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quarta-feira, julho 20, 2011

Engenharia.:.Quimica

Engenharia Química

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, (SABESP) empresa responsável pelo fornecimento de água e pela coleta e tratamento de esgotos, assume o compromisso, nesta virada do século, de trabalhar pela manutenção do ecossistema na Região Metropolitana do Estado de São Paulo, suas atividades interferem no âmbito da saúde da população, na qualidade de vida na economia e, principalmente, no meio ambiente.
Todo trabalho desenvolvido pela SABESP nos últimos anos tem levado em conta a crescente escassez e limitação do produto água e, por isso, seus esforços tem se dirigido no sentido de otimizar a sua utilização, racionalizar o seu uso e buscar o seu reaproveitamento, além de lutar pela preservação dos mananciais  onde ela é captada.
Neste contexto a SABESP desenvolveu o Programa de recebimento de efluentes não domésticos (PREND), fazendo um trabalho intensivo junto a inúmeras empresas no sentido de convencê-las a realizar investimentos que resultem na melhor destinação de seus efluentes.
A SABESP está estruturada para receber os efluentes não domésticos não sistema público de esgoto e encamilhá-los  conjuntamente aos efluentes domésticos para as estações de tratamento. O tratamento conjunto de efluentes líquidos industriais traz vantagens tanto para as indústrias quanto para a SABESP.
A indústria pode repassar para a SABESP e responsabilidade pelo tratamento dos seus efluentes reduzindo o custo e tornando mais prático o controle de poluição implantado.









2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ANÁLISE DE VIABILIDADE DE RECEBIMENTO DE ESGOTOS
1O estágio no departamento de Engenharia de Operação Leste - MLEE - foi na área de efluentes não domésticos, que compreende o recebimento de efluentes industriais das empresas da região leste de São Paulo.
O estágio compreende, juntamente com os engenheiros, estudar a viabilidade de recebimento desses efluentes para posterior tratamento nas Estações de Tratamento de Esgotos da SABESP.
Para recebimento de qualquer efluente, os técnicos da SABESP efetuam uma visita para avaliar as condições da indústria e o tipo de efluente gerado, coletam amostra para uma posterior análise, e através desta análise é feita a cobrança mensal da indústria.
Há dois tipos de recebimento de efluentes:
Via caminhão: onde a empresa efetua seus despejos via caminhão auto-fossa.
Via rede coletora: no caso de existência de rede coletora de esgotos no local onde a indústria está instalada.

Para efetuar qualquer despejo, a indústria deve solicitar a uma visita da SABESP, de acordo com o resultado da análise do efluente, a empresa está autorizada a efetuar seus despejos nas estações de tratamento de esgotos, devendo atender ao art. 19A (Anexo 1) que refere-se as condições necessárias para qualquer recebimento de efluentes.

2.2 CONDIÇÕES PARA O LANÇAMENTO DE EFLUENTES NÃO DOMÉSTICOS NO SISTEMA PÚBLICO DE ESGOTOS.

É condição imprescindível para o lançamento de efluentes não domésticos no sistema público de esgotos que os valores dos parâmetros avaliados atendam  aos limites estabelecidos pelo artigo 19 A do regulamento da lei 997 de 31/05/76, com redação dada pelo Decreto 15425, de 23/07/1980, ou legislação que venha substituí-lo, que estabelece os valores máximos de poluentes de forma a não prejudicar tanto o sistema coletor, como as estações de tratamento de esgotos.
Deverão ser respeitados, também, os valores limites determinados pela capacidade das estações de tratamento de esgotos operadas pela SABESP para tratar alguns poluentes presentes nos efluentes. No entanto, estes valores, por não serem constantes, terão seus limites fornecidos pela SABESP por ocasião da avaliação dos resultados finais da autocaracterização.

2.2.1  DIRETRIZES PARA A AUTOCARACTERIZAÇÃO DE EFLUENTES NÃO DOMÉSTICOS.

As diretrizes adotadas para a autocaracterização dos efluentes não domésticos ordenam as informações a serem fornecidas pelo solicitante, que deverá cumprir todos os requisitos expressos para a correta identificação das atividades de seus processos e da caracterização dos efluentes a serem lançados.
O resultado obtido deve ser apresentado em relatório. Neste deve constar os seguintes itens:


2.2.2  INFORMAÇÕES CADASTRAIS

Com relação a visita da SABESP deve constar no relatório:
Nome e razão social completos da empresa
Endereço completo do estabelecimento, inclusive telefone, telex, fax, e do escritório, quando estiver em local diferente da empresa.
Natureza da empresa, conforme classificação da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.
Situação da empresa.
Empresa em atividade: ano de instalação . Empresa em ampliação. Empresa em implantação. Esclarecer se trata-se de mudança de endereço, de implantação de filial ou de empresa nova.
Mão de obra.
Número de empregados, indicar o número de empregados que trabalham ou trabalharão na produção, indicar o numero de empregados que trabalham ou que trabalharão na administração.
Área da Empresa.
Indicar, área total, área construída e/ou a ser construída, área destinada a futuras ampliações, área destinada ao sistema de tratamento de águas residuárias.

