérebro, independentemente de nossa vontade, interpreta alguma situação como ameaçadora.
* a segunda, chamada de Fase de Resistência, acontece quando a tensão se acumula, e sua principal característica são flutuações no nosso modo habitual de ser e maior facilidade para termos novas reações agudas.
* a terceira, chamada Fase de Exaustão, há uma queda acentuada de nossos mecanismos de defesa.
Todas as vezes que enfrentamos desafios, que nosso cérebro independentemente de nossa vontade encara a situação como potencialmente perigosa, nosso organismo se prepara para lutar ou fugir da situação. Essa era a estratégia que nossos ancestrais do período pleistoceno (a idade da pedra) usavam para escapar dos perigos efetivos que tinham que enfrentar no seu dia a dia. Nosso mundo mudou, mas ainda possuímos estruturas cerebrais que respondem como nossos ancestrais.
Há dois grupos de sintomas : os musculares e os vegetativos. Os sintomas musculares incluem tensão muscular que mantém os dentes cerrados ou rangendo, dores nas costas (especialmente nos ombros e nuca), dores de cabeça (em geral como um capacete), sensação de peso nas pernas e braços.
Já os sintomas vegetativos incluem episódios de diarréia, suores frios, sensação de calor intercalada com frio, mãos geladas, transpiração abundante, aumento do número de batimentos cardíacos, respiração rápida e curta, má digestão. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.ENXAQUECA



ENXAQUECA

A enxaqueca é uma doença comum na qual a cefaléia é um dos principais sintomas. Apenas excepcionalmente pode se iniciar após os 30 anos, acometendo principalmente o sexo feminino. Em cerca de dois terços dos casos a dor é unilateral, mas alternante. Cefaléias unilaterais que ocorrem sempre do mesmo lado não devem ser enxaqueca. A enxaqueca é paroxística, com ataques durado de 4 a 72 horas, intercalados por períodos assintomáticos. Cefaléias diárias e contínuas têm poucas chances de ser puramente enxaqueca. A dor é pulsátil, de intensidade moderada a severa, piorando com exercícios físicos leves. Há também foto e fonofobia, náuseas e eventualmente vômitos. Assim, durante os ataques de enxaqueca, os pacientes procuram repouso em local tranquilo e pouco iluminado. A história familiar é frequentemente reveladora de outros casos, sobretudo em mulheres.
As enxaquecas descritas acima, as mais frequentes,
são chamadas enxaquecas sem aura (antiga enxaqueca comum). Caso as crises sejam de alguma forma associadas a distúrbios neurológicos focais, a possibilidade de enxaqueca com aura (antigamente denominada enxaqueca clássica, oftalmoplégica, hemiplégica, afásica, complicada) deve ser considerada. A aura da enxaqueca se caracteriza por sintomas neurológicos focais indicativos de alterações no córtex ou tronco cerebral, que se desenvolvem durante 5 a 20 minutos e duram menos de 60 minutos.

A cefaléia, geralmente de duração mais curta que na enxaqueca sem aura e acompanhada de fono/fotofobia, náuseas e vômitos, usualmente surge até 1 hora após a aura. Pode ser que a aura surja durante ou depois da dor, ou ainda isoladamente, sem que haja cefaléia. Ataques de enxaqueca sem aura e com aura em um mesmo paciente são frequentes. Na enxaqueca com aura prolongada (antiga enxaqueca complicada), as alterações neurológicas focais duram mais de 60 minutos e menos de 1 semana. Exames complementares de neuroimagem são obrigatórios no sentido de se fazer o diagnóstico diferencial com outras afecções intracranianas.
Crises de enxaqueca podem ser desencadeadas em alguns pacientes por determinados alimentos, como queijos, chocolate, frutas cítricas e vinho. Em alguns casos as crises podem acompanhar os ciclos mestruais. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.TERROR DO SONO



TERROR DO SONO

O terror noturno tem como sinônimos pavor noturno, descargas autonômicas severas e terror do sono. É caracterizado por epsódios nos quais o paciente adormecido torna-se subitamente agitado, senta-se na cama, gritando ou chorando, com os olhos arregalados e com expressão de terror. Desconhece as pessoas a sua volta, mostra-se desorientado e raramente desperta. Durante o epsódio, há atividade autonômica intensa com taquicardia, midríase, aumento do tônus muscular, sudorese profusa, taquipnéia e piloereção. Dura em média 10 a 20 segundos. Em seguida, o paciente relaxa e volta a dormir calmamente. Pode estar associado a outras parassonias, principalmente com sonambulismo. Na maioria das vezes há amnésia destes epsódios, embora, em raros casos, o paciente se recorde de fragmentos ou de curtos períodos de sonhos. Raramente se acompanham de micção e vocalização. É observado em crianças de 4 a 12 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade.
O terror noturno sugere nos estágios 3 e 4 do sono NREM, sendo mais frequente no primeiro terço da noite. Quando se realiza a poligrafia do sono, observa-se que tais episódios são precedidos de surtos de atividade delta.
Os distúrbios desaparecem espontaneamente próximo da adolescência, estes distúrbios não constituem anormalidade orgânica ou mental. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.INSÔNIA



INSÔNIA

A insônia é a redução do tempo total do sono, seja por dificuldade para iniciá-lo ou para mantê-lo (frequência no despertar noturno), seja na forma de um despertar precoce.
As insônias ocorrem de forma variada e podem ser classificadas, de acordo com a duração, em transitória, crônica e intermitente. De acordo com a origem, em psicológica, fisiológica e ambiental.
Podem ocorrer associadas a outros distúrbios e ser ainda classificadas de acordo com o momento da noite em que ocorrem (início, fase de manutenção ou despertar precoce).
Na avaliação diagnóstica da insônia é importante observar os componentes que podem desencadeá-la ou estar interferindo, como causa. Os mais frequentes são os fatores ambientais, fisiológicos e emocionais.
A avaliação clínica inclui:
- A avaliação ambiental, que aborda questões como temperatura, tipo de dormitório, presença ou ausência de barulho.
- A avaliação corpontamental, que se completa através de vários instrumentos ou abordagens como entrevista com o paciente, averiguando a forma de instalação, estilo de vida, as características do humor, drogas consumidas e entrevista com o companheiro.

- Diário do sono.
- Questionário.
- Avaliação psicológica (tipo de personalidade, grau de tensão e problemas emocionais graves e recentes).
- Avaliação clínica, pelo exame clínico completo para afatar problemas orgânicos (neurológicos, endócrinos, respiratórios e outros).

4.18 - Apnéia do Sono

O sono tem influência em todos os processos fisiológicos e, de forma particular, no controle da respiração. A síndrome da apnéia do sono é frequente e ocorre por distúrbio no controle respiratório durante o sono.
Pode ser do tipo obstrutivo, apnéia central ou apnéia mista. No tipo central, o fluxo aéreo na boca e narinas cessa por ausência dos movimentos torácicos e abdominais. Na apnéia do tipo obstrutivo, o fluxo aéreo na boca e narinas cessas cessa por obstrução das vias aéreas, principalmente ao nível da faringe persistindo os movimentos toracoabdominais. A apnéia mista se origina de uma apnéia central, tornando-se de uma apnéia central, tornando-se obstrutiva quando o indivíduo tenta retomar a ventilação.
O diagnóstico clínico é feito pela história clínica, geralmente baseada na descição do companheiro de quarto, que na maioria das vezes relata episódios de roncos, que sugerem obstrução das vias aéreas. Geralmente está associada à redução da saturação de O2. Os epsódios de obstrução aérea chamam a atenção do companheiro de quarto por se manifestarem com parada respiratória e roncos de intensidade sonora elevada, alternados com períodos de silêncio. A frequência e a duração dos períodos de apnéia e a intensidade dos roncos podem ser exarcebadas principalmente pela ingestão de álcool e aumento do peso.