2.3  SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO

Produtos fabricados:
Apresentar a relação dos produtos fabricados ou a serem fabricados, indicando a produção diária e mensal.
Para a produção variável, fornecer as quantidades médias e máximas para cada caso.
Matérias-primas e produto auxiliares:
Indicar todos os materiais e todos os produtos auxiliares utilizados em todas as etapas do processo de produção e as quantidades por dia e por mês.
Observações:
Quando houver consumo variável, fornecer para cada caso, as quantidades médias e máximas. Quando os produtos químicos forem indicados por seus nomes comerciais, fornecer as respectivas composições químicas, do modo mais exato possível.
Fluxograma e descrição detalhada dos processos e operações:
Apresentar os fluxogramas detalhados dos processos empregados, nos quais devem ser indicados todas as operações que compõem o(s) processos (s) ou linha(s) de produção.
Todos os pontos de introdução de água e vapor, com indicação das vazões mínima, média e máxima, horárias e diárias.
Todos os pontos de introdução de materiais e de produtos auxiliares, com indicação das quantidades introduzidas.
Descrição detalhada dos fluxogramas com ênfase aos processos que originam despejos líquidos.
Diversificações e ampliações:
Relacionar as possíveis diversificações de produção e relacionar também as ampliações programadas.

3.1.1  ABASTECIMENTO

Fontes de abastecimento:
Relacionar todas as fontes de abastecimento de água utilizada pela empresa (rede pública de abastecimento, poços de captação própria, outras). Indicar para cada fonte, a  vazão horária (máxima, média e mínima).
Relação de usos:
Relacionar todos os usos de água, industriais e sanitários, inclusive utilidades (caldeiras, circuitos de refrigeração, etc.). Indicar para cada uso a vazão máxima média e mínima.
Processos de tratamento de água:
Descrever os processos de tratamento da água empregada com a relação de produtos químicos utilizados e os despejos eventualmente gerados.
Informações sobre água pluviais:
Descrever o sistema de captação, transporte e disposição das águas pluviais.

2.3.2 ESGOTOS SANITÁRIOS
Apresentar descrição do sistema de coleta, tratamento, quando houver, e disposição final dos esgotos sanitários, fornecendo os dados de vazão média e máxima.

2.3.3 SOBRE OS DESPEJOS DE EFLUENTES NÃO DOMÉSTICOS
Origem dos efluentes.
Relacionar todos os despejos líquidos provenientes dos processos geradores de efluentes não domésticos e  áreas de utilidades, como purgas de caldeiras, purgas de sistemas de resfriamento, descargas de sistemas de tratamento de  água e outros.
Freqüência e vazão dos despejos de efluentes, discriminando a  origem de cada um destes. Referentes a freqüência dos despejos.
Despejos descontínuos: Indicar a periodicidade das descargas, o volume descarregado de cada vez e a duração ou vazão.
Despejos contínuos : De Vazão constante, Indicar para cada despelo a Vazão diária ou período diário de descarga do despejo.
De Vazão variável:
 Indicar para cada despejo a variação da Vazão ao longo  de 24 horas ou ao longo do ciclo completo da operação ou processo que origina esses despejos. A verificação deve  ser efetuada no intervalo máximo de 1 (uma)  hora.

2.3.4 REFERENTES A VAZÃO DOS DESPEJOS

Os despejos relacionados devem estar indicados no item fluxograma e descrição detalhada dos processos e operações.
Os dados de Vazão, volume e periodicidade devem ser fornecidos para cada despejo isoladamente.
 Para os estabelecimentos em atividade, os dados solicitados deverão ser obrigatoriamente dados reais, obtidos através de  levantamento na indústria. Os processos de medição deverão  ser descritos em detalhes.
Para os estabelecimentos em implantação, desde que não exista estabelecimento similar da mesma empresa em atividade, os dados poderão ser extraídos da literatura técnica especializada, que dever  ser citada.
Quando houver mais de um processo industrial gerador de efluentes e não for possível realizar o levantamento de dados para cada processo isoladamente, fornecer os dados para a mistura de efluentes e justificar a impossibilidade.