Pacientes com apnéia grave podem ter epsódios prolongados acompanhados de cianose e, muitas vezes, roncos estridentes e vocalizações, que consistem em murmúrios e sons desconexos. Raramente ocorre morte súbita. Outros pacientes, principalmente idosos, despertam durante apnéia e passam a apresentar queixas de insônia e cansaço. Com a evolução da doença, os pacientes podem queixar-se de cefaléia, tonturas, distúrbios de coordenação e das funções cognitivas ou sonolência excessiva irresistível no decorrer do dia.
A apnéia ocorre em qualquer idade, desde a infância até a velhice, sendo mais frequente em homens entre 40 e 60 anos.
A tendência familiar é descrita, mas na maiora dos pacientes não se reconhecem fatores hereditários predisponentes. As causas mais encontradas são aumento de peso, hipertrofia tonsilar e anormalidades crânio-faciais.
O diagnóstico é comprovado pela realização da poligrafia. Períodos de apnéia superiores a 10 segundos de duração são considerados significativos. Os mais típicos duram entre 20 e 40 segundos. Em alguns pacientes chegam a durar minutos. Ocorrem mais frequentemente durante os estágios 1 e 2, são mais raros durante os estágios 3 e 4 de sono NREM, mas podem ocorrer somente durante período REM. Vários epsódios apnéicos podem ter um componente central inicial seguido por um componente obstrutivo, caracterizando-se como apnéia mista. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.DERRAME



DERRAME

Dano causado ao cérebro pela interrupção de fornecimento de sangue, que por sua vez pode ser causada por um coágulo sanguíneo ( trombose) ou hemorragia cerebral. Os fatores que precipitam o derrame incluem a arteriosclerose, alta pressão sanguínea, aneurisma cerebral e consumo excessivo de álcool. Os sintomas do derrame dependem da área e da extensão do dano; o ataque costuma ser repentino. Os sintomas do derrame são geralmente limitados ao lado oposto do corpo onde ele ocorre; portanto, o lado esquerdo do corpo será afetado pelo derrame que ocorre no lado direito do cérebro. A paralisia é um sintoma comum; paralisia parcial, hemiplegia, perda sensorial e dano visual podem acontecer, como também a perda abrupta da consciência, que pode levar ao coma e à morte.
Anormalidades residuais são comuns após a
recuperação inicial e nelas estão incluídas a paralisia, a incontinência e dificuldades de fala. O tratamento é direcionado no sentido de reaver algumas das funções perdidas. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.SÍNDROME PARKINSONIANA



SÍNDROME PARKINSONIANA

O chamado mal de Parkinson caracteriza-se principalmente
pela oligocinesia, ou diminuição da atividade motora espontânea, resultando em lentidão de movimentos; pela rigidez muscular, tipo especial de hipertonia; denominada plástica, na qual os membros mantêm passivamente as posições em que são colocados; e pelo tremor, que surge ou se intensifica quando o paciente assume postura estática. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.LEUCEMIA



LEUCEMIA

Doença de causa desconhecida e curso fatal, caracterizada pela multiplicação exagerada e disseminação de glóbulos brancos do sangue e seus precursores nos tecidos do corpo. É considerada como alteração neoplásica dos órgãos formadores de sangue. De acordo com o tipo de glóbulo branco acometido, as leucemias podem ser agrupadas em : mielóide, linfática e monocítica. A leucemia mielóide é, primariamente, uma doença da medula óssea; nesta, a infiltração dos gânglios por células mielóides representa fenômeno secundário. A leucemia monocítica tende a evoluir de maneira aguda, produzindo frequentemente intumescimento e hemorragia da mucosa da boca. As lesões da pele são também mais comuns do que nos outros tipos de leucemia. No tratamento das leucemias, tem-se lançado mão, com resultados variados, de medicamentos como myleran, uretana, antagonista do ácido fólico, ACTH, corticosteróides, mostarda nitrogenada, TEM, 6-mercaptopurina, P32 e de radioterapia. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.ATAXIA



ATAXIA

Perturbação da coordenação muscular, na qual o movimento é controlado apenas parcialmente. É mais um sintoma, do que uma doença.
Uma das ataxias mais conhecidas é a “doença de São Vito (Coréia), na qual a normalidade do sistema nervoso, motivada talvez por infecção estreptocócica, produz constantes espasmos ou sacudidas em várias partes do corpo. Em outra ataxia, a esclerose múltipla, há degenerescência de partes do sitema nervoso, formando-se tecidos cicatriciais que, entre outros sintomas causam paralisia parcial.
A doença de Parkinson, também denominada paralisia agitante, manifesta-se por tremor e perda de força dos músculos. A ataxia locomotora, caracterizada especialmente por desorganização muscular e sensação desornenada, provém de infecção da medula ou de sífilis. Existem várias outras ataxias especiais, entre elas a que afeta as crianças que padecem de paralisia cerebral.
Qualquer sintoma, como perda do controle de certos movimentos musculares e aparição de espasmos não costumeiros e involuntários, deve receber imediata atenção médica, se possível de neurologista. Ainda que temporária, qualquer perturbação importante do sistema nervoso deve ser considerada seriamente. O médico verifica o tipo da ataxia e, no caso de ser degenerativa, adota as medidas necessárias para retardar ou mesmo deter o avanço da perturbação.

Algumas ataxias são hereditárias e aparecem repetidamente na mesma família. Estas ataxias resultam de desenvolvimento defeituoso de alguma parte do sistema nervoso e podem afetar não apenas o movimento muscular, mas também os sentidos do tato, gosto, olfato, visão e audição.
Na paralisia cerebral, é notável a falta de coordenação,
quase sempre unida à fraqueza muscular geral. O Tratamento consiste em exercícios de fortalecimento e coordenação muscular. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.ESCLEROSE MÚLTIPLA



ESCLEROSE MÚLTIPLA

Um dos distúrbios mais comuns do sistema nervoso. Caracteriza-se pela dificuldade de movimentos musculares, os quais, ao cabo de algum tempo, são totalmente perdidos. A degeneração e endurecimento do tecido nervoso se produz muito lentamente e só gradualmente, ao fim de alguns anos, manifestam-se os sintomas exteriores da esclerose múltipla. Os sintomas dependem de como e onde foi lesado o sistema nervoso.
Os sisntomas consistem, frequentemente, em uma falha gradual no controle dos músculos das pernas. Os movimentos destas se tornam espasmódicos e com tempo chega-se à paralisia. Outro sistema comum é a lentidão no falar. A pessoa atingida fala com monotonia e emite cada sílaba com dificuldade e esforço. As mãos tremem, especialmente quando se tenta um determinado movimento. Algumas vezes, a cabeça também torna-se trêmula. Os doentes de esclerose múltipla geralmente conservam a lucidez mental, mesmo quando a doença está em estao avançado. Às vezes, sofrem depressões e distúrbios mentais e emocionais, mas não é fato comum.
A velocidade com que se desenvolve o processo varia de caso para caso. Contudo, à medida que progride, afeta as funções fundamentais como a vista, a audição e a digestão, fazendo-se necessária a atenção constante ao doente. Às vezes, demora anos até atingir esse ponto.

Até hoje não se conhece nada que possa deter o processo.
Não obstante, a atenção adequada pode influir consideravelmente no estado do doente. Para assegurar-lhe algum alívio, deve-se protegê-lo contra as circustâncias que prejudiquem especialmente seu estado. Até o momento é apenas com isto que pode contar para reduzir os distúrbios básicos.
Continuam as investigações no sentido de se determinar a causa da esclerose múltipla. Não se encontrou ainda nenhum organismo ao qual se possa atribuir o estabelecimento da doença. Há casos em que ela aparece depois do parto ou de uma intervenção cirúrgica de certa gravidade, mas aparentemente, trata-se apenas de coincidência. Parece que intervêm na esclerose fatores hereditários especiais. Geralmente aparece antes dos quarenta anos. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.PARALISIA



PARALISIA

Perda temporal ou permanente da função, sensação ou movimento voluntário dos músculos, originada geralmente por lesão dos nervos ou destruição das células nervosas que regulam a função dos músculos ou tecido muscular atingido. Um exemplo de paralisia constitui a secção de um nervo motor, como pode ocorrer no caso de lesão no pulso ou antebraço. Os músculos estimulados por aquele nervo deixam de funcionar e começam a degenerar. A menos que a cirurgia seja capaz de propiciar a união das extremidades seccionadas e que as fibras nervosas voltem a se desenvolver na antiga raiz, tais músculos permanecerão inativos para sempre.
A lesão das células ou fibras nervosas pode originar-se por doenças, pressão ou lesão destrutiva do cérebro ou medula espinhal, qualquer uma das quais pode ocasionar uma paralisia parcial ou total de vários músculos. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.NEUROSE



NEUROSE

Transtorno psíquico que não se faz acompanhar de grave desintegração da personalidade. Refere-se ao tipo da adaptação que uma pessoa realiza a certas situações, às quais inconscientemente atribui a capacidade de gerar inquietação e ansiedade. O tipo de adaptação constitui a natureza da neurose. A causa é de ordinário a existência, dentro da pessoa, de um conflito emocional, desejos contraditórios, em geral de natureza muito complexa.
Quanto a caracterização positiva, as neuroses se
expressam, em primeiro lugar, por sintomas específicos e inespecíficos. Os sintomas inespecíficos ou acessórios podem existir não só nas neuroses mas também em quaisquer doenças orgânicas ou psíquicas : depressão, hipocondria, irritabilidade, insônia, dores de cabeça, vertigens, taquicardia ou prisão de ventre, dores e espasmos em qualquer parte do corpo, tremores, paralisias, cegueira, convulsões, etc. Apesar de acessórios, são muito constantes nas neuroses, às vezes dominando o quadro clínico, de modo a mascarar ou encobrir os sintomas específicos; quando isso acontece, podendo mesmo as queixas se referirem a um determinado órgão da vida vegetativa, fala-se de um organoneuroses (neurose cardíaca e neurose gástrica).
Eis os sintomas específicos ou essenciais, realmente típicos das neuroses : angústia, fobias, obsessões, conversões e certas inibições (a impotência sexual,p.ex.). A angústia ou ansiedade é a tensa, desagradável e absorvente expectativa fisiopsíquica de um perigo iminente, cuja fonte é imaginária, desconhecida ou exageradamente avaliada. É o medo vago, sem causa, indefinível, que parece vir “de dentro da alma”.Há gradações, da simples intranquilidade até a angústia terrível e catastrófica. A angústia é, de fato, o fenômeno básico da neurose.

Os sintomas específicos e os acessórios se mesclam, em cada caso, sob proporções variáveis, bastante individualizadas. Muitas vezes, porém certos sintomas dominam o quadro clínico de tal modo que se pode falar em formas especiais de neuroses. Já foram referidas as organoneuroses. Quando o quadro clínico é dominado por sintomas específicos, tem-se as psiconeuroses: neurose de angústia, neuroses fóbicas, neurose obsessiva, histeria. A neurastenia se caracteriza, entre outras manifestações, por dor de cabeça, tonteiras, insônia, irritabilidade, hipocondria, astenia ou cansaço fácil, intolerância aos ruídos, impot6encia.
O tratamento de neuroses pode ser caráter somático (pelo uso de sedativos, tranquilizantes, fisioterapias e, sobretudo, a sonoterapia) e psicoterápicos (sugestão, persuação, hipnose e, principalmente, a psicanálise e métodos dela derivados). As psicoterapias de grupo constituem processos já efetivos e com maiores perspectivas futuras. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.NEURITE CIÁTICA



NEURITE CIÁTICA


Também chamada de ciática, é a inflamação do nervo que tem esse nome, o maior do corpo, que desce da parte inferior da coluna vertebral ao longo das pernas pela face posterior das coxas. O termo ciático é empregado frequentemente para designar uma série de disturbios que nada tem a ver com o nerco ciático. A verdadeira dor ciática é a neurite ciática, cuja dor se sente na coxa e outras zonas enervadas pelo nervo ciático. A dor ciática acompanha numerosos quadros quadros anátomo-patológicos e pode obedecer a uma série de fatores que afetam adversamente o nervo ciático.
A parte da medula espinhal onde nasce o nervo, por
exemplo, pode ser afetada pela ruptura ou hérnia de um disco ou por inflamação dos ossos das vértebras. Qualquer anormalidade que afete a um vaso sanguíneo próximo pode forçá-lo a comprimir o nervo. Circustâncias externas como uma queda, uma forte torsão do corpo ou uma prolongada exposição ao frio ou à umidade, podem precipitar a apresentação de um distúrbio do nervo ciático.
Dadas as múltiplas causas e as numerosas ramificações possíveis da neurite ciática, esta representa, da mesma forma que a dor de cabeça e dor nas costas, uma moléstia aparentemente simples que mascara uma sistuação potencialmente complicada. O diagnóstico da causa específica de um caso concreto de neurite ciática exige cuidado médico. A dor é apenas um sintoma cuja causa terá de ser determinada antes de se estabelecer o tratamento adequado. O médico deverá averiguar, primeiro, se a dor se origina de uma anomalia do nervo ciático ou de alguma sacrilíaca, a coluna dorsal em busca de algum desvio, as costas, para verificar se há
algum osso deslocado, e as pernas, para descobrir possíveis espasmos e outras perturbações musculares ou teciduais.