 RESÍDUOS LÍQUIDOS RETIRADOS POR TERCEIROS ATRAVÉS DE CAMINHÕES.

No preenchimento do formulário contido no relatório de visita à indústria preenchido pelos funcionáros da SABESP deve constar:

Previsão do Volume retirado.
freqüência da retirada.
Nome e endereço da empresa coletora, inclusive anexar cópia do contrato de coleta.


2.5  BALANÇO MATERIAL DE  ÁGUA

 No relatório de visita deve-se apresentar um balanço material completo para água utilizada na indústria, indicando:
Vazões consumidas e suas respectivas fontes.
Vazões utilizadas nas diversas operações, processos e usos.
Perdas.
Descrever as parcelas de  água evaporadas na produção.
Incorporação no produto.
Descrever as parcelas de  água incorporadas ao produto.
Vazões e despejos originados em cada operação e/ou processo.
Vazões no ponto de lançamento.
Circuitos fechados de  água, caso existam.

Observações:
As vazões devem ser apresentadas, obrigatoriamente, em metros cúbicos por dia, ou em litros por segundo.
Apresentar o balanço material de  água em fluxograma.

2.6  CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS EFLUENTES

Para todos os efluentes deverão ser, obrigatoriamente, efetuadas análises laboratoriais para os seguintes parâmetros: Demanda Bioquímica de Oxigeno (DBO), Demanda Química de Oxigênio, pH, temperatura, óleos e graxas, sulfato, sulfeto, cianeto, resíduo total, resíduo sedimentável, resíduo volátil, resíduo fixo, resíduo filtrável, resíduo não filtrável. Estes parâmetros, deverão ser apresentados em boletins de análises dos laboratórios.

Além dos parâmetros acima citados, deverão ser analisados outros parâmetros supostamente existentes nos efluentes, com base no levantamento realizado no item de "Informações sobre o Processo de Produção".

Indicar para cada despejo
A quantidade e o tipo de amostras retiradas.
Ponto de amostragem em croqui.

Utilizar como técnica de amostragem, preservação e análise a última edição do Standard Methods, citando no Relatório a metodologia utilizada para cada parâmetro amostrado e a edição utilizada.

Fornecer para as análises laboratoriais: o nome do laboratório e o número do seu Certificado de Anotação de Função Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Química (CRQ).

Apresentar os boletins de análises de cada ponto amostrado.
Observações.
Fornecer as características físico-químicas para as misturas de efluentes, quando não for possível a amostragem isolada.
Para linhas de efluentes com características que possibilitem tratamento conjunto, não é necessário apresentar as características físico-químicas para cada despejo isoladamente.
Para as linhas de efluentes com características físico-químicas constantes, apresentar justificativa do fato baseando-se nos processos e operação.
Para despejos com características físico-químicas variáveis, fornecer a faixa de variáveis, fornecer a faixa de variação dos valores máximo, médio e mínimo. A amostragem deve cobrir o ciclo completo do processo e o planejamento deve considerar as variações de vazão e de concentração dos efluentes.
Fornecer os valores reais apresentados nos efluentes. Valores prováveis serão aceitos para empresas em processo de implantação.
Empresas em fase de implantação deverão fornecer os valores prováveis dos efluentes baseando-se em despejos de  empresas similares.
Informações sobre a disposição final dos despejos Informar, para cada efluente doméstico, não doméstico e  águas pluviais, a disposição final atual: infiltração, lançamento em corpo d'água ou lançamento em rede pública de esgotos.
Descrição, justificativa e avaliação de eficiência do pré-tratamento.
Descrição dos sistemas de tratamento existentes ou a serem implantados, devem ser descritos, inclusive com fluxograma, onde constem todos os processos e operações empregadas.
Justificativa dos sistemas de tratamento. Os processos de tratamento deverão ser justificados, de  preferência com a apresentação de análises laboratoriais para controle da eficiência do sistema adotado.
Para as indústrias relacionadas como Categorias Industriais Perigosas, relacionadas abaixo:
Produtos Metalúrgicos.
Ferro e aço.
Utensílios domésticos.
Galvanoplastia.
Bronze e latão.
Químicos.
Elementos e compostos químicos.
Polietileno e poliestireno.
Inseticidas e germicidas.
Refinarias.
Produtos farmacêuticos.
Deverão ser apresentados os estudos complementares específicos com a descrição e comentários dos resultados.
Características físico-químicas dos efluentes finais Apresentar as características físico-químicas dos efluentes finais de cada sistema de tratamento.
Observação:
Características dos efluentes finais após o pré-tratamento devem se adequar as condições estabelecidas pela legislação para lançamento em sistemas " de esgotos.