O tratamento pode começar com algumas medidas simples
tendentes a aliviar o problema imediato: repouso no leito, colocação do corpo em postura que exija o mínimo esforço das partes afetadas ou o emprego de calor para reduzir a dor. Tem importância fundamental o uso dos colchões duros, desde que os colchões muito macios possibilitam instabilidade da coluna durante o repouso. O médico estudará a dieta e atividades diárias do paciente, assegurando-se de que aquela é adequada e de que o trabalho, exercícios e o ambiente em geral, do doente, não agravam seu mal. A um doente que trabalhe, por exemplo, em local frio e úmido, pode-se recomendar que mude de atividade. A injeção de uma ou várias substâncias medicinais no nervo ciático ou zonas adjacentes é, às vezes, aconselhável e pode dar bons resultados, embora temporários. Existem outros tipos de tratamento, aplicáveis a casos especiais. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.NEURALGIA



NEURALGIA

Mal caracterizado pela sensação de dor no trajeto de um nervo ou na parte do corpo inervada por ele, sem mudanças físicas correspondentes.
Distinguem-se numerosos tipos de neuralgia, conforme o nervo afetado. São especialmente propensos à irritação, com consequente dor, os intercostais que ocorrem entre as costelas, os do couro cabeludo e o ciático. O mais frequentemente afetado é o quinto nervo craniano, conhecido também por trigêmeo, que enerva a fronte, o rosto e a mandíbula e pode adquirir uma tal sensibilidade que uma corrente de ar frio no rosto ou ligeira pressão de dedo sobre ele baste para produzir dor aguda.
Nos casos graves de neuralgia, ou quando falha o tratamento clínico, uma intervenção cirúrgica, que destrua as raízes do nervo, proporcionaria alívio permanente com muitos riscos, mesmo para doentes idosos. Em toda neuralgia, o médico determinará primeiro a zona nervosa envolvida e em seguida tomará as medidas cabíveis para impedir que a sensação de dor percorra o trajeto do nervo correspondente. Para isto, pode empregar sedativos, injetar anestésicos locais ou álcool. O diagnóstico é mais difícil quando a sensação de dor tem origem psíquica, mais do que física. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.POLIOMIELITE



POLIOMIELITE

Inflamação das células do corno anterior da substância cinzenta da medula espinal. É causada por um vírus da paralisia infantil ou poliomielite, como é mais apropriadamente denominada, é um dos menores que se conhecem. O homem é afetado quase que exclusivamente, embora esses vírus possam atacar também os macacos.
A poliomelite existe sob três formas. Muitas pessoas sofrem de poliomielite sem sequer perceber o fato, tendo contraído uma forma leve, que as imuniza aos ataques posteriores. A poliomielite pode provocar apenas diarréia, mal-estar estomacal, resfrido ou dores musculares, que duram uns poucos dias. Esta se conhece como poliomielite abortiva. Se se apresenta uma paralisia temporária nos braços e pernas, a condição é conhecida como poliomielite não paralítica. A terceira forma - poliomielite paralítica - pode provocar danos permanentes ou mesmo a morte, se por acaso forem envolvidos no processo os músculos respiratórios.
As epidemias de poliomielite ocorrem geralmente durante os meses quentes, de julho a outubro nos Estados Unidos, e de fevereiro a abril, na Austrália, do outro lado da Terra. O vírus está presente no trato nasofaríngeo e no intestino, podendo propagar-se através dos espirros, tosse ou contaminação de água ou alimentos. Esta doença pode atacar tanto crianças como adultos. Os sintomas podem ser vagos, a princípio, incluindo febre, dor de cabeça, espasmos dos braços, pescoço, coxa e uma sensação de fraqueza.

O tratamento - que não é ainda totalmente satisfatório - consiste no exercitamento dos grupos de músculos atingidos para evitar sua atrofia por falta de uso, no emprego do pulmão de aço para que se processe a respiração quando os músculos respiratórios são atingidos, e noutras medidas de manutenção.
Inúmeras crianças tornaram-se inválidas permanentes em decorrência de um ataque de poliomielite. A cirurgia consegue corrigir, ainda que parcialmente, algumas de tais alterações.
A descoberta da vacina Salk (vírus mortos) e posteriormente a de Sabin (vírus vivos atenuados) constitui a salvação para as crianças e adultos. A vacina pode proporcionar imunização durante muitos anos, contra o vírus da poliomielite. É produzida por um processo que prevê o crescimento do vírus no tecido renal dos macacos.
O vírus é então atenuado ou morto, tornando-se inócuo para a injeção em seres humanos. Embora com vírus atenuado, a vacina pode provocar no organismo humano a reação que consiste na criação de substâncias resistentes, ou anticorpos, contra poliomielite. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.MENINGITE



MENINGITE

A meningite é uma inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diferentes microorganismos, como bactéria Neisséria meningitidis
( meningococo ), a mais contagiosa; o Haemophilus influenzae tipo B e o Diplococo pneumoniae ( pneumococo ). O contágio se dá pelas secreções da boca e nariz das pessoas contaminadas.

Sintomas - Febre alta, perda de apetite, convulsões, irritabilidade e rigidez na nuca.

Prevenção - As principais medidas preventivas são o isolamento dos doentes e a administração profilática de antibióticos. Para alguns tipos de meningite existe vacina.

Aumento dos casos - Durante os anos 80, a ocorrência das meningites respeitava um padrão endêmico. Nos anos 90 diminui a meningite meningocócica sorogrupo B e aumentam os casos provocados pelo sorogrupo C. Esses dois tipos afetam principalmente os Estados do Sul e Sudeste, regiões mais frias onde a concentração de pessoas em ambientes fechados facilita a propagação da doença. Dados provisórios do Ministério da Saúde para 1993 mostram que dos 22.470 casos de meningite, 46,2% são de região Sudeste; 22,4 % da região Nordeste e 5,9% da região Sul. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.Toxemia Gravídica



Introdução


A Toxemia gravídica é doença multissistêmica, ocorrendo habitualmente no final da prenhez e caracterizada por manifestações clínicas associadas e peculiares: hipertenção, edema e proteinúria. Nas suas formas graves, em virtude da irritabilidade do sistema nervoso central, instalam-se convulsões e a doença é denominada eclampsia; ausente de crises convulsivas trata-se de pré-eclampsia.
Juntamente com as hemorragias e as infecções, estão entre as três principais causa de morte materna no ciclo gestatório.


Tratamento da Hipertensão na Gravidez:
Tratamento da Hipertensão Leve na Gravidez

Há evidência considerável que demonstra os defeitos deletérios do aumento súbito do aumento súbito da pressão sanguínea em humanos nã grávidos e animais experimentais.
A hipertensão maligna pode ser explicada pela lesão arterial hipertensiva de fatores humorais como hormônio antidiurético.
O efeito da dilatação das arteríolas por pressão é decorrente da perda de controle auteorregulatória com exposição de vasos mais periféricos à hiperperfusão com alta pressão. Experimentalmente e clinicamente isso foi denominado no cérebro e é a causa de enafelopatia hipertensiva e retilopatia.
O mesmo processo se estendido por um longo período de tempo, pode causar microneurismas cerebrais que podem romper e causar hemorragia cerebral.
Na gravidez, mulheres normotensas previamente podem desenvolver rapidamente hipertensão severa a niveis das quais, evidências clínicas experimentais sugerem danos tanto arterial quanto arteriolar.
Eclampsia não simplismente uma variante da hipertensão maligna. As duas condições são similares e estas incluem: convulsão, morte por hemorragia cerebral, infarto, hipevoleria, proteinúria, uremia progressiva, coagulação intravascular disseminada e hemolise microangiopática.
Mesmo a eclampsia não sendo uma hipertensão maligna ela é uma forma de encefalopatia hipertensiva. A única explicação para as comvulsões é que estas resultam de injúria isquêmica causado por trombose microvascular.
Uma proporção grande de mulheres que desenvolvem eclampsia morrem de hemorragia cerebral.
O aumento súbito da pressão sanguïnea caracteristica da preeclampsia /eclampsianão é a causa da patologia cerebral e alterações neurológicas.

Conceituação:



A hipertensão afeta 7-10% detodas as mulheres grávidas e complicam cerca de 20-40% em gravidez que é acompanhada de doenças vascular ou renal. As desordens hipertensivas da gravidez são classificadas em:
Hipertensão Crônica - Quando a hipertensão existe em paciente não grávida ou está presente antes do meio da gestação. Sua presença é suspeitada quando a paciente desenvolve preenclampsia/eclampsia severa pretermo especialmente antes de 34 semanas de gestação.
Preeclampsia Sobreposta à Hipertensão Crônica - É diagnosticada quando a doença hipertensiva é agravada por sinais e sintomas que sugerem presença de preeclampsia.
Hipertensão Induzida pela Gravidez - É definida como PA>140/90mmHg durante a segunda metade da gravidez em uma mulher previamente normotensa. Esta pode ser subclassifica em : preeclampsia moderada à severa, e eclampsia.
Hipertensão Gestacional Transiete - É a elevação da pressão sangüinea durante a gravidez ou nas primeiras 24 horas pós parto. Nenhum dos sinais da preeclampsia /eclampsia esta presente neste subgrupo de mulheres.

Critérios característicos de hipertensão induzida pela gravidez são:

Nuliparidade
Proteinúrias abundante
Estória de normalidade cardiovascular e renal
Idade menor que 25 anos
Hiperuricemia

As complicações maternas associadas com hipertensão incluem: IAM, trombose, cegueire, falencia renal, morte.
As complicaçòes perinatais estão associadas com: prematuridade, falência placentária com baixo fluxo placentário, crescimento intra-uterino retardado.
A fase terminal da preeclampsia geralmente se apresenta no terceiro trimestre de gravidez, como um processo que progride para proteinúria maciça, trombocitopenia, animaemotítica microangiopática, hemorragia hepática subcapilares, ruptura hepáticas, CID, convulsão, morte maternal e fetal.
A hipertensão crônica é um processo que progride lentamente, diferentemente da preeclampsia que custuma progredir rapidamente e esta associada a alta morbidade e mortalidade.
A hipertensão crônica, não complicada pela preeclampsia/eclampsia geralmente não traz grandes complicações para a mãe e a criança. A diferencição portanto da hipertensão crônica da preeclanpsia neste âmbito é muito importante.
Mulheres com hipertensão prévia ou doença renal ou ambos, que não desenvolve hipertensão induzida pela gravidez ou preeclampsia, tem uma gravidez melhor que aquela paciente com hipertensão, proteinúria , trombocítopenia durante a gravidez. A hipertensão sozinha desenvolvendo parto do termo, ( depois de 37 semanas), geralmente está associada à bebês grandes.
Gravidez induzida pela gestação é definida como PA>140/90mmHg em pelo menos duas ocasiões após a vigésima semana da gravidez, em mulher sabidamente ser normotensa antes da gstação na qual PA retornou ao normal após a sexta semana pós parto. Quando a proteinúria é > 500mg/l está presente a condição descrita como preeclampsia.
Muitos estudos enfocam como principal alvo a mulher nulípara. Com o aumento da paridade, o diagnósticos de hipertensão induzida pela gravidez é mais errôneo e uma doença renal é mais provável de ser a causa. Multipara que desenvolvem hipertensão relacionada a gravidez tem maior chance de se tornarem hipertensas no futuro.
Uma das dificuldades no estudo das doenças hipertensivas da gravidez é que a hipertensão é a falência clínica evidente de múltiplos órgãos são manifestações tardias de um processo iniciado cedo na gravidez.

Etiopatogenia.

Patogenese

Bíopsias placentarias mostraram que o desenvolvimento da placenta encontra-se alterada desde o começo em mulheres com hipertensão induzida pela grávidez. O tropdelasto falha em não invadir o útero e arteiras espiraladas dilatam em apenas 40%, o que prejudica o crescimento na perfusão utereplancetaria na segunda metade da gravidez. A falência na dilatação sistémicas da doença. Essa falência na dilatação é também incontrada em mulheres com crescimento intra-uterino retardado.

Causas de Doenças Hipertensivas da Gravidez

Mulheres têm uma predisposição genética em desenvolver preeclampsia. O gene preeclampsia é provável de estar nos cromossomas 1,3,9, ou 18 Ward et al descreveram uma mutação no gene da angiotensina que parece estar associado à tendência aumentada a preeclamsia.

Peroxidação dos Lipídios

Radicais livres de oxigenio no corpo causa uma série de danos, incluindo peroxidação lipidica e consequentemente dano celular e à proteína e acido nucleico. Peroxidação de lipídios também pode ser produzida enzimaticamente. Em gravidez com preeclampsia estabelecida a peroxidação de lipídios está aumentada. Celulas a tecidos estão geralmente protegidos dos efeitos da peroxidação lipídica por antioxidantes naturais. Esta atividade antioxidante esta diminuída na preeclapsia.
Um balanço entre a geração e remoção dos peroxidos contida a atividade da ciclooxigenase e a geração de prostapladinas. Peroxidos inibem a síntese de prostacidina mas não influência a simtese de tromboxona. Na fase precoce da gravidez a excreção de protacidina aumenta maciçamente, mas isto não ocorre na preeclapsia. O efeito portanto é uma diminuição do efeito vasodilatados.

Disfunção Endotelial

Lesão do endotélio leva a plaquetaria maior, mais fibronectina e fator VIII, perda da capacidade de vasodilatação, maior resposta a angiotensina II e noradrenalina. Inperóssido, produzido na lesão endotelial, destroi oxido nítrico que é importante vasodilatador.

Integridade da Membrana

Mudança na membrana celular que afetam o funcionamento de receptores pode ser um fator importante não causador de hipertensão induzida pela gravidez e preeclapsia.
A fluidez da membrana está alterada na hipertensão induzida pela gravidez e preeclapsia; a concentração plasmática de acidos graxos poloinsaturados é menor que na gravida normal e esta pode alterar a quantidade de sítios receptores de angrotensína II e consequentemente a vasocontração.

Cálcio

A peroxidação lipídica aumenta a permeabilidade no cálcio. Sendo que esta concentração esta significativamente aumentada em mulheres com preeclapsia. Isto pode explicar a eficácia de bloqueadores de canal de cálcio no tratamento da hipertensão na gravidez.
Há uma queda do cálcio urinário proporcional á severidade da hipertensão induzida pela gravidez e na preeclapsia. A queda na razão cálcio urinário no segundo tem-se mostrado bom índice preditos de hipertensão relacionada e gravidez e preeclampsia.

Sistema Cardíaco

Tanto na gravidez normal, quanto na gravidez com crescimento intra-uterino retardado quanto na preeclampsia há uma ativação inicial do sistema CV. Na preeclampsia há diminuição do índice cardiaco e aumento RVS. O volume plasmático está contraído nas doenças estabelecida. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Medicina.:.Sistema Cardiovascular



SISTEMA CARDIOVASCULAR EM REPOUSO

Sabemos que o débito cardíaco em repouso, varia entre 5 a 8,0 litros/minuto em indivíduos destreinados e nos fisicamente aptos. O débito cardíaco (Volume de sangue ejetado na aorta em um minuto) é medido pelo produto do Volume Sistólico (VS) vezes a freqüência cardíaca (FC), ou seja: DC = VS x FC.