OBRIGAÇÕES DA SABESP

Existindo captação própria de  Água no estabelecimento, cabe a SABESP a instalação de hidrômetro, além da manutenção posterior do equipamento.
Após a realização desta etapa, cabe à SABESP proceder  a ligação do estabelecimento ao sistema público de esgotos.
Realizar auditorias nas empresas após a ligação do estabelecimento ao sistema público de esgotos.

2.8 OBRIGAÇÕES DA EMPRESA SOLICITANTE APÓS A CONEXÃO DO ESTABELECIMENTO AO SISTEMA PÚBLICO DE ESGOTOS

A empresa solicitante se compromete a lançar no sistema público de esgotos todos os efluentes líquidos domésticos e não domésticos.
Manter as características dos efluentes a serem lançados no sistema público de esgotos da SABESP de acordo com os parâmetros, exigências e condições contidas no Art. 19A do Regulamento aprovado pelo Decreto 8458/ 76, com redação dada pelo Art. 4º do Decreto Estadual 15425/80 ou legislação que venha a substitui-lo.
Providenciar, quando solicitado pela SABESP, o enquadramento dos efluentes nas condições requeridas para o sistema público de esgotos.
Facilitar à  SABESP a instalação de hidrômetros com o objetivo de evitar qualquer dano, exceto defeitos de fabricação e os decorrentes do uso normal.
Preservar os hidrômetros com o objetivo de evitar qualquer dano, exceto defeitos de fabricação e os decorrentes do uso normal.
Informar à  SABESP, caso venham a ser utilizados quaisquer fontes de abastecimento próprio de  água.
Permitir a entrada de representantes devidamente autorizados pela SABESP para examinar, inspecionar e testar, tantas vezes quantas forem necessárias, quaisquer instalações e dispositivos instalados referentes aos efluentes não domésticos, coletar e amostrar os referidos efluentes.
Manter em livre acesso as câmaras de inspeção ou poço de visita, permitindo que representantes da SABESP possam coletar amostras, a qualquer tempo, dos efluentes provenientes do referido estabelecimento.
Realizar o controle de qualidade dos efluentes através do  automonitoramento, nas condições e periodicidade estabelecidas pela  SABESP.
2.9  AUTOCARACTERIZAÇÃO DE EMPRESAS PERTENCENTES AO  GRUPO DE  CATEGORIAS INDÚSTRIAS PERIGOSAS

Determinadas categorias industriais geram efluentes contendo poluentes  que, sem pré-tratamento adequado, podem comprometer o sistema público de esgotos, tomando imprescindível uma autocaracterização  mais rigorosa, através de estudos complementares específicos, a saber:

Ensaios de Tratabilidade.
Explosividade.
Inflamabilidade.
Corrosividade .
Cromatografia e especfotometria de massa.

3 – ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O ESTÁGIO
Às atividades no período de estágio podem ser divididas basicamente  dois tipos:
            Serviço externo: São aqueles executados no campo, ou seja, em visitas técnicas às industrias, como preenchimento do relatório de caracterização, visita na rede coletora de esgotos da zona leste da cidade de São Paulo, para verificação de manutenção preventiva.
Serviço Interno: Estudo dos boletins de Análise de efluentes de indústrias que devem estar dentro dos parâmetros do artigo 19A, e emissão da carta correspondendo a autorização para que a empresa efetue seus despejos nas estações de tratamento de esgotos.



4 - CONCLUSÕES


Podemos concluir, que o Programa de recebimento de efluentes não domésticos (PREND) é essencial para a despoluição do Rio Tietê tratando-se de um trabalho de cuidados ambientais.
O engenheiro químico em avaliar as condições do efluente  e de seu despejo é fundamental não só para poder entender processos bem como para sugerir melhorias as indústrias, para o monitoramento da rede coletora.
Podemos verificar também a importância do tratamento de  efluentes antes de efetuar qualquer despejo, não só no aspecto ambiental mas também no aspecto econômico,  evitando problemas com  SABESP e a CETESB.
O trabalho do estagiário no  PREND, foi  o de vistoriar quando necessário, juntamente com os técnicos da empresa às condições de despejo da mesma  preenchendo o relatório de visita através do qual o engenheiro é informando das condições de recebimento do efluente.
5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIMA, N. E.,  Programa de Recebimento de Efluentes Não Domésticos;  2º Ed. São Paulo, Imprensa do Estado, 1996.