O volume sistólico, em repouso, em indivíduo do sexo masculino destreinado é, em média, 70 a 90ml por sístole e 100 a 120ml no indivíduo treinado. Em mulheres destreinadas entre 50 a 70ml e de 70 a 90ml por sístole nas treinadas. Durante a diástole, o enchimento dos ventrículos, normalmente, aumenta o volume de cada Ventrículo para cerca de 120 a 130ml que se denomina VOLUME DIASTÓLICO FINAL (VDF). Durante a sístole, o ventrículo esvazia-se de 70 a 90ml (VOLUME SISTÓLICO). O volume que permanece, cerca de 50m a 60ml, é denominado VOLUME SISTÓLICO FINAL (VSF).

A freqüência cardíaca em repouso varia, em indivíduos normais, em 40bpm (atletas de resistência, maratonista por exemplo) a valores próximos a 100bpm. Em média, em indivíduos sedentários, a freqüência cardíaca em repouso está entre 70 a 90bpm. Pode-se observar que a freqüência cardíaca de repouso é mais baixa nos indivíduos atletas, pois esta diminuição é uma conseqüência dos programas de treinamento físico. A freqüência cardíaca em repouso é alterada enormente com o uso de medicamentos (betabloqueadores, efedrina, etc.), estado emocional, fatores ambientais (calor, frio), tabagismo e outros fatores.

Do ponto de vista de PRESSÃO SANGÜÍNEA (força que impulsiona o sangue através do sistema circulatório) temos que considerar o conceito básico de que o sangue flui de uma área de alta pressão para outra de menor pressão. A pressão mais alta obtida no sistema arterial é denominada PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA (PAS) e a mais baixa PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA (PAD). A média das pressões sistêmicas sistólicas e diastólicas, durante o ciclo cardíaco completo, é denominada PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM). Ela representa a somatória de todas as pressões que existem no leitor vascular do organismo e está relacionada ao débito cardíaco e à resistência periférica pela equação DC = PAM/R, onde R representa a resistência periférica total (calibre dos vasos), ou seja, a resistência ao fluxo sangüíneo causada pela fricção entre o sangue e as paredes dos vasos. Os vasos sangüíneos são elásticos, de modo que a vasocontricção e a vasodilatação, que ocorrem primariamente nas arteríolas, controlam grande quantidade de fluxo sangüíneo através do sistema circulatório.

O coração deve ejetar sangue na aorta, de modo a manter um satisfatório gradiente de pressão sangüíneo (adequado). O fluxo sangüíneo direciona-se aos capilares (local das trocas gasosas e nutrientes), dependendo da pressão arterial média e da resistência a este fluxo. A resistência ao fluxo está relacionada aos diâmetros internos das arteríolas e dos esfíncteres pré-capilares.

Por último faremos algumas considerações sobre ETORNO VENOSO e DIFERENÇA ARTERIOVENOSA (A - VO2 DIF.). O angue que volta ao coração é chamado de retorno venoso e este parâmetro guarda íntima relação com o enchimento ventricular (VDF) e o débito cardíaco. Fatores como hiperventilação (ação diafragmática), bombeamento dos músculos dos músculos em atividade nos membros inferiores, efeito (manobra) de Valsalva (aumento da pressão intratorácica) e vasoconstricção alteram o retorno venoso e, portanto, modificam o débito cardíaco.

Dentro os valores normais de pH, PO2 e PCO2 o sangue arterial transporta 200ml de oxigênio (20% do volume) para cada litro de sangue, entretanto o sangue venoso transporta somente cerca de 150ml de oxigênio, portanto, uma Diferença Arteriovenosa (A - VO2 dif.) de 50ml de oxigênio para cada 1000ml de sangue. Logo, em repouso, o consumo de oxigênio (VO2) pelos tecidos está em torno de 250ml O2/min, se considerarmos um débito cardíaco de 5 litros/minutos. O débito cardíaco relaciona-se à Diferença Arteriovenosa pela equação:

DC = VO2/A - VO2 dif

COMPORTAMENTO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO

A freqüência cardíaca (FC) aumenta linearmente com a intensidade do esforço físico (ver tabela 1.4) e com o aumento do consumo de oxigênio (VO2). A intensidade do exercício físico é o principal determinante do aumento da freqüência cardíaca durante exercício. A importância da freqüência cardíaca em Fisiologia do Esforço e Ergometria é enorme e podem-se resumir nos seguintes fatos:

1- É um parâmetro de fácil medida. Pode ser medida antes, durante e após os esforços físicos.
2- Nos testes ergométricos submáximos, ainda é o parâmetro fisiológico mais usado para medir o consumo máximo de oxigênio. (Nomograma de Astrand - método ainda muito usado, ver tabela 1.3).
3- É um parâmetro utilizado para classificar a intensidade dos esforços físicos (ver tabela 1.4).
4- É, ainda, o principal parâmetro utilizado para prescrever atividades físicas dentro de intensidades recomendadas pelo Colégio Norte-Americano de Ciência do Esporte, que aconselha intensidades de 60 a 85% da FCM (freqüência cardíaca máxima - ver tabelas 1.5 e 1.6).

Segundo o Colégio Norte-Americano de Ciência do Esporte devem-se prescrever intensidades de exercícios físicos entre 60-85% da FCM. Assim, por exemplo, se um gripo de indivíduos entre 30 a 40 anos necessita iniciar um programa de condicionamento físico, como se deve prescrever a intensidade de esforços físicos para este grupo?

Tabela 1.4
Classificação da Intensidade dos Esforços Físicos de acordo com a
Freqüência Cardíaca

Intensidade
FC

Muito Leve
75-100
Leve
101-120
Moderada
121-140
Intensa
141-160
Pesada
161-175
Exaustiva
> 175
Para indivíduos de 20 a 55 anos

Tabela 1.5
Freqüências Cardíacas Submáximas Recomendadas para
Condicionamento Físico para Indivíduos com Sistema
Cardiopulmonar Normal. Uso da Fórmula de Karvonen

Observa-se pelas tabelas 1.5 e 1.6 que a intensidade dos esforços está entre 60-85% da FCM, ou seja, entre 117-162bpm (tabela 1.6) ou entre 132-155bpm (tabela 1.5). No início de programas de atividade física devem-se sempre prescrever intensidades de 60-70% da FCM, principalmente para indivíduos sedentários e idosos.

Se a freqüência cardíaca não aumenta, quando a intensidade do exercício físico cresce, a resposta é anormal e a atividade física deverá ser interrompida. Este fenômeno denomina-se incompetência cronotrópica de esforço. Deve-se lembrar que: 1- as mesmas influências neurais e humorais que aumentam o volume sistólico, durante o exercício físico, também aumentam a freqüência cardíaca; 2- o volume sistólico torna-se máximo, em intensidades submáximas de esforços físicos e maiores aumentos do débito cardíaco são possíveis somente através do aumento da freqüência cardíaca e 3- a freqüência cardíaca, como resposta ao exercício, pode variar consideravelmente de pessoa para pessoa.

SISTEMA DE ABSORÇÃO - TRANSPORTE E UTILIZAÇÃO DO OXIGÊNIO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO

O consumo de oxigênio depende das capacidades individuais de absorver oxigênio; transportar oxigênio; entregar oxigênio e utilizar oxigênio.

Devemos considerar que, em altitudes menores de 100m, existe uma concentração adequada de oxigênio no ar ambiente para levá-lo aos alvéolos pulmonares (há mais que suficiente área alvéolo-capilar para absorver oxigênio) e manter a PO2 arterial em saturações acima de 95%, mesmo durante exercícios físicos intensos. O transporte de oxigênio para a periferia depende da quantidade de sangue circulante e da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue (hemácia - hemoglobina - hematócrito). O débito cardíaco tem sido considerado o principal fator limitante no transporte de oxigênio durante o exercício. Por sua vez, o débito cardíaco depende do volume sangüíneo, do volume sistólico e freqüência cardíaca (todos inter-relacionados). A diferença na saturação arteriovenosa nos pulmões é outro fator que realmente determina a quantidade de oxigênio a ser transportado. Felizmente, a gradiente de oxigênio alvéolo-capilar é suficiente para sobrecarregar a hemoglobina em 98% saturada, mesmo com reduzida afinidade hemoglobina-oxigênio, como em casos de acidez e hemácias com elevada concentração de 2,3 difosfoglicerato. A entrega do oxigênio aos tecidos é dependente do gradiente de pressão de oxigênio aos tecidos é dependente do gradiente de pressão de oxigênio entre os capilares e células e da distância de difusão dos tecidos. Os tecidos com maior vascularidade (maior número de capilares por área) receberão maior quantidade de oxigênio. A utilização de oxigênio pela célula dependente, no caso dos músculos esqueléticos, de sua concentração de mioglobina, número de mitocôndrias e enzimas. O aumento de VO2 max, após programas de condicionamento físico, deve-se à melhora e aumento das capacidades individuais de absorver, transportar, entregar e utilizar oxigênio e não somente ,melhor capacidade funcional do sistema de transporte de oxigênio. Há inclusive situações em que o indivíduo não melhora seu sistema de transporta de oxigênio (significativamente) após condicionamento físico, apesar de aumento significativo de VO2 max. Acredita-se neste caso que a melhora (efeito de treinamento) ocorreu com a melhora da utilização do oxigênio pelas fibras musculares. As concentrações de mioglobina, número e tamanho das mitocôndrias,
atividade enzimática e oxidação de gorduras são alteração bioquímicas e metabólicas que aumentam após o condicionamento físico aeróbico e que melhoram principalmente a capacidade de extração e utilização de oxigênio pelas fibras musculares. Portanto, pode-se afirmar que o VO2 max como sendo a quantidade de oxigênio que o indivíduo consegue captar do ar alveolar, transportar aos tecidos pelo sistema cardiovascular e utilizar à nível celular na unidade de tempo.

O fornecimento de oxigênio aumenta devido ao:

1- aumento do débito cardíaco que é conseguido por aumento de freqüência cardíaca (FC) e do volume sistólico (VS).
2- aumento de extração de oxigênio representada pela diferença artério-venosa (A - VO2).

Durante o exercício, o teor de oxigênio no sangue arterial é bastante uniforme, mas o teor de oxigênio no sangue venoso cai a níveis muito baixos, na maioria dos tecidos com taxa metabólica aumentada. A captação (utilização) de oxigênio durante o exercício aumenta em função do fluxo sangüíneo aumentado nos músculos esqueléticos e do grau de treinamento das fibras musculares destes músculos em atividade. Os músculos esqueléticos treinados extraem mais oxigênio devido:

1- maior teor de mioglobina
2- maior número e tamanho de mitocôndrias
3- maior atividade e concentração das enzimas envolvidas no ciclo de Krebs
4- maior capacidade de oxidação de gorduras
5- maiores concentrações de glicogênio muscular
6- aumento da densidade capilar (mais capilares por fibras musculares)

VO2 MAX COMO ÍNDICE METABÓLICO

Durante exercício físico, a quantidade de oxigênio, requerida no metabolismo, depende de qual tipo de substrato energético está sendo metabolizado. Se forem usados carboidratos unicamente, queimam-se 5,05Kcal (quilocalorias) para cada litro de oxigênio consumido, e quando a utilização é mista (gordura e carboidrato) a equivalência energética está em torno de 4,83Kcal, para cada litro de O2 consumido. Para fins práticos, usa-se a seguinte equivalência - 1l de O2 consumido = 5Kcal liberada (ou gasta). Uma outra equivalência básica é o fato de que 1MET eqüivale a 3,5ml (Kg/min)-1. A importância de fornecer o custo metabólico (energético) de uma atividade física em METs deve-se ao fato de facilitar a quantificação das unidades bioenergéticas. Assim, quando se diz que uma atividade física exige um custo energético de 4METs, este valor quer dizer que este custo é 4 vezes superior ao metabolismo basal, ou seja, 4 vezes o custo energético nas condições de repouso. Deste modo, facilita-se a precisão de exercícios físicos e dietas para atletas e obesos. Conhecendo o gasto energético de uma atividade física, pode-se prudentemente planejar a dieta para manter um adequado balanço energético, inclusive calcular o peso de gordura corporal que seria perdido durante o exercício físico (um gasto energético de 7730Kcal eqüivale a 1Kg de gordura metabolizada). Tabelas fornecem o custo energético em METs para exercícios físicos diversos. Mas, o mais importante é saber manusear e converter unidades de VO2 max em unidades metabólicas. Exemplo 1: um indivíduo de 80Kg fez teste ergométrico e mediu-se o VO2 max de 10METs (35ml (Kg.min)-1), pois, sabe-se que 1MET = 3,5ml (Kg/min)-1. Como este indivíduo tem 80Kg, durante exercício máximo, ele consome no máximo 2,8 litros O2/min (35ml x 80Kg = 2800ml = 2,8 litros). Logo pode-se concluir que este indivíduo suporta exercícios de no máximo 14Kcal/min (1l de O2 consome 5Kcal/min e 2,8l de O2 consome 14Kcal/min). Em resumo, este indivíduo tem um VO2 max de 35ml O2/Kg min, 10MTs ou 14Kcal/min. Exemplo 2: indivíduo de 85Kg faz caminhada de 5Km/h de duração de uma hora/dia. Qual o custo o custo energético desta atividade física diariamente?

- 5METs eqüivale a 17,5ml (kg.min)-1 . (5 x 3,5)
- Indivíduo de 85 Kg - logo: 85 x 17,5 = 1490ml/min = 1,49l/min
- O custo energético é de 7,4Kcal/min (5 x 1,49 = 7,4Kcal/min)
- O custo energético em 60min é igual a 444Kcal (7,4 x 60)

O fato de saber o custo energético de uma atividade física facilita adequar a capacidade física do indivíduo com a mesma. Por exemplo, a maioria dos cardíacos possui o VO2 max menor que 22ml O2/Kg min (6METs). Sabe-se que atividades ocupacionais contínuas e prolongadas só são suportadas em torno de 1/3 de sua capacidade máxima aeróbica e, no caso dos cardíacos, atividades em torno de 7ml O2/Kg min. são suportáveis numa jornada de trabalho físico contínuo. Suponha-se que uma determinada atividade física consuma uma média de 5Kcal por minuto. Logo, somente indivíduos com capacidade aeróbica máxima (VO2 max) de 15Kcal/min. suportariam tal esforço físico em jornada de 8 horas. Estudos epidemiológicos norte-americanos apresentam para os adultos sedentários valores de VO2 max entre 9 - 11METs (33 - 38ml (Kg min)-1). Os mais elevados valores encontram-se entre 20 - 21METs, em atletas. Em resumo, pode-se deduzir que o VO2 max é de grande importância nas áreas de Cardiologia, Medicina do Trabalho, Esporte e Nutrição. Basta obter o VO2 max de um indivíduo, para converter este valor encontrado em três diferentes unidades. Como exemplo, caminhar a 5Km/h tem um custo energético de 4 - 5METs, 5 - 6Kcal/min ou 14 - 18ml (Kg min)-1, num indivíduo de aproximadamente 70Kg. Mas este valor varia num indivíduo de 85Kg. Logo, com as informações do VO2 e custo energético das atividades físicas recreacionais, ocupacionais e esportivas, pode-se adequar o homem, permitindo-lhe corretamente executar tarefas dentro da sua tolerância de esforço.