2. PERRY, J. H. Standard Methods Determination of Water and Wastewater;  5º  Ed. New York: Dover Publications, 1997.

Anexo  1


Artigo . 19A





           
Art. 19-A, Os efluentes lançados de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados em sistema de esgotos, providos de tratamento com capacidade e de tipo adequado, conforme previsto no õ 4ø deste artigo se obedecer nas seguintes condições:
            I - pH entre 6.O (seis inteiros) e 10.O (dez inteiros);
            II - temperatura inferior a 4ºC (quarenta graus Celsius);
            III - materiais sedimentáveis até 2O mL/L (vinte mililitros por litro) em teste de 1 hora em cone Imhoff,
            IV - ausência de óleo e graxas visíveis e concentração máxima de 15O ml/1 (cento e cinqüenta miligramas por litro) de su6st
Art. 19-A, Os efluentes lançados de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados em sistema de esgotos, providos de tratamento com capacidade e de tipo adequado, conforme previsto no item 4 deste artigo se obedecer nas seguintes condições:
            I - pH entre 6,0 (seis inteiros) e 10,0 (dez inteiros);
            II - temperatura inferior a 4ºC (quarenta graus Celsius);
            III - materiais sedimentáveis até 2O mL/L (vinte mililitros por litro) em teste de 1 hora em cone Imhoff,
            IV - ausência de óleo e graxas visíveis e concentração máxima de 150 ml/1 (cento e cinqüenta miligramas por litro) de su6stƒncias solúveis em hexano;
            V - ausência de solventes, gasolina. óleos leves e substâncias explosivas ou
inflamáveis em geral;
            VI ausência de despejos que causem ou possam causar obstrução das
canalizações ou qualquer interferência na operação do sistema de esgotos;
      IIV -  ausência de qualquer substância em concentrações potencialmente tóxicas a processos biológicos de tratamento de esgotos;

      VIII - concentrações máximas dos seguintes elementos, conjuntos de elementos ou substâncias:
arsênico, cádmio. chumbo, cromo hexavalente, merceeiro, prata e selênio - 1.5 mg/1 (uma e meia miligrama por litro) de cada elemento sujeitas ainda restrição da alínea "e" deste inciso;
b) cromo total e zinco 5,0 mg/1 (cinco miligramas por litro) sujeita ainda restrição da alínea "e" deste inciso;
estanho - 4.0 mg/1 (quatro miligramas por litro) sujeita ainda a restrição da alínea "e" deste inciso;
níquel - 2,0 mg/1 (dois miligramas por litro) sujeita ainda a restrição da alínea .'e" deste inciso;
todos os elementos constantes das alíneas "a" e "d" deste inciso, excetuando o cromo hexavalente - total de 5,0 mg/L (cinco miligramas por litro);
cianeto – 0,2 mg/L (dois d‚cimos de miligramas por litro);
fenol - 5,0 mg/L (cinco miligramas por litro);
ferro solúvel - (Fe+2) - 15,0 mg/L (quinze miligramas por litro);
fluoreto - 10,0 mg/L (dez miligramas por litro);
sulfeto - 1,0 mg/L (um miligrama por litro)
sulfato - 1000 mg/L (mil miligramas por litro)
IX - regime de lançamento continuo de 24 (vinte e quatro) horas por dia, com vazão máxima de até 1,5 (uma vez e meia a vazão diária);
X - ausência de águas pluviais em qualquer quantidade, Parágrafo 1º -  desde que não seja afetado o bom funcionamento dos elementos do sistema de esgotos, a entidade responsável pela sua operação poder , em casos específicos. admitir a alteração dos valores fixados nos incisos IV e VIII, deste artigo, devendo comunicar tal fato CETESB,
Parágrafo 2º- Se a concentração de qualquer elemento ou substância puder atingir valores prejudiciais ao bom funcionamento do sistema … entidade responsável por sua operação ser  facultado, em caso específico reduzir os limites fixados nos incisos IV e VIII deste artigo, bem como estabelecer concentrações máximas de outras substâncias potencialmente prejudiciais, devendo comunicar tal fato CETESB,
Se o lançamento dos efluentes se der em sistema público de esgotos desprovido de tratamento com capacidade e de tipos adequados, serão aplicáveis os padrões de emissão previstos no artigo 18 e nos incisos VI e VIII "i" e "l" e X, deste artigo, e ainda, nas normas decorrentes deste regulamento.
Parágrafo 4.º - Para efeito de aplicação do disposto neste artigo, considera-se o sistema público de esgotos provido de tratamento com capacidade e de tipo adequados quando a critério da CETESB tal tratamento atender as finalidades pretendidas, ou existir plano e programa de obras sejam  aprovados pelo Governo Federal ou Estadual.

Eduardo Fulasi Natali – 
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