IDADE, SEXO, FATORES GENÉTICOS E VO2 MAX

Acredita-se que se avaliar o VO2 max, numa população homogênea, ou seja, maratonistas - sexo masculino - faixa etária de 20-30 anos, cidade do Rio de Janeiro, mesmo método de avaliação, etc., a variabilidade dos resultados dependerá de fatores genéticos predeterminados. A capacidade funcional máxima de cada indivíduo depende de seu potencial genético, do sexo e faixa etária que se encontra. Podem haver diferenças de 40% no VO2 max em gêmeos monozigóticos quando um treina e outro não. Numa população homogênea entre homens e mulheres, por exemplo, tenistas de alto nível, masculino ou feminino, faixa etária de 20-25 anos etc., as mulheres apresentam menores valores absolutos de VO2 max. Mas as mulheres respondem aos treinamentos físicos da mesma forma e magnitude dos homens. Com relação à idade H. DeVries salienta que as mulheres e idosos respondem ao treinamento físico do mesmo modo que os jovens, considerando os fatores de correção e o VO2 max inicial do início do programa. A potência aeróbica máxima (VO2 max) das mulheres é menor que a dos homens cerca de 15 a 25%.

GINÁSTICA

1- Ginástica - do gr. gymnádzein, 'treinar, fazer ginástica', em sentido próprio, 'exercitar-se nu', de gymnós, 'nu', já que os gregos faziam nus os exercícios.
2- Conceituação - Ginástica é o conjunto de exercícios corporais sistematizados e aplicados com fins competitivos, educativos, formativos, artísticos ou terapêuticos. Como modalidade esportiva, nela se conjugam a força, a agilidade e a elasticidade.
3- História - A ginástica se apresenta com características distintas, nas sucessivas épocas históricas em que se desenvolveu.
3.1- Origens - O homem começou a praticar os primeiros exercícios físicos obrigados pelas lutas de sobrevivência. À medida em que se consolidavam as comunidades, as necessidades de conquista e defesa deram origem à criação dos exércitos, cada povo tentando aprimorar-se nos exercícios físicos, fundamentais ao apuro dos guerreiros.
3.2- Antigüidade - A cultura grega foi a primeira a constatar que os exercícios físicos tinham outras aplicações além da preparação dos soldados. Os esportes cujo conjunto de modalidades os gregos definiam por ginástica ocuparam lugar proeminente em sua civilização.
3.3- Idade Media - Os espetáculos sangrentos das arenas e circos romanos desprestigiaram de tal maneira a prática do esporte como competição, que, mesmo depois da queda do império, os jovens continuaram a não demonstrar qualquer interesse pelos exercícios físicos. Os exercícios físicos voltaram a ser praticados quase que exclusivamente nos exércitos, para a preparação dos soldados.
3.4- Renascimento - O interesse pelas civilizações antigas, durante o Renascimento, levou a redescoberta dos exercícios físicos, que tiveram tão importante papel na mais evoluída até então, de todas as culturas, a grega.
3.4.1- As escolas do Renascimento fizeram da Educação Física uma parte importante do sistema educacional então vigorante e incluíram em seus programas de atividades os exercícios de equitação, corridas pedestres, salto, esgrima, diversos jogos com bolo e outras modalidades esportivas, praticadas todos os dias pelos alunos, ao ar livre e sem limitação do tempo.
3.5- Idade Contemporânea - A ginástica, no entanto, como modalidade esportiva no aproveitamento dos exercícios físicos só começa aparecer na Europa em meados do séc. XVIII. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) tem seu nome ligado ao reaparecimento da cultura física como fator de educação.
3.5.1- Despertou na Europa, nessa época, o interesse pela ginástica, em torno da qual se criaram quatro escolas principais: a inglesa, a alemã, a sueca e a francesa.
3.5.2- Escola inglesa - Os ingleses, quando começaram a participar da ginástica, não se propunham aprimorar o novo esporte, fazendo-o apenas como base para outras modalidades atléticas e jogos.
3.5.3- Escola alemã - Entre os humanistas responsáveis pela evolução e difusão da ginástica em todo o mundo, Guts Muths (1759-1839) escreveu uma das obras mais importantes sobre o assunto. Como modalidade esportiva, todavia, à ginastica se tornou uma realidade, na Alemanha, com Johann Bernhard Basedow (1723-1790), que levou os exercícios físicos a se constituírem em parte essencial de um plano educativo harmônico e integral, ao fundar, em 1774, o instituto Philanthropinum, em Dessau, verdadeiro laboratório pedagógico.
3.5.4- Basedow foi o primeiro a fazer dos exercícios físicos parte definida do programa educativo das escolas primarias, distinguido-os dos das escolas especiais,
como as de cavalaria e academias.
3.5.5- Mais tarde, as idéias pedagógicas de Guts Muths foram de certo modo suplantadas, na Alemanha, pelo conteúdo patriótico-social da obra de Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852). Com Janh, nasceu a Turnkunst, denominação que servia para abolir o termo Gymnastik, a fim de acentuar o caráter nacional de seu sistema. A Turnkunst, com o passar dos anos, acabou-se por transformar-se na ginástica internacional ou olímpica.
3.5.6- Escola sueca - Um holandês, Franz Nachtegall (1777-1847), filho de um alfaiate alemão, foi quem fez chegar a Escandinávia as idéias de Guts Muths. Em
1799, como professor do Philanthropinum de Copenhague, fundou o primeiro instituto privado de ginástica na Europa. Autor de um livro, Ginástica para jovens, teve influência fundamental na criação da cadeira de ginástica nas escolas primarias, em 1801, sendo também o principal responsável pela criação, em 1804, do Instituto Militar de Ginástica, primeiro estabelecimento especial desse tipo nos
tempos modernos.
3.5.7- Escola Francesa - As idéias de Guts Muths e Jahn sobre ginástica foram aproveitadas por Francisco Amorós y Ondeano, coronel do exército espanhol, exilado em Paris por questões políticas. Diretor do Ginásio Normal Militar desde sua criação em 1818, pôs em prática seu próprio método de ginástica, a amorosiana, conjunto de exercícios tomados aos dois mestres alemães, com modificações, especialmente na parte dos aparelhos.
3.5.8- A ginástica de Amorós conheceu, na época, sucesso rápido, embora seu caráter militar e suas exigências rigorosas merecessem severas críticas. Dominou, não obstante, e totalmente, o panorama militar e civil na França, por intermédio da obra de seu criador e seguidores.
3.5.9- Introdução da Ginástica no Brasil - A ginástica apareceu no Brasil no começo do séc. XIX, introduzida por imigrantes europeus, feitos mestres de dança de moças de famílias ricas. Essas aulas de dança foram o primeiro passo para a prática de ginástica rítmica. Os homens, na mesma época, só faziam ginástica no exército, com exercícios baseados nos princípios da ginástica sueca. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...